1938 - 10/09/2020 |
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
O Fim da Aventura, de Graham Greene
Henry Miles, um funcionário do Ministério do Interior, é casado com Sarah, que já foi amante do narrador. Após um encontro fortuito, Henry, desconfiado da mulher após uma denúncia anónima, combina com o narrador que este finja interesse em Sarah para descobrir quem é o seu eventual amante atual. O narrador, um escritor com algum sucesso, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, relembra, em vários flash-backs, o seu romance com Sarah durante quatro anos, que ela deu por findo para se dedicar a outra relação extra-conjugal. Enquanto isso, contrata um detetive privado, de nome Parkis, que, juntamente com o seu filho, passam a vigiar Sarah, e fornecem ao narrador relatórios periódicos sobre as suas andanças.
Certo dia, o narrador, querendo magoar Henry, dominado por sentimentos de ciúme e de vingança mesquinhos, confessa-lhe que foi amante da mulher e que esta teve muitos outros. No entanto, Henry reage molemente, frustrando os intuitos do narrador.
Seguidamente, temos acesso a páginas do diário de Sarah, que se revela uma mulher mal-amada pelo marido (que só se preocupa com a sua carreira política e a ascensão nos ministérios), desiludida e descrente. A sua grande esperança na possibilidade de alcançar a felicidade seria ao lado de Maurice, o amante e narrador da obra, que vive na expectativa de reencontrar. A aventura amorosa iniciou-se por volta de 1939 e terminou cerca de 1944 por iniciativa dela, após uma promessa feita de que não continuaria sua amante, na sequência da deflagração de uma bomba alemã perto da casa onde se encontravam, que ela pensava tê-lo morto.
Em fevereiro de 1946, ela prepara-se para deixar o marido e juntar-se a Maurice, quando Henry chega a casa a chorar e diz-lhe que a ama, o que a leva a prometer-lhe que não o abandonará. Subitamente, Maurice é surpreendido pela notícia da morte de Sarah, vítima de uma constipação que se agravou. Ainda mais surpreendente é o facto de Maurice ter convidado Henry a morar consigo por algum tempo e este ter aceitado.
A Liga dos Homens Assustados, de Rex Stout
Nero Wolfe recebe Andrew Hibbard, que lhe promete 500 dólares por semana para que o proteja de Paul Chapin, um ex-amigo que um grupo de compinchas aleijou grave mas acidentalmente, durante uma brincadeira, há 25 anos, e que agora se procura vingar, assassinando esse conjunto de homens. Wolfe não aceita a proposta e Hibbard é assassinado. Paul Chapin é presentemente um escritor de livros policiais onde, aparentemente, descreve os crimes que vai cometendo.
Wolfe reúne, em sua casa, a Liga de Expiação, isto é, os homens responsáveis pela desgraça de Chapin, propondo-lhes a libertação da perseguição de que estão a ser alvo, mediante um determinado preço. A meio da reunião entra Chapin, o que constitui uma espécie de desafio a Wolfe, apresentando-se como inocentemente acusado. Após a sua partida, um dos homens recorda o acidente que marcou para sempre Chapin: Andrew Hibbard, um aluno de Harvard do segundo ano, deixa a chave do quarto do lado de dentro e, como era da tradição, escolhem um caloiro para, saindo por uma das janelas do corredor, caminhar por um rebordo estreito até à janela do quarto fechado e entrar por aí. Esse caloiro recusa a tarefa, pois o quarto situa-se no terceiro andar, mas é forçado pelos outros e acaba por cair, tendo estado posteriormente dois meses no hospital, onde é operado três vezes. No dia em que abandona o hospital, Chapin, o caloiro vítima dos trinta e cinco colegas, envia-lhes uma cópia de um poema por si escrito.
Chapin era natural da mesma cidade de um dos homens, o Dr. Burton, e namorava aí com uma jovem. Esse namoro terminou após o acidente e essa jovem acaba por desposas esse Dr. Burton. Já em Nova Iorque, a Sr.ª Burton contrata uma criada, Dora Ritter, com quem Chapin casa. Dias depois, Dora Chapin, ex-Ritter, surge no escritório de Wolfe apresentando vários golpes no pescoço, afirmando ser o marido o autor da agressão, num momento de fúria. No entanto, o detetive, sem explicar como, descobre que a mulher auto-infligiu as feridas no pescoço.
Um dos membros da Liga, o arquiteto Farrell, escreve um bilhete informando que parte para Filadélfia, no qual Wolfe descobre os «n» e «a» desalinhados que caracterizam os bilhetes que o assassino envia a todos os membros da Liga quando inflige uma morte. Archie Goodwin parte no seu encalço e, quando o encontra, é-lhe dito por Farrell que a máquina pertence ao Harvard Club e é utilizada por vários dos seus membros. Nero Wolfe solicita a Archie a compra de uma máquina de escrever nova para colocar no lugar da do Harvard Club, que trará para casa do detetive.
Wolfe convoca, via Archie, um dos detetives que vigiam Chapin, desconfiando já que se trata do desaparecido Hibbard. Wolfe propõe-lhe que se mantenha isolado, em sua casa, para que possa dar todos os passos de forma a levar Chapin a confessar. No final desta conversa, um dos «assalariados» de Wolfe telefona, informando-o de que a polícia vai prender Chapin, acusado da morte, a tiro, do Dr. Burton.
A Sr.ª Burton odeia Chapin pela sua monstruosidade, apesar de já ter sido sua noiva, e conta que ouviu tiros e, quando chegou ao local do crime, este estava às escuras e Chapin de joelhos no chão.
Archie Goodwin vigia Dora Chapin e acaba por se fazer convidado da sua casa, acabando por ser drogado, juntamente com Pitney Scott, outro dos ex-alunos de Harvard, na atualidade um taxista alcoólico. Rouba o casaco e o táxi do taxista e a carteira de Archie, que envia a Wolfe, juntamente com um bilhete, ameaçando que matará Archie se o detetive não se encontrar com ela. Wolfe acede e entra no táxi roubado. O objetivo de Mrs. Chapin é obrigá-lo a confessar a manigância a que recorreu para estender a armadilha ao marido.
Wolfe convoca os membros da Liga para sua casa, às 9 horas da noite. Nessa reunião, apresenta a confissão de Chapin de que não matou ninguém; a sua vingança pelo que lhe sucedera à 25 anos é executada nos livros que escreve. O único assassinado foi o Dr. Burton; os outros homens foram vítimas de casos acidentais. O seu único pecado foi o de se aproveitar dessas mortes para escrever os bilhetes com que pretendia aterrorizar os outros indivíduos.
O criminoso é outro e assassinou o Dr. Burton pois, enquanto corretor, roubou a empresa deste e, quando foi descoberto, decidiu pôr-lhe termo à vida, armando ao mesmo tempo uma cilada a Chapin.
