Na manhã seguinte, Tétis entrega a nova armadura de Aquiles, incentiva-o e promete-lhe que cuidará do corpo de Pátroclo, evitando que apodreça. De seguida, reúne os seus Mirmidões e reúne-se ao resto do exército grego. Aquiles e Agamémnon reconciliam-se e este entrega-lhe as ofertas que havia prometido, caso regressasse à batalha, incluindo a devolução de Briseida.
Contudo, Aquiles parece indiferente
aos presentes, pois o seu foco está totalmente orientado para o regresso
imediato à guerra. Ulisses acalma-o e convence-o a deixar que, antes, as tropas
se alimentem, porém o filho deTétis recusa-se a comer até cumprir a promessa de
matar Heitor. Apesar disso, Atenas abastece-o para a batalha, fornecendo-lhe
ambrósia e néctar, a comida e bebida dos deuses. Enquanto os soldados se
alimentam, permanece sentado em luto por Pátroclo. Depois veste a sua nova
armadura e sobe para a sua carruagem, castigando os seus cavalos por terem
abandonado o seu amigo no campo de batalha para morrer. Um dos cavalos
responde-lhe que foi um deus que deixou Pátroclo morrer e que a mesma sorte lhe
está destinada. Aquiles, porém, não se comove, pois tem plena consciência do
seu destino e de que, ao entrar na batalha para vingar a morte do seu amigo,
está a selar o seu destino.
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