A entrada de Polónio para se despedir do filho interrompe a conversa dos dois irmãos. O pai adverte-o para se apressar e correr para o seu navio, pois já está atrasado, nas acaba por o atrasar ainda mais, dando-lhe inúmeros conselhos sobre como se comportar com integridade e patriotismo. Assim, diz-lhe que deve conservar os seus pensamentos para si; que deve evitar agir de forma precipitada; que deve fazer amigos, mas confiar apenas naqueles que provarem a sua lealdade; que deve evitar envolver-se em disputas, mas lutar corajosamente se for necessário; que deve ouvir mais do que falar; que deve vestir-se bem, mas não de forma espalhafatosa; que deve abster-se de pedir emprestado ou emprestar dinheiro; e, finalmente, que deve manter-se fiel a si mesmo e aos seus princípios.
Laertes despede-se novamente de Ofélia e do pai e parte, recordando a irmã dos seus conselhos. A sós com a filha, Polónio pergunta-lhe o que conversou com o irmão e ela responde-lhe que tinha a ver com Hamlet. O pai diz-lhe que, de facto, tem notado que Hamlet e Ofélia têm passado muito tempo juntos ultimamente e pede-lhe que lhe revele a natureza do seu relacionamento. A jovem responde-lhe que Hamlet lhe diz amá-la, o que leva Polónio a ecoar os conselhos de Laertes, mostrando-se muito cético relativamente às reais intenções do príncipe. Ofélia insiste na sinceridade de Hamlet, contudo o pai adverte-a de que aquele é muito jovem e a enganou no seu amor por ela e, por isso, deveria rejeitar o seu afeto. Ofélia promete obedecer ao pai e afastar-se do príncipe.
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