quinta-feira, 17 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
Questionário SERMÃO - Cap. I
1. A frase «Vos estis sal terrae» («Vós sois o sal
da terra»), transcrita da Bíblia, mais concretamente do Evangelho de S. Mateus,
capítulo V, versículo 13, constitui o chamado conceito predicável, a partir do qual se desenvolverá o Sermão.
3.3. Em determinado passo do capítulo, o autor do texto recorre a diversas interrogações. Aponte a intencionalidade do pregador ao colocar essas questões.
1.1. Observe a frase «Vós sois o sal
da terra».
1.1.1.
Identifique
os referentes do pronome pessoal «vós».
Resposta: Os referentes do pronome pessoal «vós»
referem-se aos pregadores que
estavam a escutar Cristo.
1.1.2. Refira a
subclasse a que pertence o verbo usado.
Resposta: O
verbo usado encontra-se no Presente.
1.1.3. Identifique a
função sintática desempenhada pelo constituinte «o sal da terra».
Resposta: A função sintática é o complemento
direto.
1.1.4. Indique por
palavras suas a relação de sentido entre o constituinte com a função de sujeito
e o constituinte referido em 1.1.3.
1.1.5. Identifique o que
representa o «sal».
Resposta: O «sal» representa a palavra de Cristo.
1.1.6. Indique, agora, o
que representa o elemento «terra».
Resposta: A «terra» representa o planeta Terra, todo o mundo onde se
prega a palavra de Cristo.
1.1.7 Sabendo que «predicar» significa atribuir
propriedades a entidades ou situações ou estabelecer relações entre entidades
ou situações, explique em que medida a frase de 1.1. representa um conceito
predicável.
Resposta: A frase de 1.1. representa um conceito
predicável porque para além da
relação que eu referi em cima também se pode relacionar com os adubos que se
colocam na terra para esta ficar própria para semear.
1.2.
Por
que motivo é atribuída por Cristo a propriedade «sal da terra» aos referentes do pronome pessoal «vós».
Resposta: O
motivo é porque são estes que
levam a palavra de Cristo até vários povos e a pronunciam.
1.3.
Relacione
a função do sal com a função das entidades referidas por «vós».
Resposta: Porque o sal serve para impedir a corrupção e o
que os pregadores fazem é tentar fazer o mesmo defendendo a palavra de Cristo.
1.4. Como avalia o padre António
Vieira o sucesso dessas entidades no desempenho da sua função?
1.5. Enuncie o
problema levantado pelo padre Vieira.
Resposta: O
problema que o padre Vieira levanta é os pregadores não proferirem corretamente
a palavra de Cristo.
1.5.1. Identifique e classifique o
vocábulo que introduz esse problema.
1.6. Refira as duas
hipóteses gerais apresentadas como causas possíveis do problema.
Resposta: As duas hipoteses gerais apresentadas
como causas possíveis do problema são porque o sal não salga e porque a terra
não se deixa salgar.
1.6.1. Identifique os
elementos linguísticos que as introduzem como causa do problema e as apresentam
como duas alternativas.
1.7. Enumere os
motivos que poderão ter conduzido à primeira causa e os que poderão ter conduzido
à segunda.
Resposta: Os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; os
pregadores dizem uma coisa e fazem outra; os pregadores pregam-se a si mesmos e
não a Cristo são os motivos que poderão ter conduzido á primeira causa. Os
ouvintes não querem receber a verdadeira doutrina; Os ouvintes querem imitar o
que os pregadores fazem e não o que eles dizem; Os ouvintes querem servir os
seus apetites em vez de servir a Cristo e estes são os motivos que poderão ter
conduzido à segunda. Mas o primeiro motivo
é o sal não salgar, e o segundo é a terra não se deixar salgar.
2. O segundo parágrafo inicia-se com uma premissa e, com
base nela, o padre António Vieira coloca uma pergunta.
