Maxim Palenlo |
segunda-feira, 16 de maio de 2022
domingo, 15 de maio de 2022
Resumo do capítulo II de Amor de Perdição
Simão era um adepto dos ideais da Revolução Francesa, o que assumia com orgulho. Em consonância, defendia uma revolução pelas armas em Portugal, o que afastou alguns dos seus companheiros e o levou ao cárcere académico durante seis meses. Deste modo, reprovou o ano letivo, e o pai repeliu-o da sua presença.
Porém, Simão mudou radicalmente
quando conheceu Teresa Albuquerque, que viu pela primeira vez da janela do seu
quarto. Tratava-se de uma «menina de quinze anos, rica herdeira,
regularmente bonita e bem-nascida», filha de Tadeu de Albuquerque, inimigo
figadal de Domingos Botelho, devido a questões judiciais, e o seu ódio aumentou
quando o filho do juiz feriu dois criados seus no incidente da fonte.
Teresa e Simão apaixonaram-se e
faziam planos de vida em comum. Todavia, um dia, Tadeu surpreendeu Teresa e
Simão namorando à janela e arrancou-a violentamente daí. Ao ouvir os gemidos da
sua amada, Simão ficou muito perturbado e passou a noite pensando em vingança.
Quando amanheceu, decidiu voltar a Coimbra e lá esperar notícias de Teresa, que
lhe escreveu, informando-o da ameaça de seu pai de a encerrar num convento.
Apesar da ameaça, a jovem mantém-se firma no seu amor por Simão e disposta a
tudo suportar em seu nome.
Resumo do capítulo I de Amor de Perdição
O capítulo abre com o retrato caricaturado de Domingos Botelho, um fidalgo de província, avô de Camilo Castelo Branco: em 1779, era juiz em Cascais; por ser pouco inteligente, deram-lhe a alcunha de «Brocas», a qual sugere a sua rudeza; apesar de ser feio, não possuir grandes virtudes e ter pouca fortuna, tinha a simpatia da rainha D. Maria, de quem recebia uma pensão; frequentava o paço, onde conheceu D. Rita Castelo Branco, uma bela com quem casou; pouco depois, foi transferido para Vila Real.
Pelo contrário, D. Rita Preciosa era
uma mulher bonita. Além disso, era altiva e desdenhava qualquer fidalgo da
província, de onde era originário o seu marido, Domingos Botelho, que se
esforçava para lhe agradar. Após a mudança para Vila Real, D. Rita tinha
saudades da corte e mostrava frequentemente o seu desagradado com a vida de
casada longe do Paço. Assim sendo, a senhora vivia infeliz, pois desagradava-lhe
o ambiente e a vida na província e as condições que o marido lhe proporcionava.
Este, por sua vez, vivia angustiado com a sua feiura, sentimento que se
acentuava pelos ciúmes que tinha dela e da sua beleza. Quando foi transferido
para Lamego, o facto desagradou de tal modo à esposa que esta ameaçou ir com os
filhos [do matrimónio nasceram cinco, um dos quais era Simão, o segundo] para
Lisboa.
Em 1801, Domingos Botelho foi
nomeado corregedor em Viseu, pelo que a família teve de se mudar para essa
cidade. Nesta época, Simão tem 15 anos e estuda em Coimbra – de onde regressou
com os exames feitos, o que deixou o pai satisfeito –, assim como Manuel, o
irmão mais velho, que se queixa a Domingos de não poder coabitar com Simão, por
causa do «génio sanguinário» deste e decide ir para Bragança para se
alistar no exército como cadete.
Simão é um jovem forte, fisicamente
parecido com D. Rita, com propensão para distúrbios, o que desagradava
naturalmente aos pais. Certo dia, de férias em Viseu, envolveu-se numa briga
numa fonte, durante a qual espancou uns criados com tanta violência que causou
pânico na população e levou a mãe a enviá-lo às escondidas de volta para
Coimbra, onde ficou a aguardar o perdão do pai.
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Resumo da Introdução de Amor de Perdição
De seguida, o narrador comove-se com o sofrimento do condenado, jovem de apenas 18 anos, e com o motivo que o levou ao cárcere: o amor puro, inocente e jovem, que o levou à perdição. De facto, Simão é o protagonista de uma história de amor, que o narrador resume na seguinte frase: «Amou, perdeu-se e morreu amando». Em tom coloquial, dirige-se especialmente às leitoras [o narratário]. Porquê a elas? Porque, enquanto pertencentes ao género feminino, se comoverão, certamente, com a história do jovem e sentirão compaixão pelo seu caso, que, na sua visão, será injusto. Nesta sequência, dá a conhecer ao leitor o ódio e a indignação que sentiu quando tomou conhecimento da história de Simão, vítima da injustiça, dos ódios pessoais e da insensibilidade dos homens.
segunda-feira, 9 de maio de 2022
Parada do Dia da Vitória em Moscovo
Análise do poema «Fonte», de Herberto Hélder
- Estella Freire
- Ligação
domingo, 8 de maio de 2022
Origem da palavra «gravata»
O professor Marco Neves, neste post, explica-nos a sua origem, numa viagem que começa na Croácia e termina em Portuga, passando pela França.