Um dos membros da Liga, o arquiteto Farrell, escreve um bilhete informando que parte para Filadélfia, no qual Wolfe descobre os «n» e «a» desalinhados que caracterizam os bilhetes que o assassino envia a todos os membros da Liga quando inflige uma morte. Archie Goodwin parte no seu encalço e, quando o encontra, é-lhe dito por Farrell que a máquina pertence ao Harvard Club e é utilizada por vários dos seus membros. Nero Wolfe solicita a Archie a compra de uma máquina de escrever nova para colocar no lugar da do Harvard Club, que trará para casa do detetive.
Wolfe convoca, via Archie, um dos detetives que vigiam Chapin, desconfiando já que se trata do desaparecido Hibbard. Wolfe propõe-lhe que se mantenha isolado, em sua casa, para que possa dar todos os passos de forma a levar Chapin a confessar. No final desta conversa, um dos «assalariados» de Wolfe telefona, informando-o de que a polícia vai prender Chapin, acusado da morte, a tiro, do Dr. Burton.
A Sr.ª Burton odeia Chapin pela sua monstruosidade, apesar de já ter sido sua noiva, e conta que ouviu tiros e, quando chegou ao local do crime, este estava às escuras e Chapin de joelhos no chão.
Archie Goodwin vigia Dora Chapin e acaba por se fazer convidado da sua casa, acabando por ser drogado, juntamente com Pitney Scott, outro dos ex-alunos de Harvard, na atualidade um taxista alcoólico. Rouba o casaco e o táxi do taxista e a carteira de Archie, que envia a Wolfe, juntamente com um bilhete, ameaçando que matará Archie se o detetive não se encontrar com ela. Wolfe acede e entra no táxi roubado. O objetivo de Mrs. Chapin é obrigá-lo a confessar a manigância a que recorreu para estender a armadilha ao marido.
Wolfe convoca os membros da Liga para sua casa, às 9 horas da noite. Nessa reunião, apresenta a confissão de Chapin de que não matou ninguém; a sua vingança pelo que lhe sucedera à 25 anos é executada nos livros que escreve. O único assassinado foi o Dr. Burton; os outros homens foram vítimas de casos acidentais. O seu único pecado foi o de se aproveitar dessas mortes para escrever os bilhetes com que pretendia aterrorizar os outros indivíduos.
O criminoso é outro e assassinou o Dr. Burton pois, enquanto corretor, roubou a empresa deste e, quando foi descoberto, decidiu pôr-lhe termo à vida, armando ao mesmo tempo uma cilada a Chapin.
O Americano Tranquilo, de Graham Greene
Thomas Fawler é o repórter, "amigo" de Pyle, que recorda episódio da guerra que se desenrola naquele país, episódios relativos ao próprio Pyle e o triângulo amoroso que se estabelece entre os dois e uma jovem vietnamita, Phuong.
Relativamente à guerra, uma das questões é a forma como o comando francês destaca as vitórias (pequenas ou grandes) no terreno e as baixas do inimigo, sonegando qualquer informação sobre as derrotas ou as suas próprias baixas; outra é a falta de material aéreo de combate, nomeadamente helicópteros; uma terceira passa pela falta de primeiros socorros, o que faz com que mesmo os feridos ligeiros corram perigo de vida.
Entretanto, Fawler é nomeado editor para os assuntos internacionais, por isso terá de regressar a Londres, apesar de esse não ser o seu desejo. Escreve à mulher, pedindo-lhe o divórcio, por causa do seu «affair» com Phuong.
Durante um ataque noturno de que são vítimas, Pyle acaba por salvar Fawler, ferido, transportando-o às costas. Entrementes, este recebe a resposta negativa da mulher ao pedido de divórcio, numa carta onde está bem vincada a amargura dela; seguidamente, Fawler escreve a Pyle comunicando-lhe o oposto, isto é, que a esposa aceitara a separação.
A verdade acaba por vir à tona e Phuong vai morar com Pyle, que revela o seu envolvimento em atentados, cometidos ao serviço da designada Terceira Força do general Thé, distinta dos Franceses e dos Comunistas. Certo dia, Fawler vê-se envolvido num desses atentados, que originalmente tinha como finalidade uma parada militar, entretanto cancelada, e que acaba por apenas vitimar civis inocentes. Posteriormente, é-lhe comunicado que permanecerá mais um ano no Vietname.
No final, recebe um telegrama da mulher concedendo-lhe o divórcio, ficando assim disponível para Phuong.
Durante um ataque noturno de que são vítimas, Pyle acaba por salvar Fawler, ferido, transportando-o às costas. Entrementes, este recebe a resposta negativa da mulher ao pedido de divórcio, numa carta onde está bem vincada a amargura dela; seguidamente, Fawler escreve a Pyle comunicando-lhe o oposto, isto é, que a esposa aceitara a separação.
A verdade acaba por vir à tona e Phuong vai morar com Pyle, que revela o seu envolvimento em atentados, cometidos ao serviço da designada Terceira Força do general Thé, distinta dos Franceses e dos Comunistas. Certo dia, Fawler vê-se envolvido num desses atentados, que originalmente tinha como finalidade uma parada militar, entretanto cancelada, e que acaba por apenas vitimar civis inocentes. Posteriormente, é-lhe comunicado que permanecerá mais um ano no Vietname.
No final, recebe um telegrama da mulher concedendo-lhe o divórcio, ficando assim disponível para Phuong.
O Natal de Mr. Krank, de John Grisham
Luther Krank e a esposa despedem-se da filha Blair, que parte para o Peru no contexto de uma ação humanitária. Cansado da rotina e dos gastos excessivos, por exemplo em objetos inúteis de Natal, Luther propõe à mulher um Natal diferente: uma viagem às Caraíbas.
Antes de partir, procura fugir às tradições natalícias, como a de colocar um boneco de gelo no telhado de cada casa, ou o donativo habitual, através da compra de um calendário, para a Associação de Polícia, no valor de cem dólares, ou a venda de bolos de frutos pelos bombeiros. Luther Krank tudo recusa, não obstante a crescente irritação surda da mulher e as provocações dos vizinhos, que tudo fazem para o vergar e humilhar.
Na véspera de Natal, Blair telefona aos pais, informando que está em Miami e vem passar o Natal a casa e traz consigo o noivo, um médico peruano. O cruzeiro fica, assim, anulado e os Krank dispõem de meia dúzia de horas para preparar a tradicional festa de Natal. Porém, quando Luther sobe ao telhado para nele instalar o boneco de neve de 20 kg, feito de plástico, escorrega no gelo. O boneco cai ao chão e desfaz-se, enquanto Krank é salvo da morte graças ao facto de as suas pernas se terem enrolado nas cordas e nos fios elétricos. Depois, os vizinhos e os bombeiros acorrem e retiram-no da posição de suspenso, de cabeça para baixo, a 2, 5 metros do solo.
Ao conhecerem os motivos que levaram os Krank a anular o cruzeiro e a fazer a festa de Natal, os vizinhos solidarizam-se e cada um contribui com o necessário para que a celebração aconteça. Quanto aos bilhetes de cruzeiro de dez dias às Caraíbas, Luther oferece-os a um casal vizinho, cuja mulher está doente com cancro, restando-lhe apenas seis meses de vida.