2.1. Enuncie a premissa.
2.2. Parafraseie a pergunta.
2.3. Identifique a
parte do problema para o qual é proposta, neste parágrafo, uma solução e refira
a solução proposta, bem como a finalidade da adoção de tal proposta.
Resposta: A
parte do problema para o qual é proposta, neste parágrafo, uma solução tem a
ver com o facto de os pregadores não pregarem a verdadeira doutrina e pregarem
a si e não a Cristo.
2.3.1. O problema e a finalidade da
solução proposta estão representados por duas orações subordinadas adverbiais
que ocorrem na mesma frase. Classifique-as.
Resposta: É a
oração subordinada Consecutiva e final.
2.3.2. Qual é o tipo de argumento
usado para sustentar essa proposta? Justifique a sua resposta.
3. Para fundamentar o
que se há de fazer à terra que se não deixa salgar (isto é, aos ouvintes que
não querem seguir os ensinamentos da verdadeira doutrina), o padre António
Vieira recorre ao exemplo de Santo António.
3.1. Indique a razão por que o padre
Vieira convoca a figura de Santo António.
Resposta: Porque Santo António criou uma resolução para o
grande problema português.
3.2. Relate o episódio ocorrido com o
santo e que justifica o título deste sermão.
Resposta: Santo António não obtinha resultados da sua pregação e os homens até o
quiseram matar, em vez de desistir resolveu pregar aos peixes.
3.3. Em determinado passo do capítulo, o autor do texto recorre a diversas interrogações. Aponte a intencionalidade do pregador ao colocar essas questões.
Resposta: O autor coloca essas questões para tentar
arranjar soluções para Santo António.
3.4. Aponte a decisão
tomada pelo padre Vieira.
Resposta: Padre António Viera, sem obter resultados, a terra continuava corrupta,
resolvendo igualmente pregar aos peixes, seguido o exemplo de Santo António.
3.4.1. Refira três
argumentos apresentados pelo pregador que justificam essa atitude.
Resposta: De Santo António ter os pés descalços e não poder
protestar, o facto de não ter pregado nada da terra e de não os ter sacudido.
3.5. O primeiro
capítulo termina com uma invocação e com a expressão de um desejo.
3.5.1. Indique o destinatário da
invocação e a sua intencionalidade.
Resposta: O destinatário dessa invocação é
Maria.
Sónia S.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Questionário SERMÃO - Cap. I
1. A frase «Vos estis sal
terrae» («Vós sois o sal da terra»), transcrita da Bíblia, mais
concretamente do Evangelho de S. Mateus, capítulo V, versículo 13, constitui o
chamado conceito predicável, a partir do qual se desenvolverá o Sermão.
1.1. Observe a frase «Vós sois o sal da
terra».
1.1.1. Identifique os referentes do
pronome pessoal «vós».
O pronome
«vós» refere-se aos pregadores que estavam a escutar Cristo.
1.1.2. Refira a subclasse a que pertence
o verbo usado.
O verbo «sois»
encontra-se no presente do indicativo.
1.1.3. Identifique a função sintática
desempenhada pelo constituinte «o sal da terra».
Predicativo do sujeito.
1.1.4. Indique por palavras
suas a relação de sentido entre o constituinte com a função de sujeito e o
constituinte referido em 1.1.3.
Cristo, ao referir estas palavras, está atribuir aos pregadores o
sinónimo sal da Terra, porque são eles que pregam a sua palavra.
1.1.5. Identifique o que representa o «sal».
O sal representa a palavra de Cristo.
1.1.6. Indique, agora, o que
representa o elemento «terra».
O elemento «terra» representa o planeta Terra, todo o mundo onde se
prega a palavra de Cristo.
1.1.7 Sabendo que «predicar» significa atribuir
propriedades a entidades ou situações ou estabelecer relações entre entidades
ou situações, explique em que medida a frase de 1.1. representa um conceito
predicável.
Porque para além da relação que eu referi em cima também se pode
relacionar com os adubos que se colocam na terra para esta ficar própria para
semear.
