Tema: a
morte de Quina.
1. A mudança operada em
Custódio: comparação organizada em função da relação entre dois eixos
temporais:
ANTES
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DEPOIS
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. Ausências de casa.
. Membro de bandos. . Noitadas. . Relação crispada com
Libória. . Indiferença pelo trabalho. . Inoperante. . Inconsciência pelos valores materiais. ↓
quadro
de anormalidade
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. Discurso de reiterada presença no quarto de Quina ou noutro
lugar da casa.
. Permissibilidade manhosa. . Cúmplices jogos de cartas. . Zeloso administrador. . Multiplicação do pequeno
trabalho. . Consciência da propriedade. ↓
quadro
de repentina lucidez
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2. Pressão de Custódio sobre
Quina, condicionado pela noção de
perda:
. sucessão de elocuções:
- “Gosta de mim?”;
- “Ajude-me”;
- “Esta casa, esta casa”;
- “Vossemecê não me deixa tudo?”;
- “Deixe-me tudo”;
- “É a minha mãezinha, a minha
pomba branca, e vai-me vender ao mundo. Tenha dó de mim.”
As falas de
Custódio em discurso direto exteriorizam uma linha de patético que o desregrado
dos gestos ilustra e sublinha.
3. Noção de propriedade (pág. 220) – ver definição de outros capítulos: “… aquela casa
não era sequer a ela, Quina, que pertencia. Era a um nome, a uma raça…” (pág.
230).
4. Morte de Quina ao amanhecer.
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