Ao conhecerem os motivos que levaram os Krank a anular o cruzeiro e a fazer a festa de Natal, os vizinhos solidarizam-se e cada um contribui com o necessário para que a celebração aconteça. Quanto aos bilhetes de cruzeiro de dez dias às Caraíbas, Luther oferece-os a um casal vizinho, cuja mulher está doente com cancro, restando-lhe apenas seis meses de vida.
terça-feira, 1 de setembro de 2020
O Roubo do Colar de Anúbis, de Paul Doherty
Egito, cerca de 1479 a.C. No Templo de Anúbis, decorrem as negociações entre Hatusu, a rainha e viúva do faraó Tutmés II, e Tuchratta, rei dos Mitânios, por ela derrotado, para um tratado de paz, o qual permitiria a Hatusu ser definitivamente aceite no trono, que usurpara após a morte do marido meio-irmão. Uma dançarina é assassinada no Templo.
Sinuhe, um viajante, prepara-se para negociar com os Mitânios o seu relato escrito das viagens feitas. No entanto, é assassinado com uma picada no pescoço pela mesma pessoa, de máscara de coiote, que liquidara a dançarina e que lança o seu corpo ao Nilo, onde é devorado pelos crocodilos, e leva os eu livro.
A "Glória de Anúbis", uma ametista do tamanho de um punho masculino, é roubada e o guarda responsável por ela, fechado na capela, é encontrado morto com uma faca espetada no coração. A porta do compartimento é trancada por dentro e a chave fica na posse do guarda. Assim sendo, como correu o crime?
Entretanto, Amerotke é convocado pela rainha-faraó para investigar o caso. Entrementes, Snefru, um dos enviados mitánios é assassinado de forma semelhante. Uanef, princesa mitânia, meia-irmã de Tuchratta, manobra na sombra. Enviados seus procuram um serralheiro, amnistiado pelo juiz Amerotke para lhes prestar auxílio na lida com algumas fechaduras, mas aquele recusa.
Passados alguns dias, alguém atrai Ueni, um dos arautos de Hatusu, a uma armadilha no fosso dos cães selvagens e é morto por estes. Ao analisar os aposentos de Ueni, Amerotke encontra aí pistas que apontam o arauto como o assassino de Sinuhe e o autor do roubo do manuscrito.
Um estranho visita Kheti e Ita, amantes e, respetivamente, sacerdote e sacerdotisa do Templo de Anúbis. A misteriosa personagem aponta Kheti como o autor do roubo da "Glória de Anúbis" e combina com ele a sua venda, a troco de diversas riquezas. A figura ataca também Mareb, outro dos arautos, e só foge quando é interrompida por Chufoi, o servo de Amerotke.
Um grupo de mutilados da aldeia dos Rinocerontes ataca o serralheiro Belet e a mulher, raptando-os e assassinando o seu cão e a sua criada.
Entretanto, Amerotke prova que foram os sacerdotes Kheti e Ita que, comprados por Ueni, ao serviço dos Mitânios, cometeram assassínios e roubaram a "Glória de Anúbis". Ita seduziu o guarda do colar, que a deixou entrar; depois ela assassinou-o com o punhal e a chave do sacerdote foi substituída por outra semelhante, para dar a sensação de que nunca tinha saído da sua posse e que ele se mantivera sempre fechado à chave por dentro.
Hunro e Menso, mensageiros mitânios, aparecem mortos também, da mesma forma que os anteriores crimes foram cometidos.
Afinal, o "grande" criminoso é Mareb. De facto, matou Ueni por vingança, pois este assassinara a mulher e o seu amante, amigo de Mareb. E cometeu a maioria dos outros crimes, porque estava a ser chantageado pelos Mitânios, que têm como prisioneiros o seu pai e o seu irmão. Mareb é condenado à morte, mas antes fornece a Amerotke uma lista de espiões mitânios que atuam em Tebas. Revela também que se prepara um assalto ao túmulo de Tutmés II, pai de Hatusu, onde existirá um diário que prova a impotência do faraó, logo que Hatusu não tem origem divina.
Um estranho visita Kheti e Ita, amantes e, respetivamente, sacerdote e sacerdotisa do Templo de Anúbis. A misteriosa personagem aponta Kheti como o autor do roubo da "Glória de Anúbis" e combina com ele a sua venda, a troco de diversas riquezas. A figura ataca também Mareb, outro dos arautos, e só foge quando é interrompida por Chufoi, o servo de Amerotke.
Um grupo de mutilados da aldeia dos Rinocerontes ataca o serralheiro Belet e a mulher, raptando-os e assassinando o seu cão e a sua criada.
Entretanto, Amerotke prova que foram os sacerdotes Kheti e Ita que, comprados por Ueni, ao serviço dos Mitânios, cometeram assassínios e roubaram a "Glória de Anúbis". Ita seduziu o guarda do colar, que a deixou entrar; depois ela assassinou-o com o punhal e a chave do sacerdote foi substituída por outra semelhante, para dar a sensação de que nunca tinha saído da sua posse e que ele se mantivera sempre fechado à chave por dentro.
Hunro e Menso, mensageiros mitânios, aparecem mortos também, da mesma forma que os anteriores crimes foram cometidos.
Afinal, o "grande" criminoso é Mareb. De facto, matou Ueni por vingança, pois este assassinara a mulher e o seu amante, amigo de Mareb. E cometeu a maioria dos outros crimes, porque estava a ser chantageado pelos Mitânios, que têm como prisioneiros o seu pai e o seu irmão. Mareb é condenado à morte, mas antes fornece a Amerotke uma lista de espiões mitânios que atuam em Tebas. Revela também que se prepara um assalto ao túmulo de Tutmés II, pai de Hatusu, onde existirá um diário que prova a impotência do faraó, logo que Hatusu não tem origem divina.
A Condição Humana, de André Malraux
Xangai, anos 20 do século passado. Tchen assassina, durante uma noite, um traficante de armas, para conseguir as armas que ele transporta, pois aquele faz parte de um grupo de revolucionários chineses que está prestes a ir à luta. Metade, porém, não sabe servir-se das armas.
Um dos temas abordados na obra é a dependência e a submissão da mulher ao homem e dos jovens aos pais, como o exemplifica o caso de uma jovem de 18 anos que se tenta suicidar no palanquim de noivado, por ser obrigada a casar com um "bruto respeitável", ou o comentário da mãe ao saber que a cria não morreria: "Pobre filha! Ia tendo quase a sorte de morrer".
May é uma médica alemã, nascida em Xangai e doutora por Heidelberga e por Paris, que encanta Kyo. Ela é o oposto da mulher chinesa: escolhe o parceiro sexual, por exemplo; está do lado dos insurretos, etc. Por oposição, temos a visão machista do velho Gisons: "A mulher está submetida ao homem como o homem está submetido ao Estado...".
A revolução começa com a tomada de postos da polícia, uma ação levada a cabo com relativa facilidade. Do outro lado, estão figuras como o francês Ferral, que vê naquele revolução o fim das suas ambições e da sua ação na China.