1.2. Por que motivo é
atribuída por Cristo a propriedade «sal
da terra» aos referentes do pronome pessoal «vós».
Porque são estes que levam a palavra de Cristo até vários povos e a
pronunciam
1.3. Relacione a função do
sal com a função das entidades referidas por «vós».
Porque o sal serve para impedir a corrupção e o que os pregadores
fazem é tentar fazer o mesmo defendendo a palavra de Cristo.
1.4. Como avalia o padre
António Vieira o sucesso dessas entidades no desempenho da sua função?
O sucesso dessas entidades é posto em causa pelo padre António Vieira
como podemos ver na seguinte frase «Ou é porque o sal não salga, e os
pregadores não pregam a verdadeira doutrina».
1.5. Enuncie o problema
levantado pelo padre Vieira.
O problema que o padre Vieira levanta é os pregadores não proferirem
corretamente a palavra de Cristo.
1.5.1. Identifique e classifique o
vocábulo que introduz esse problema.
O vocábulo que
introduz esse problema é «ou é porque o sal não salga»
1.6. Refira as duas
hipóteses gerais apresentadas como causas possíveis do problema.
Duas hipóteses para este problema é o despreze e que os pregadores
sejam metidos debaixo dos pés.
1.6.1. Identifique os
elementos linguísticos que as introduzem como causa do problema e as apresentam
como duas alternativas.
Os elementos linguísticos introdutórios são o «ou» e «;».
1.7. Enumere os motivos que
poderão ter conduzido à primeira causa e os que poderão ter conduzido à
segunda.
O primeiro motivo é o sal não salgar, e o segundo é a terra não se
deixar salgar.
2. O segundo parágrafo
inicia-se com uma premissa e, com base nela, o padre António Vieira coloca uma
pergunta.
2.1. Enuncie a premissa.
A premissa é
«Não é tudo isto verdade? Ainda mal»
2.2. Parafraseie a pergunta.
A pergunta
refere-se a todas as suposições que o padre António fez para responder á
pergunta «qual pode ser a causa desta corrupção?»
2.3. Identifique a parte do
problema para o qual é proposta, neste parágrafo, uma solução e refira a
solução proposta, bem como a finalidade da adoção de tal proposta.
A parte do problema para o qual é proposta, neste parágrafo, uma
solução tem a ver com o facto de os pregadores não pregarem a verdadeira
doutrina e pregarem a si e não a Cristo.
2.3.1. O problema e a
finalidade da solução proposta estão representados por duas orações
subordinadas adverbiais que ocorrem na mesma frase. Classifique-as.
As orações são Consecutiva e final.
2.3.2. Qual é o tipo de
argumento usado para sustentar essa proposta? Justifique a sua resposta.
Argumento de causa e consequência porque ele usa o facto de Cristo não
ter pronunciado a doutrina.
3. Para fundamentar o
que se há de fazer à terra que se não deixa salgar (isto é, aos ouvintes que não querem seguir os ensinamentos
da verdadeira doutrina), o padre António Vieira recorre ao exemplo de Santo
António.
3.1. Indique a razão por que o padre
Vieira convoca a figura de Santo António.
Porque Santo
António criou uma resolução para o grande problema português.
3.2. Relate o episódio ocorrido com o
santo e que justifica o título deste sermão.
Estava Santo
António pregando em Itália na cidade de Arimino, contra os hereges entretanto o
povo vira-se contra ele e quase lhe tiram a vida, então ele mudou o púlpito do
auditório não desistindo da doutrina, seguindo assim para as praias, para os
mares. Até que começa a pregar então ai começam as ondas a ferver, começam os
peixes a concorrer e põem-se todos de cabeça de fora da água ouvindo Santo
António a pregar.
3.3. Em determinado passo
do capítulo, o autor do texto recorre a diversas interrogações. Aponte a
intencionalidade do pregador ao colocar essas questões.
O autor coloca essas questões para tentar arranjar soluções para
Santo António.
