sábado, 23 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Senhores professores, tenham vergonha!
Começou a dança dos exames. Muitos... Poucos... Causam «stress» nas crianças... São desnecessários... E por aí fora... A sua calendarização para o mês de maio é uma estupidez incompreensível, interrompe as aulas, apressa a lecionação para cumprimento de programas, etc., etc., etc.
Sabe-se tudo isto, discutido ano após ano.
O que «não se sabe» e é igualmente incompreensível é a quantidade de atestados médicos que chovem nas escolas nesta época do ano, «metidos» pelos professores para não terem a maçada de corrigir as provas de exames nacionais. São doenças sazonais e anuais de um rigor e precisão apreciáveis.
É uma vergonha para os próprios, para as direções escolares, que assobiam para o lado, para os médicos que colaboram nesta patranha. É uma vergonha e falta de caráter, que nem o facto de a correção não ser paga, como já sucedeu, serve como argumentário de defesa.
Sabe-se tudo isto, discutido ano após ano.
O que «não se sabe» e é igualmente incompreensível é a quantidade de atestados médicos que chovem nas escolas nesta época do ano, «metidos» pelos professores para não terem a maçada de corrigir as provas de exames nacionais. São doenças sazonais e anuais de um rigor e precisão apreciáveis.
É uma vergonha para os próprios, para as direções escolares, que assobiam para o lado, para os médicos que colaboram nesta patranha. É uma vergonha e falta de caráter, que nem o facto de a correção não ser paga, como já sucedeu, serve como argumentário de defesa.
A manipulação nos exames nacionais
«O presidente do Conselho Científico (CC) do
Instituto de Avaliação Educativa (Iave), João Paulo Leal, disse [...] que o atual
Ministério da Educação e Ciência (MEC) tem feito “a encomenda dos exames
nacionais”, [...] com a indicação de que se deve “manter a estabilidade nos
resultados” dos alunos “em relação aos anos anteriores, porque socialmente é
difícil de explicar que as notas tenham grandes variações”.»
«Na sua intervenção, Leal [...] explicitou que
aquele organismo “tem feito os exames escolhendo os itens de maneira a que se
repliquem as notas dos exames dos anos anteriores”.»
«Na conferência, [João Paulo Leal] deixou claro
que se podem promover resultados, em média, mais altos ou mais baixos,
alterando, simplesmente, as cotações dos vários itens ou, então, uma ou duas
questões em todo o exame. Apontou como exemplo, duas perguntas de gramática
muito semelhantes para não especialistas, mas que têm variações de acerto que
caem de 12% para 71%, consoante se pede um verbo na negativa ou no condicional.
Da mesma forma, a Matemática, indicou duas questões similares que podem ter
resultados díspares, de 80% ou 40%, conforme a resposta implica um raciocínio
ou dois raciocínios articulados, explicou.»
«“Hoje temos um historial de cinco mil itens a
Português, por exemplo. Se quero que haja notas altas é muito fácil. Pego numa
ou em duas perguntas, substituo-as por outras, aparentemente semelhantes, e a
minha expectativa em relação aos resultados dá um salto de cinco valores”,
sublinhou.»
«Disse, ainda, pensar que “não é segredo para
ninguém que as equipas do Iave que realizam os exames fazem uma estimativa de
que resultados, em média, cada exame vai ter”: “Com uma diferença de mais ou
menos um valor em vinte, acertam em 95% dos casos”, disse, sublinhando que
aquelas equipas “conseguem fazer um exame para a nota que querem”.»
Sem comentários...
Via oestadodaeducação.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Nuno Crato igual a si próprio
Alunos surdos tinham de fazer o exame de inglês que incluída ouvir CD.
O momento de humor protagonizado pela estrutura suposta e alegadamente comandada por Nuno Crato está descrito aqui. »»»
segunda-feira, 18 de maio de 2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Queda de nave russa
Acompanhar aqui: »»».
quinta-feira, 7 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Queima das Fitas - Coimbra 2015 - Cartaz
terça-feira, 21 de abril de 2015
A mentira descarada ou ir além da Troika
Os cortes efetuados por Passos Coelhos e seus esbirros nas áreas da Saúde e da Educação têm sido dos maiores no Orçamento de Estado, argumentando com o despesismo, etc.
Ontem, no seu programa semanal da TVI 24, Medina Carreira apresentou uns dados interessas sobre a despesa dos ministérios acima referidos em percentagem do PIB no que às despesas sociais diz respeito.
Os dados projetados foram estes:
- Saúde: 5, 7
- Educação: 5
E atenção que os elementos se referem ao ano de 2010. De lá para cá, os cortes fizeram baixar ainda mais a orçamentação dos dois ministérios.
Sr. PM e sr. MEC, continuem a cortar nestas áreas até chegarmos a 0. "Valete, fratres"!
sábado, 18 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
"When a man loves a woman", Percy Sledge
(25/11/1941 - 14/04/2015)
sexta-feira, 10 de abril de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
Paulo Guinote e o fim do nosso 'Umbigo'
Nos últimos nove anos, o espaço de que era autor marcou a Educação portuguesa.
Fui um dos seus leitores assíduos desde 2007. Concordei, discordei. Polémico, escreveu sempre o que pensava. Marcou o setor (sector) e não deixou ninguém indiferente. Condicionou a ação de sindicatos, de governantes, de professores, de ministros... Era leitura assídua de jornalistas.
Tudo tem um princípio e um fim. É uma lei da vida, mas nem isso faz com que o fim seja mais fácil de encaixar. Manter vivo aquele espaço, com opinião, com argumentação coerente e lógica, com estudo aprofundado e sustentado dos assuntos... tudo isso ocupa tempo e cansa imenso.
Mas o que mais doi ao ler o testemunho do próprio ao Público é isto: “A certa altura comecei a sentir que os professores descarregavam a sua frustração nos comentários que escreviam no Umbigo e noutros blogues e que nas escolas não intervinham”.
Deixou um vazio.
Paulo Guinote: A Educação do Meu Umbigo.
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