Tchen e dois companheiros de armas executam um atentado contra Chiang Kai-Chek, mas não conseguem lançar as bombas sobre o automóvel deste último. Tchen toma então a decisão de se lançar com a bomba sob o veículo de Chiang, considerando ser essa a única solução a adotar.
Tchen executa o seu plano, todavia Chiang Kai-Chek não viaja no automóvel e quem acaba por ir desaguar no país dos pés juntos é o próprio Tchen. Não obstante, o atentado desencadeia uma série de represálias: Kyo é preso e, juntamente com outros camaradas, suicida-se com um comprimido de cianeto.
A revolução comunista chinesa dos anos 30 é, pois, detida, mas os sobreviventes / resistentes param apenas para se reorganizar, quer internamente quer no estrangeiro.
No fundo, todo o ser humano aspira a superar a sua condição humana, a ser Deus, a dominar ou influenciar, a ter poder para modificar algo. Por vezes, a violência deixa de constituir apenas uma forma de vingança e torna-se um sentido definido da existência, uma forma de superar a condição humana. Por exemplo, quando a personagem Hemmelrich depara com a esposa e a filha mortas e esquartejadas, pensa em se vingar, no entanto o sentido que gera essa atitude é o amor: "podemos matar com amor". É a eterna confluência entre amor e ódio, amor e morte, o concreto e a intemporalidade; a fronteira ultrapassável entre o Homem e a divindade.
O Vale do Medo, de Sir Arthur Conan Doyle
Sherlock Holmes recebe uma mensagem encriptada de um elemento (Porlock) do grupo do professor Moriarty, anunciando-lhe a morte do Sr. Douglas. Quando o detetive e o Dr. Watson a conseguem decifrar, chega a notícia do assassinato de John Douglas, com um tiro, na sua residência senhorial de Birlstowe.
Com os Srs. Douglas vive um amigo, Cecil Barker. John Douglas viveu muitos anos na Califórnia e, sentindo aí a sua vida em perigo, veio para Inglaterra onde casou pela segunda vez e se estabeleceu. No entanto, um dos velhos inimigos, Tel Baldwin, descobre-o em Birlstone e surpreende-o nos seus aposentos. Douglas luta com Baldwin e acaba por o matar com a caçadeira do inimigo. Seguidamente, com a ajuda de Barker e da Sr.ª Douglas, encena tudo de forma a parecer que a vítima foi ele próprio, John Douglas, para que assim possa escapar em definitivo à perseguição dos restantes inimigos que o considerarão morto.
A segunda parte do livro situa-se em 1875, no Vale Vermissa. Aí chega McMurdo, um jovem irlandês fugitivo à Justiça (acusado de fazer moeda falsa e ter assassinado um homem em Chicago), desafiador da Lei, com o sangue na guelra e membro da Ordem dos Homens Livres, que se instala numa pensão onde conhece a doce filha do dono do estabelecimento, por quem se enamora. No entanto, a jovem é cobiçada por outro jovem rude, membro da loja local da Ordem, chefiada por McGinty, o chefe de um bando de criminosos, que exerce chantagem sobre as companhias do carvão e o assassínio sobre aqueles que os desafiam ou se lhe opõem.
Um outro episódio agudiza a relação entre McMurdo e Tel Daldwin. Este é encarregado de dar uma lição a um editor de um jornal, mas não de o matar. Contudo, Baldwin excede-se e só a intervenção de McMurdo impede o assassínio do editor.
Os crimes sucedem-se durante largos meses, até que chega a notícia de que um agente da Pinkerton se encontra prestes a chegar, agente esse que está a investigar a associação criminosa de McGinty. McMurdo monta então uma armadilha em sua casa ao detetive e aí reúne o núcleo mais perigoso dentre os assassinos. Estes são surpreendidos quando McMurdo revela ser ele o agente da Pinkerton, prendendo-os e testemunhando no seu julgamento, findo o qual uns são presos e outros enforcados. McMurdo, aliás Birdy Edwards, casa com Ettie Edwards e vai para Chicago e, posteriormente, para a Califórnia, onde a esposa falece. Entrementes, 10 anos volvidos, são postos em liberdade os fascínoras condenados a prisão e começam imediatamente a persegui-lo. Birdy Edwards transforma-se em John Douglas, foge para Inglaterra e casa com a Sr.ª Douglas.
Epílogo: aconselhado por Holmes, Douglas foge em direção à África do Sul, mas desaparece borda fora durante uma tempestade ao largo de Santa Helena. Sherlock Holmes reconhece aí o dedo do sinistro Professor Moriarty.
O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
Basil Hallward é um pintor que está a pintar o retrato do jovem e belo Dorian Gray. Determinado, este conhece Lord Henry Wotton, que o desperta para a brevidade da beleza física. Concluído o retrato, magnífico, Gray contempla-o extasiado e triste, recordando-se simultaneamente das palavras de Lord Henry, e exprime o desejo de que quem envelhecesse fosse o retrato e ele permanecesse belo e jovem e que, por isso, estava disposto a vender a alma.
Entretanto, Dorian apaixona-se por uma jovem atriz, muito bela e de origem humilde (filha de mãe solteira, ex-atriz; o pai faleceu; o irmão partiu para a Austrália em busca de fortuna), Sibyl Vane. Certo dia, convida os dois amigos para apreciarem o talento de Subyl, mas ela representa pavorosamente, dado que está apaixonada por Gray e nada mais de importante há para si. No entanto, ele afirma-lhe que com essa atitude matou o seu amor por ela, visto que era o seu talento e a sua inteligência que o tinham cativado. Quando chega a casa, Dorian repara que o seu retrato, pintado por Basil, sofreu alterações e recorda-se, então, de que desejara que fosse o seu quadro a envelhecer e não ele.
Na sequência destes acontecimentos, Sibyl suicida-se. Dorian vai à ópera e «encerra» o caso da ex-apaixonada de uma forma prática. Basil vem visitá-lo e estranha a mudança operada no amigo, considerando-o insensível e sem compaixão.
Gray manda encerrar o quadro no quarto que pertencera ao avô, para que o seu segredo não seja descoberto. Fica fascinado, por outro lado, com um livro que Lorde Henry lhe enviou, que consistia num estudo psicológico de um jovem parisiense que procurava compreender as paixões e os métodos de pensamento de todos os séculos, com exceção do seu. Com o passar dos anos, Dorian sente-se cada vez mais apaixonados pela própria beleza e interessado na corrupção da alma.
Anos volvidos, Basil procura-o, incomodado com o que se diz em Inglaterra sobre Dorian, que aproveita para o responsabilizar pela sua desgraça, mostrando-lhe o retrato (disforme). Basil diz-lhe que ainda é tempo de se arrepender e voltar ao caminho do Bem. Acometido por um súbito ódio pelo pintor, Dorian assassina-o à facada. De seguida, contacta Alan Campbell, um ex-amigo especialista em biologia e química, para que faça desaparecer o corpo, o que sucede, mas apenas sob chantagem. Quando contempla novamente o quadro, Grau verifica que numa das mãos há gotas de sangue.