3.4. Aponte a decisão
tomada pelo padre Vieira.
Ir até as praias e mares pregar para os peixes
3.4.1. Refira três argumentos
apresentados pelo pregador que justificam essa atitude.
O facto de Santo António ter os pés descalços e não poder protestar,
o facto de não ter pregado nada da terra e de não os ter sacudido.
3.5. O primeiro capítulo
termina com uma invocação e com a expressão de um desejo.
3.5.1. Indique o destinatário da
invocação e a sua intencionalidade.
O destinatário dessa
invocação é Maria, «Domina maris»,
Senhora do mar.Questionário SERMÃO - Texto Introdutório
1.
A nota apresentada no início do sermão fornece alguns
dados pertinentes sobre o contexto extralinguístico em que foi proferido e
sobre o próprio texto.
Resposta: Uma alegoria é figura literária que permite
representar uma ideia abstrata através de outras formas, podendo estas ser formas
humanas, animais ou objetos. Por exemplo, a imagem de uma caveira com dois
ossos cruzados é uma alegoria à pirataria. Outro exemplo é uma imagem de uma mulher cega com uma balança.
Esta representa a justiça.
1.1. Indique o lugar e a data em que foi proferido
o Sermão.
Resposta: O sermão foi proferido na catedral
de S. Luís que fica em Maranhão (no Brasil), no ano de 1654.
1.2. Recorde as informações que recolheu sobre a vida
e a obra do Padre António Vieira e indique o motivo por que se encontrava nesse
local nessa data.
Resposta: O
Padre António Vieira tinha acabado de regressar a Portugal quando foi
denunciado à Inquisição pela primeira vez. Mais tarde é-lhe pedido que regresse
ao Brasil (1652).
1.3. De acordo com a nota, qual era a reação à
«doutrina» que o Padre António Vieira pregava?
Resposta: De
acordo com a nota a reação à doutrina pregada pelo Padre António Vieira
referia-se ao bem espiritual do Homem. Esta era entendida através das alegorias
presentes no Sermão.
1.3.1. Os ensinamentos da referida doutrina eram
relevantes em duas vertentes da vida do homem. Identifique-as.
Resposta: As vertentes relevantes eram a
vertente espiritual e a vertente cultural do Homem.
1.4. Transcreva o adjetivo usado para qualificar
o Sermão e mencione a sua subclasse.
Resposta: O
adjetivo usado para classificar o Sermão é o adjetivo “alegórico” de subclasse
qualificativo.
1.4.1. O adjetivo referido remete para a figura de
retórica «alegoria». Apresente uma definição deste recurso estilístico e um
exemplo.
Liliana L.
Questionário SERMÃO - Texto Introdutório
1.1. O sermão foi
proferido na Cidade de S.Luís do Maranhão no ano de 1654.
1.4.1. A alegoria
é uma figura de estilo apoiada na analogia, que
são geralmente metáforas. A alegoria conclui uma comparação alargada entre uma
realidade concreta e animada, que é mostrada ao leitor com o objetivo de
clarificar uma entidade abstrata.
1.2. Encontrava-se ali
naquele local e naquela data porque os índios eram oprimidos e ele falava aos
colonos, ás autoridades portuguesas, aos religiosos de outras ordens, sobre a
justiça e sobre a liberdade dos índios. Mas ninguem apoiava a acção do Padre
António Vieira, em vez disso contrariavam – a.
1.3. As pessoas
perseguiam a doutrina que ele pregava, contrariavam-a, não a aceitavam e
estavam fartos de o ouvir.
1.3.1. As duas
vertentes da vida do homem em que os ensinamentos na referida doutrina eram
relevantes são o bem espiritual e temporal.
1.4. O adjetivo usado
para qualificar o Sermão é “alegórico” , e a sua subclasse é adjetivos relacionais.
Solange T.
