O romance abre
com o diálogo entre Germa e o seu primo Bernardo Sanches sobre a casa onde se
encontram e a sua transmissão de geração em geração. Mas depressa Germa já
quase não o escuta porque "(...) subitamente o ambiente ficara repleto
doutra presença viva, intensa, familiar, e que aquela sala, onde pairava um
cheiro de priogana e de maçã, se enchia de uma expressão humana e calorosa,
como quando alguém regressa e pousa o olhar nos antigos lugares onde vivem, e o
seu coração derrama à sua volta uma vigilante evocação." (p. 9)
É esta evocação que vai dar lugar à
narração. Entre o início da evocação e fim do universo evocado passam-se cem
anos. Toda a narrativa é formalmente apresentada como uma longa analepse na
memória de Germa.segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
Sem comentários :
Enviar um comentário