De regresso de um antro de ópio e álcool, Dorian é intercetado pelo irmão de Sibyl Vane, armado com uma arma, mas escapa ardilosamente à morte: pergunta a James Vane há quanto tempo se dera o episódio da irmã (18 anos) e questiona-o se a sua aparência física é a de alguém com uma idade compatível com esse espaço de tempo. James olha-o e constata que Dorian tem a aparência de um jovem de 20 anos, por isso deixa-o partir. No entanto, uma prostituta que os seguiu informa James de que Dorian faz um pacto com o Diabo para permanecer eternamente jovem e que é ele, efetivamente, o responsável pela desgraça de Sibyl.
Dias depois, durante uma caçada, um homem é, acidentalmente, atingido mortalmente por um dos caçadores, o que Dorian interpreta como um presságio de desgraça; porém, afinal, o desgraçado é James Vane. Alan Campbell suicida-se.
Perante estes acontecimentos, Dorian Gray propõe-se mudar radicalmente o rumo da sua vida. Depois vai contemplar o retrato para se certificar se a expressão já teria mudado, mas a resposta é negativa. Considerando o retrato a causa da sua vida desregrada e decadente, Dorian pega na faca com que assassinara Basil e esfaqueia o quadro, para dar início à nova existência.
Quando os criados penetram no quarto, encontram o quadro retratando Dorian como era na época em que Basil o pintou, e no chão um velho enrugado e repugnante com uma faca cravada no coração, que só conseguem reconhecer pelos anéis.
Na sequência destes acontecimentos, Sibyl suicida-se. Dorian vai à ópera e «encerra» o caso da ex-apaixonada de uma forma prática. Basil vem visitá-lo e estranha a mudança operada no amigo, considerando-o insensível e sem compaixão.
Gray manda encerrar o quadro no quarto que pertencera ao avô, para que o seu segredo não seja descoberto. Fica fascinado, por outro lado, com um livro que Lorde Henry lhe enviou, que consistia num estudo psicológico de um jovem parisiense que procurava compreender as paixões e os métodos de pensamento de todos os séculos, com exceção do seu. Com o passar dos anos, Dorian sente-se cada vez mais apaixonados pela própria beleza e interessado na corrupção da alma.
Anos volvidos, Basil procura-o, incomodado com o que se diz em Inglaterra sobre Dorian, que aproveita para o responsabilizar pela sua desgraça, mostrando-lhe o retrato (disforme). Basil diz-lhe que ainda é tempo de se arrepender e voltar ao caminho do Bem. Acometido por um súbito ódio pelo pintor, Dorian assassina-o à facada. De seguida, contacta Alan Campbell, um ex-amigo especialista em biologia e química, para que faça desaparecer o corpo, o que sucede, mas apenas sob chantagem. Quando contempla novamente o quadro, Grau verifica que numa das mãos há gotas de sangue.
De regresso de um antro de ópio e álcool, Dorian é intercetado pelo irmão de Sibyl Vane, armado com uma arma, mas escapa ardilosamente à morte: pergunta a James Vane há quanto tempo se dera o episódio da irmã (18 anos) e questiona-o se a sua aparência física é a de alguém com uma idade compatível com esse espaço de tempo. James olha-o e constata que Dorian tem a aparência de um jovem de 20 anos, por isso deixa-o partir. No entanto, uma prostituta que os seguiu informa James de que Dorian faz um pacto com o Diabo para permanecer eternamente jovem e que é ele, efetivamente, o responsável pela desgraça de Sibyl.
Dias depois, durante uma caçada, um homem é, acidentalmente, atingido mortalmente por um dos caçadores, o que Dorian interpreta como um presságio de desgraça; porém, afinal, o desgraçado é James Vane. Alan Campbell suicida-se.
Perante estes acontecimentos, Dorian Gray propõe-se mudar radicalmente o rumo da sua vida. Depois vai contemplar o retrato para se certificar se a expressão já teria mudado, mas a resposta é negativa. Considerando o retrato a causa da sua vida desregrada e decadente, Dorian pega na faca com que assassinara Basil e esfaqueia o quadro, para dar início à nova existência.
Quando os criados penetram no quarto, encontram o quadro retratando Dorian como era na época em que Basil o pintou, e no chão um velho enrugado e repugnante com uma faca cravada no coração, que só conseguem reconhecer pelos anéis.
"The Brave", Iggy Pop
Este tema musical faz parte do filme «O Bravo» («The Brave», no original), escrito e protagonizado por Johnny Depp, em 1997.
Aparentemente, a música terá sido escrita e composta por Iggy Pop. A gravação aqui apresentada foi construída por uma utilizadora do YouTube, a partir de uma recolha que fez a partir da própria película, daí os sons que se ouvem «por baixo» do instrumental.
Liga de Cavalheiros Extraordinários, de K. J. Anderson
Londres, 1899. Um grupo, comandado pelo cérebro Fantasma, fazendo uso de uma máquina diabólica e revolucionário, uma espécie de tanque com lagartas muito sofisticado para a época, assalta o Banco de Inglaterra, roubando um conjunto de pergaminhos contendo os planos de construção de uma cidade subaquática. Dos guardas que acorrem ao Banco, o grupo brutal deixa vivo apenas Dunning, viúvo e pai de um menino de seis anos.
Hamburgo, fábrica dos zepelins: o grupo do Fantasma, disfarçado de soldados ingleses, ataca a fábrica, rapta o cientista alemão Karl Draper e queima grande parte dos trabalhadores.
Sanderson Reed desloca-se ao Quémia na tentativa de convencer Alão Quatermain a socorrer a rainha e o império britânico. Alão não está interessado na empreitada, até que quatro assassinos chegam também ao Clube Brittania, assassinam o amigo que se faz passar por Alão e fazem explodir o Clube. Alão extermina os quatro indivíduos.
Em Londres, há uma reunião parcial da Liga de Cavalheiros Extraordinários, que será constituída na totalidade por Quatermain, capitão Nemo, Dr. Jekyll e Mr. Hyde, Rodney Skinner, o «novo» Homem Invisível, Dorian Gray e o seu imortal e diabólico retrato, Mina Harker, a vítima sobrevivente do falecido conde Drácula, e um agente dos Serviços Secretos Americanos chamado Tom Sawyer. É-lhes revelado, por M, que o «Fantasma» criou máquinas diabólicas, para o que raptou diversos génios de diferentes áreas, e que se vai realizar uma reunião dos líderes da Europa, em Veneza, para resolver a situação. É natural que o Fantasma, sabedor da reunião, procure aniquilá-la.
O grupo dirige-se à residência de Dorian Gray para o convencer a integrá-lo, mas aquela é invadida pelas tropas do Fantasma. No entanto, graças ao agente Tom Sawyer, disfarçado entre os homens do Fantasma, o grupo liquida os seus inimigos; apenas aquele consegue fugir. Durante a batalha, revelam-se os especiais talentos de Gray, invulnerável à passagem do tempo e aos ferimentos, e de Mina Harker, afinal uma vampira. Recorde-se que quem envelhece por ele é o seu quadro.