Questionário SERMÃO - Texto Introdutório
1.1. O sermão foi proferido em São luis de Maranhão no Brasil no ano de 1654.
. 1.2. O padre estava la porque tinha sido expulso de Portugal e estava em luta contra os colonos.
1.3. De acordo com a nota a reação á doutrina era o ao bem espiritual, e temporal daquela terra.
1.3.1.
1.4.1.
O adjetivo referido remete para a figura de retórica «alegoria».
Apresente uma definição deste recurso estilístico e um exemplo.
È uma figura de linguagem, mais especificamente de uso retórico.
Daniela F.
Questionário SERMÃO - Texto Introdutório
1.1-
Este Sermão foi pregado na Cidade de S. Luís do Maranhão, durante 3 dias antes de partir para Lisboa,
ou seja, 16 de Junho ano de 1654.
1.2-
O motivo por que se encontrava ali nessa
data, era porque estava de partida para Portugal pois queria por fim ao descalabro
moral e social que havia no Brasil, a escravidão, como as autoridades do Brasil
não o queriam ouvir iria a Portugal convencer o rei a ditar um decreto que abolisse
a escravatura. Mas antes de partir pregou esse Sermão, já que ninguém o queria
ouvir Padre António Vieira decidiu pregar para os peixes, esse Sermão
representava o estado das coisas na colónia.
1.3-
De acordo com nota, a «doutrina» que o Padre
António Vieira pregava era perseguida, sabemos nós que era pela Inquisição.
1.3.1-
Os ensinamentos da
referida doutrina eram relevantes ao bem espiritual e temporal da terra onde
ele pregava.
1.4-«alegórico»é
um adjectivo qualificativo.
1.4.1- A «alegoria» é um recurso
retórico-estilístico em que se fazem corresponder, de modo minucioso e
sistemático, um nível de significados literais e um nível de significados
figurados. A alegoria pode ser considerada como uma metáfora ou como uma
comparação prolongadas, devendo o seu intérprete descobrir sob os significados
literais e patentes, que em si mesmos têm coerência, outros significados, significados
de outra ordem.
Exemplo: "O polvo, com aquele
seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos,
parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma
brandura, a mesma mansidão."
O polvo aparece aqui como uma
notável representação alegórica da hipocrisia com que se mascara o ser humano
e, em particular, alguns membros da igreja.
A
alegoria pode ser global, isto é, um texto literário pode conter alegorias, mas
a alegoria é particularmente utilizada em géneros e subgéneros literários como
a sátira, a fábula, a parábola, o sermão e o apólogo (esta lista de géneros e
subgéneros demonstra bem o pendor didáctico da alegoria).
Daniela E.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Inspeção-geral da Educação recomenda formação em ensino especial para docentes do ensino regular
Nota 1: Note-se como o redator, no título, escreveu «Inspeção-geral» e, no «lead», optou por «Inspeção Geral», seguindo. no fundo, o Secretário de Estado Francisco José Viegas, que afirmou que «cada um escreve como quer».
Nota 2: Consta que o MEC decidiu já promover diversas ações de formação específica na área em questão e que um conjunto apreciável de deputados da nação se voluntariou como cobaia, «case study», para a vertente prática da dita formação.