A caminho de Veneza, no submarino de Nemo, alguém procura fotografar os segredos do engenho naval e roubar a fórmula do Dr. Jekyll; depois de muito refletirem sobre os planos de construção de Veneza, da autoria de D Vinci, Quatermain, Sawyer e Nemo concluem que o Fantasma afinal quer afundar a cidade, fazendo explodir os pilares em que assenta e dar, assim, início a uma guerra mundial.
Para impedir a continuação do desmoronamento dos edifícios em efeito dominó, Nemo lança um rocket sobre um teatro, enquanto os companheiros lutam na cidade contra os homens do Fantasma, que é perseguido nas ruas por Quatermain. A luta entre ambos ocorre num cemitério de Veneza: o Fantasma esfaqueia-o num ombro e consegue escapar, não sem que antes este lhe arranque a máscara da cara com um murro e revele a sua identidade - M.
O primeiro a regressar ao navio é Gray, que se identifica perante Ismael, o imediato, como o misterioso traidor e depois mata-o a tiro. Num derradeiro esforço, Ismael arrasta-se até junto da Liga, todos entretanto regressados, e revela o que sucedeu. Entrementes, Gray foge na cápsula de exploração do navio, apanhando também o Fantasma e Dante, o seu braço direito. Sanderson Reed, obviamente, é um dos lacaios de M.
O Nautilus inicia a perseguição ao nautiloide. Pouco depois, é descoberta uma gravação em disco pertencente a M, na qual este anuncia que a sua verdadeira intenção foi juntá-los todos para, através de Gray, recolher os respetivos segredos e amostras do sangue e das células, para poder construir um exército de réplicas suas. Além disso, Gray deixou três bombas a bordo, ligadas a detetores cristalinos, acionados por um som não acessível ao ouvido humano proveniente no gramafone. Acionados os sensores, as bombas explodem a bordo do Nautilus. Só graças à transformação de Jekyll em Hyde é possível selar os compartimentos inundados, pôr as bombas que escoam a água a funcionar e trazer o Nautilus, muito danificado, à superfície. Tom Sawyer tem também um motivo pessoal para perseguir o Fantasma: este assassinou Huck Finn, outro agente dos Serviços Secretos americanos que o perseguiam.
A Liga está desanimada, quando do nautiloide chega uma mensagem em morse, enviada por Skinner, o homem invisível, que se escondeu a bordo e lhes envia as coordenadas do local por onde se desloca M e o seu grupo.
A fortaleza de M situa-se nas terras geladas da Mongólia, onde a Liga reencontra Skinner, que lhes conta que M já construiu oito navios semelhantes ao Nautilus e que colocou os cientistas raptados a criar réplicas dos elementos da Liga a partir das amostras recolhidas por Gray. Parte da Liga penetra na fortaleza e liberta os familiares aprisionados dos cientistas raptados, enquanto Skinner coloca três bombas em áreas sensíveis da fortaleza.
Sawyer e Quatermain penetram no quarto de M que, afinal, é o professor James Moriarty, o arquirrival de Sherlock Holmes, e aprisionam-no, mas Eva Draper, a filha de um dos cientistas raptados, irrompe pelo quarto, tentando assassinar o malévolo Moriarty, que aproveita o incidente para se esgueirar.
A batalha entre Mina Harker e Gray termina: ela empala-o com a espada contra uma parede e mostra-lhe o seu retrato, visão essa que constitui a única forma de liquidar o vaidoso Dorian. Ao contemplar o seu próprio retrato, Gray envelhece rapidamente e morre, enquanto o retrato representa o jovem Dorian que Minha tinha amado.
Dante bebe um frasco da poção roubada ao Dr. Jekyll e transforma-se num monstro de três metros, Entretanto as bombas colocadas pelo homem invisível explodem e Dante é empalado por estilhaços incandescentes provenientes das explosões, acabando esmagado pelas pedras que lhe caíram em cima quando o efeito da poção se esgota.
Moriarty obriga Quatermain a render-se por breves instantes quando Sanderson Reed, invisível, aprisiona Sawyer com uma faca encostada ao pescoço. Quatermain vira-se rapidamente e espeta a sua face na forma invisível de Reed, mas Moriarty aproveita esse momento em que o explorador está de costas e apunhala-o.
Moriarty, ou M, ou o Fantasma, foge, mas Sawyer, incentivado pelo moribundo Quatermain, abate-o com um tiro solitário. Depois, o explorador expira pela derradeira vez.
Terminada a batalha, chega um batalhão de soldados ingleses e americanos. Um elemento dos Serviços Secretos britânicos comunica-lhes a intenção da rainha constituir uma Liga real, mas os seis heróis recusam e partem, no Nautilus, para África, para aí sepultar Quatermain junto do filho. Ah, Skinner afinal é também um elemento dos Serviços Secretos ingleses.
A caminho de Veneza, no submarino de Nemo, alguém procura fotografar os segredos do engenho naval e roubar a fórmula do Dr. Jekyll; depois de muito refletirem sobre os planos de construção de Veneza, da autoria de D Vinci, Quatermain, Sawyer e Nemo concluem que o Fantasma afinal quer afundar a cidade, fazendo explodir os pilares em que assenta e dar, assim, início a uma guerra mundial.
Para impedir a continuação do desmoronamento dos edifícios em efeito dominó, Nemo lança um rocket sobre um teatro, enquanto os companheiros lutam na cidade contra os homens do Fantasma, que é perseguido nas ruas por Quatermain. A luta entre ambos ocorre num cemitério de Veneza: o Fantasma esfaqueia-o num ombro e consegue escapar, não sem que antes este lhe arranque a máscara da cara com um murro e revele a sua identidade - M.
O primeiro a regressar ao navio é Gray, que se identifica perante Ismael, o imediato, como o misterioso traidor e depois mata-o a tiro. Num derradeiro esforço, Ismael arrasta-se até junto da Liga, todos entretanto regressados, e revela o que sucedeu. Entrementes, Gray foge na cápsula de exploração do navio, apanhando também o Fantasma e Dante, o seu braço direito. Sanderson Reed, obviamente, é um dos lacaios de M.
O Nautilus inicia a perseguição ao nautiloide. Pouco depois, é descoberta uma gravação em disco pertencente a M, na qual este anuncia que a sua verdadeira intenção foi juntá-los todos para, através de Gray, recolher os respetivos segredos e amostras do sangue e das células, para poder construir um exército de réplicas suas. Além disso, Gray deixou três bombas a bordo, ligadas a detetores cristalinos, acionados por um som não acessível ao ouvido humano proveniente no gramafone. Acionados os sensores, as bombas explodem a bordo do Nautilus. Só graças à transformação de Jekyll em Hyde é possível selar os compartimentos inundados, pôr as bombas que escoam a água a funcionar e trazer o Nautilus, muito danificado, à superfície. Tom Sawyer tem também um motivo pessoal para perseguir o Fantasma: este assassinou Huck Finn, outro agente dos Serviços Secretos americanos que o perseguiam.
A Liga está desanimada, quando do nautiloide chega uma mensagem em morse, enviada por Skinner, o homem invisível, que se escondeu a bordo e lhes envia as coordenadas do local por onde se desloca M e o seu grupo.
A fortaleza de M situa-se nas terras geladas da Mongólia, onde a Liga reencontra Skinner, que lhes conta que M já construiu oito navios semelhantes ao Nautilus e que colocou os cientistas raptados a criar réplicas dos elementos da Liga a partir das amostras recolhidas por Gray. Parte da Liga penetra na fortaleza e liberta os familiares aprisionados dos cientistas raptados, enquanto Skinner coloca três bombas em áreas sensíveis da fortaleza.
Sawyer e Quatermain penetram no quarto de M que, afinal, é o professor James Moriarty, o arquirrival de Sherlock Holmes, e aprisionam-no, mas Eva Draper, a filha de um dos cientistas raptados, irrompe pelo quarto, tentando assassinar o malévolo Moriarty, que aproveita o incidente para se esgueirar.
A batalha entre Mina Harker e Gray termina: ela empala-o com a espada contra uma parede e mostra-lhe o seu retrato, visão essa que constitui a única forma de liquidar o vaidoso Dorian. Ao contemplar o seu próprio retrato, Gray envelhece rapidamente e morre, enquanto o retrato representa o jovem Dorian que Minha tinha amado.
Dante bebe um frasco da poção roubada ao Dr. Jekyll e transforma-se num monstro de três metros, Entretanto as bombas colocadas pelo homem invisível explodem e Dante é empalado por estilhaços incandescentes provenientes das explosões, acabando esmagado pelas pedras que lhe caíram em cima quando o efeito da poção se esgota.
Moriarty obriga Quatermain a render-se por breves instantes quando Sanderson Reed, invisível, aprisiona Sawyer com uma faca encostada ao pescoço. Quatermain vira-se rapidamente e espeta a sua face na forma invisível de Reed, mas Moriarty aproveita esse momento em que o explorador está de costas e apunhala-o.
Moriarty, ou M, ou o Fantasma, foge, mas Sawyer, incentivado pelo moribundo Quatermain, abate-o com um tiro solitário. Depois, o explorador expira pela derradeira vez.
Terminada a batalha, chega um batalhão de soldados ingleses e americanos. Um elemento dos Serviços Secretos britânicos comunica-lhes a intenção da rainha constituir uma Liga real, mas os seis heróis recusam e partem, no Nautilus, para África, para aí sepultar Quatermain junto do filho. Ah, Skinner afinal é também um elemento dos Serviços Secretos ingleses.
Cidade Escaldante, Chester Himes
Ed "Caixão" e Jones "Coveiro", dois polícias negros duros do Harlem, são chamados a tratar do caso do disparo de um alarme de incêndio falso. O seu autor é Porquinho-da-Índia, que afirma tê-lo feito para chamar a polícia, pois o seu pai está a ser roubado e assassinado. Na sequência de acontecimentos, gera-se uma luta entre o gigante albino e os bombeiros, agastados por terem sido chamados em vão. Porquinho-da-Índia acaba por fugir, ao contrário de Jake, um traficante de droga, que é capturado pelo duo de polícias quando tenta engolir 5 ou 6 sacos contendo droga, que eles fazem vomitar esmurrando-o no estômago.
Entretanto, entram em cena dois velhos criminosos: a irmã Celestial e Pai Santo, que procuram saber se a história de Porquinho-da-Índia, segundo a qual seu pai possui uma fortuna algures. Pai Santo tem um encontro violento com um pistoleiro, do qual resulta a morte deste.
Em simultâneo, a dupla de detetives negros é suspensa das suas funções, em razão da morte de Jake, por causa de uma rotura do baço causada por fortes agressões no estômago.
Irmã Celestial paga, periodicamente, ao polícia do seu bairro, ficando assim protegida e conhecedora do decurso das investigações policiais que são feitas. O duo policial, apesar de suspenso, prossegue as investigações para se ilibar e encontra um negro morto. Na casa deste, são pouco depois atacados por dois pistoleiros contratados por Ginny, mulher de Gus, e escapam com vida por um triz.
Entretanto, na tentativa de arrombar o cofre da mãe Celestial, Pai Santo, utilizando uma carga excessiva de nitroglicerina, fá-la explodir acidentalmente, destruindo-se a si e à casa por completo. Irmã Celestial continua na pegada do tesouro de Gus e desconfia que a cadela deste terá algo a ver com o assunto, mas, quando se dirige ao canil, a polícia já a tem em sua posse.
Com a notícia da morte do Coveiro, Ed Caixão parte numa missão sangrenta de vingança, que o leva a percorrer o Harlem marginal e da droga, até encontrar Ginny e a forçar a contar-lhe toda a verdade dos acontecimentos. Entrementes, a irmã Celestial consegue arrebatar a cadela a Ed e esventra-a, à procura do «tesouro», mas nada encontra dentro do animal.
Ed Caixão monta um isco e apanha os dois pistoleiros que os atacaram, bem como um terceiro, que é abatido pela polícia, também ela já na pista dos criminosos. Utilizam então Ginny para capturar o responsável pela onda de crime, mas ela é assassinada pela irmã Celestial que, por sua vez, é baleada por Benny Mason, que lhe fica com o saco azul, o isco lançado pela polícia. Porém, é preso de imediato.
Afinal, o Coveiro está vivo; a notícia da sua morte tinha sido posta a correr pela própria polícia, para levar à captura dos criminosos.
Benny Mason é o chefe de uma rede de tráfico de droga que se servia ocasionalmente de Gus, para a transportar, tendo sido desta forma que arranjara o dinheiro com que comprara a plantação do Garra ao africano morto em sua casa pelos pistoleiros. Gus era quem estava encarregado de receber um carregamento de droga, proveniente de França, no valor de um milhão de dólares. Todavia, quando os homens de Benny foram buscar a mala com a droga, aquela estava vazia. Por isso, mataram Gus e atiraram o corpo ao rio. Benny oferece a Ginny dinheiro, para colaborar consigo e a mulher aceita.
A polícia acaba por deter Porquinho-da-Índia com uma mala em cujo interior encontram o cadáver de Gus, seu pai, que o próprio filho assassinou. E descobrem, pelas palavras do Porquinho, que a droga chegou a Gus, pelo rio, envolvida em pele de enguia, e que ele foi assassinado por se recusar a levar o filho consigo para África.
Afinal, o Coveiro está vivo; a notícia da sua morte tinha sido posta a correr pela própria polícia, para levar à captura dos criminosos.