Nota 2: Consta que o MEC decidiu já promover diversas ações de formação específica na área em questão e que um conjunto apreciável de deputados da nação se voluntariou como cobaia, «case study», para a vertente prática da dita formação.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Professora despedida por ensinar demasiado
(c) La Republica |
Una profesora de la Escola Espanyola d'Escaldes-Engordany ha sido despedida por enseñar "demasiado" a sus alumnos. La educadora del curso de P4 (Educación infantil) ha sido apartada de su empleo por recomandación de un inspector, que ha dado la razón al centro y recomienda en regreso de la profesora a España.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Sousa Neto
- Amigo do Conde de Gouvarinho, é o representante da administração pública no romance, figurante e personagem-tipo da burocracia: é apresentado como «Oficial superior de uma grande repartição do estado», «Da Instrução Pública» (cap. XII);
- revela falta de cultura e mediocridade intelectual - o narrador, ironicamente, apresenta-o como «cheio de curiosidade inteligente» a perguntar a Carlos se «em Inglaterra havia também literatura»;
- é incapaz de argumentar, por falta de conhecimentos;
- fala «do alto da sua considerável posição burocrática»;
- nunca entra em discussões e acata todas as opiniões alheias, mesmo quando elas são absurdas;
- provocado pro Ega, é incapaz de travar um diálogo consequente, devido à falta de conhecimentos sobre figuras e temas da época (por exemplo, Proudhon, o socialismo utópico) e devido a uma formação preconceituosa e à ignorância que o leva a afirma, acerca das «páginas de Proudhon sobre o amor», que não sabia «que esse filósofo tivesse escrito sobre assuntos escabrosos»;
- representa, enquanto tipo social, a degradação na instrução pública, a superficialidade e a falta de cultura dos representantes da Administração do Estado.
Guimarães
- É o tio de Dâmaso, um antigo trabalhador do jornal Rappel, fundado por Victor Hugo e Rochefort;
- Democrata e simpatizante do comunismo, é o mensageiro do Destino e o portador da desgraça, ao entregar a Ega o cofre que lhe foi entregue por Maria Monforte e que encerra a verdadeira identidade de Maria Eduarda;
- É o destinador da ação que, pela sua atuação casual (a entrega do cofre a Ega), recusa o êxito a Carlos, inviabilizando os seus amores com Maria Eduarda e ferindo mortalmente Afonso.
Cruges
- Simboliza o músico idealista que sucumbe face à mediocridade cultural portuguesa;
- sonha compor uma ópera que o imortalize, mas falta-lhe a motivação, devido ao meio em que se insere e que pode ser comprovado pela seguinte afirmação: «Se eu fizesse uma ópera, quem é que ma representava?».
Craft
- Filho de um clérigo de uma igreja inglesa, o que o aproxima de Carlos e da sua forma de estar no mundo, daí a grande amizade que se desenvolverá entre eles;
- temperamento byroniano;
- rico graças à herança de um tio, passa o tempo a viajar e a colecionar obras de arte;
- é um gentleman;
- herdou da cultura britânica a bravata na defesa das suas ideias, a correção e a retidão de caráter;
- assume uma posição de superioridade e de desdém face aos outros;
- arquétipo do que deve ser um homem, acabará por ser vítima do seu diletantismo e desocupação;
- boémio, amante do Belo e do xadrez, regressa a Inglaterra, onde sucumbe ao álcool (em Richmond).
Castro Gomes
- Fidalgo brasileiro;
- elemento catalisador da catástrofe ao desvendar o passado de Maria Eduarda (a Carlos);
- introduz Maria Eduarda no meio social lisboeta;
- abandona Portugal sem pesar, após a anagnórise.
Jantar dos Gouvarinhos
1. Objetivos
- Reunir a alta burguesia e a aristocracia;
- Reunir a camada dirigente do país;
- Radiografar a ignorância das classes dirigentes.
2. Alvos visados
- Conde de Gouvarinho:
- Voltado para o passado;
- Tem lapsos de memória;
- Tece comentários grosseiros relativamente às mulheres;
- Revela falta de cultura;
- Não conclui nenhum assunto;
- Pouco sagaz, não compreende a ironia de Ega;
- Vai ser ministro.
- Sousa Neto:
Neste episódio, Eça de Queirós caustica as camadas dirigentes do país, os funcionários mais destacados do Estado (um é deputado, o outro prepara-se para ser ministro), escancarando a sua falta de cultura e a superficialidade dos juízos.
- Acompanha as conversas sem intervir;
- Não entra nas discussões;
- É inculto - desconhece o sociólogo Proudhon;
- Defende a imitação do estrangeiro;
- Acata todas as opiniões alheias, mesmo que absurdas;
- Defende a literatura de folhetins, de cordel;
- É deputado.
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