Benny Mason é o chefe de uma rede de tráfico de droga que se servia ocasionalmente de Gus, para a transportar, tendo sido desta forma que arranjara o dinheiro com que comprara a plantação do Garra ao africano morto em sua casa pelos pistoleiros. Gus era quem estava encarregado de receber um carregamento de droga, proveniente de França, no valor de um milhão de dólares. Todavia, quando os homens de Benny foram buscar a mala com a droga, aquela estava vazia. Por isso, mataram Gus e atiraram o corpo ao rio. Benny oferece a Ginny dinheiro, para colaborar consigo e a mulher aceita.
A polícia acaba por deter Porquinho-da-Índia com uma mala em cujo interior encontram o cadáver de Gus, seu pai, que o próprio filho assassinou. E descobrem, pelas palavras do Porquinho, que a droga chegou a Gus, pelo rio, envolvida em pele de enguia, e que ele foi assassinado por se recusar a levar o filho consigo para África.
Destino Desconhecido, de Agatha Christie
Tom Betterton, um cientista canadiano, casado a primeira vez com a filha de um cientista alemão e, presentemente, com Olive, atualmente a viver na Alemanha, desaparece misteriosamente quando se desloca a Paris, para assistir a uma conferência. Dias antes de partir, recebera a visita de quatro pessoas vindos dos EUA, suas conhecidas desde a época em que lá vivera.
Em Paris, para onde viajara à procura de pistas para ocaso, Yessop depara por acaso com Hilary Craven, uma inglesa recentemente abandonada pelo marido e cuja filha morreu vítima de meningite, que, por isso, está prestes a suicidar-se. Ele propõe-lhe então que, dadas as parecenças físicas com Mrs. Betterton, se faça passar por esta, que morreu, em resultado do despenhamento do avião em que viajava em direção a Casablanca, para tentarem solucionar o mistério do desaparecimento do sábio Thomas Betterton. Ele, Yessop, se encarregará de lhe fornecer os documentos que lhe permitirão apresentar-se como Mrs. Betterton e de simular que a vítima do acidente era uma certa Mrs. Craven. Como nada tem a perder, ela aceita. Antes de expirar no hospital, Mrs. Betterton pede que avisem o marido de que Boris é perigoso. Esta figura apresentara-se, por altura do desaparecimento de Tom Betterton, como primo da primeira mulher deste.
A falsa Mrs. Betterton tem um encontro com o francês com quem se encontrara no comboio: Henri Laurier, que a instruiu para viajar até Marraquexe.
Aí, envolvida e rodeada de malfeitores, continua a fazer-se passar por Mrs. Betterton e é levada à presença do «marido», que, no entanto, não coincide com a fotografia que ela tinha visto na polícia. Ele não a desmascara, visto que pensou que era alguém enviado para o libertar daquele lugar, e passam pelo casal Betterton. Entretanto a polícia descobre as pérolas que a falsa Mrs. Betterton espalhou como pistas para ser encontrada, até ao ponto em que ela embarcou no avião.
«Olive», que ganha uma especial simpatia por Andy Peters, é levada à presença do patrão, Mr. Aristides, um indivíduo rico que tem por hobby fazer coleção de sábios. Por outro lado, faz experiências científicas com seres humanos, autênticas cobaias.
Um avião de reconhecimento enviado pelas autoridades policiais deteta a colónia de leprosos e o centro de investigação e é-lhe passada, em Morse, uma mensagem. Yessop e Leblanc desconfiam que é ali o centro de atividades / malfeitorias e organizam uma visita àquele local, com comitiva ministerial, para tentarem descobrir os sábios desaparecidos.
Na parte final da visita, quando os dois polícias acusam Mr. Aristides de manter ali atividades ilícitas e pessoas presas contra a sua vontade, surge em cena Andy Peters, que é, afinal, um agente do FBI e que confirma as acusações.
Em suma, Andy Peters é Boris Glydr, primo de Elsa, primeira mulher de Tom Betterton, que ele prende por a assassinar. Tom casou-se com ela por mero interesse, e, quando ela fez uma importante descoberta científica, o esposo assassinou-a. Boris decide então perseguir e levar à justiça o criminoso Tom, que, para escapar, se juntara a Aristides e fizera plásticas ao rosto, mas acaba por ser apanhado.
No fim, Boris e Hilary revelam o seu amor mútuo.
Em Paris, para onde viajara à procura de pistas para ocaso, Yessop depara por acaso com Hilary Craven, uma inglesa recentemente abandonada pelo marido e cuja filha morreu vítima de meningite, que, por isso, está prestes a suicidar-se. Ele propõe-lhe então que, dadas as parecenças físicas com Mrs. Betterton, se faça passar por esta, que morreu, em resultado do despenhamento do avião em que viajava em direção a Casablanca, para tentarem solucionar o mistério do desaparecimento do sábio Thomas Betterton. Ele, Yessop, se encarregará de lhe fornecer os documentos que lhe permitirão apresentar-se como Mrs. Betterton e de simular que a vítima do acidente era uma certa Mrs. Craven. Como nada tem a perder, ela aceita. Antes de expirar no hospital, Mrs. Betterton pede que avisem o marido de que Boris é perigoso. Esta figura apresentara-se, por altura do desaparecimento de Tom Betterton, como primo da primeira mulher deste.
A falsa Mrs. Betterton tem um encontro com o francês com quem se encontrara no comboio: Henri Laurier, que a instruiu para viajar até Marraquexe.
Aí, envolvida e rodeada de malfeitores, continua a fazer-se passar por Mrs. Betterton e é levada à presença do «marido», que, no entanto, não coincide com a fotografia que ela tinha visto na polícia. Ele não a desmascara, visto que pensou que era alguém enviado para o libertar daquele lugar, e passam pelo casal Betterton. Entretanto a polícia descobre as pérolas que a falsa Mrs. Betterton espalhou como pistas para ser encontrada, até ao ponto em que ela embarcou no avião.
«Olive», que ganha uma especial simpatia por Andy Peters, é levada à presença do patrão, Mr. Aristides, um indivíduo rico que tem por hobby fazer coleção de sábios. Por outro lado, faz experiências científicas com seres humanos, autênticas cobaias.
Um avião de reconhecimento enviado pelas autoridades policiais deteta a colónia de leprosos e o centro de investigação e é-lhe passada, em Morse, uma mensagem. Yessop e Leblanc desconfiam que é ali o centro de atividades / malfeitorias e organizam uma visita àquele local, com comitiva ministerial, para tentarem descobrir os sábios desaparecidos.
Na parte final da visita, quando os dois polícias acusam Mr. Aristides de manter ali atividades ilícitas e pessoas presas contra a sua vontade, surge em cena Andy Peters, que é, afinal, um agente do FBI e que confirma as acusações.
Em suma, Andy Peters é Boris Glydr, primo de Elsa, primeira mulher de Tom Betterton, que ele prende por a assassinar. Tom casou-se com ela por mero interesse, e, quando ela fez uma importante descoberta científica, o esposo assassinou-a. Boris decide então perseguir e levar à justiça o criminoso Tom, que, para escapar, se juntara a Aristides e fizera plásticas ao rosto, mas acaba por ser apanhado.
No fim, Boris e Hilary revelam o seu amor mútuo.
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