Português

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Questionário SERMÃO - Texto Introdutório

1.1. O sermão foi proferido em São luis de Maranhão no Brasil no ano de 1654.
  
. 1.2. O padre estava la porque tinha sido expulso de Portugal e estava em luta contra os colonos.
  1.3. De acordo com a nota a reação á doutrina era o ao bem espiritual, e temporal daquela terra.
     
     1.3.1.
 
     1.4.1. O adjetivo referido remete para a figura de retórica «alegoria». Apresente uma definição deste recurso estilístico e um exemplo.
 È uma figura de linguagem, mais especificamente de uso retórico.
Daniela F.

Questionário SERMÃO - Texto Introdutório


1.1-           Este Sermão foi pregado na Cidade de S. Luís do Maranhão, durante 3 dias antes de partir para Lisboa, ou seja, 16 de Junho ano de 1654.

1.2-           O motivo por que se encontrava ali nessa data, era porque estava de partida para Portugal pois queria por fim ao descalabro moral e social que havia no Brasil, a escravidão, como as autoridades do Brasil não o queriam ouvir iria a Portugal convencer o rei a ditar um decreto que abolisse a escravatura. Mas antes de partir pregou esse Sermão, já que ninguém o queria ouvir Padre António Vieira decidiu pregar para os peixes, esse Sermão representava o estado das coisas na colónia.

1.3-           De acordo com nota, a «doutrina» que o Padre António Vieira pregava era perseguida, sabemos nós que era pela Inquisição.

1.3.1- Os ensinamentos da referida doutrina eram relevantes ao bem espiritual e temporal da terra onde ele pregava.

      1.4-«alegórico»é um adjectivo qualificativo.

1.4.1- A «alegoria» é um recurso retórico-estilístico em que se fazem corresponder, de modo minucioso e sistemático, um nível de significados literais e um nível de significados figurados. A alegoria pode ser considerada como uma metáfora ou como uma comparação prolongadas, devendo o seu intérprete descobrir sob os significados literais e patentes, que em si mesmos têm coerência, outros significados, significados de outra ordem.

Exemplo: "O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."

 O polvo aparece aqui como uma notável representação alegórica da hipocrisia com que se mascara o ser humano e, em particular, alguns membros da igreja.

 A alegoria pode ser global, isto é, um texto literário pode conter alegorias, mas a alegoria é particularmente utilizada em géneros e subgéneros literários como a sátira, a fábula, a parábola, o sermão e o apólogo (esta lista de géneros e subgéneros demonstra bem o pendor didáctico da alegoria).
Daniela E.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Inspeção-geral da Educação recomenda formação em ensino especial para docentes do ensino regular


Nota 1: Note-se como o redator, no título, escreveu «Inspeção-geral» e, no «lead», optou por «Inspeção Geral», seguindo. no fundo, o Secretário de Estado Francisco José Viegas, que afirmou que «cada um escreve como quer».

Nota 2: Consta que o MEC decidiu já promover diversas ações de formação específica na área em questão e que um conjunto apreciável de deputados da nação se voluntariou como cobaia, «case study», para a vertente prática da dita formação. 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Professora despedida por ensinar demasiado

(c) La Republica

   
     Una profesora de la Escola Espanyola d'Escaldes-Engordany ha sido despedida por enseñar "demasiado" a sus alumnos. La educadora del curso de P4 (Educación infantil) ha sido apartada de su empleo por recomandación de un inspector, que ha dado la razón al centro y recomienda en regreso de la profesora a España.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sousa Neto

  • Amigo do Conde de Gouvarinho, é o representante da administração pública no romance, figurante e personagem-tipo da burocracia: é apresentado como «Oficial superior de uma grande repartição do estado», «Da Instrução Pública» (cap. XII);
  • revela falta de cultura e mediocridade intelectual - o narrador, ironicamente, apresenta-o como «cheio de curiosidade inteligente» a perguntar a Carlos se «em Inglaterra havia também literatura»;
  • é incapaz de argumentar, por falta de conhecimentos;
  • fala «do alto da sua considerável posição burocrática»;
  • nunca entra em discussões e acata todas as opiniões alheias, mesmo quando elas são absurdas;
  • provocado pro Ega, é incapaz de travar um diálogo consequente, devido à falta de conhecimentos sobre figuras e temas da época (por exemplo, Proudhon, o socialismo utópico) e devido a uma formação preconceituosa e à ignorância que o leva a afirma, acerca das «páginas de Proudhon sobre o amor», que não sabia «que esse filósofo tivesse escrito sobre assuntos escabrosos»;
  • representa, enquanto tipo social, a degradação na instrução pública, a superficialidade e a falta de cultura dos representantes da Administração do Estado.

Guimarães

  • É o tio de Dâmaso, um antigo trabalhador do jornal Rappel, fundado por Victor Hugo e Rochefort;
  • Democrata e simpatizante do comunismo, é o mensageiro do Destino e o portador da desgraça, ao entregar a Ega o cofre que lhe foi entregue por Maria Monforte e que encerra a verdadeira identidade de Maria Eduarda;
  • É o destinador da ação que, pela sua atuação casual (a entrega do cofre a Ega), recusa o êxito a Carlos, inviabilizando os seus amores com Maria Eduarda e ferindo mortalmente Afonso.

Cruges

  • Simboliza o músico idealista que sucumbe face à mediocridade cultural portuguesa;
  • sonha compor uma ópera que o imortalize, mas falta-lhe a motivação, devido ao meio em que se insere e que pode ser comprovado pela seguinte afirmação: «Se eu fizesse uma ópera, quem é que ma representava?».

Craft

  • Filho de um clérigo de uma igreja inglesa, o que o aproxima de Carlos e da sua forma de estar no mundo, daí a grande amizade que se desenvolverá entre eles;
  • temperamento byroniano;
  • rico graças à herança de um tio, passa o tempo a viajar e a colecionar obras de arte;
  • é um gentleman;
  • herdou da cultura britânica a bravata na defesa das suas ideias, a correção e a retidão de caráter;
  • assume uma posição de superioridade e de desdém face aos outros;
  • arquétipo do que deve ser um homem, acabará por ser vítima do seu diletantismo e desocupação;
  • boémio, amante do Belo e do xadrez, regressa a Inglaterra, onde sucumbe ao álcool (em Richmond).

Castro Gomes

  • Fidalgo brasileiro;
  • elemento catalisador da catástrofe ao desvendar o passado de Maria Eduarda (a Carlos);
  • introduz Maria Eduarda no meio social lisboeta;
  • abandona Portugal sem pesar, após a anagnórise.

Jantar dos Gouvarinhos

1. Objetivos
  • Reunir a alta burguesia e a aristocracia;
  • Reunir a camada dirigente do país;
  • Radiografar a ignorância das classes dirigentes.

2. Alvos visados
  • Conde de Gouvarinho:
  • Voltado para o passado;
  • Tem lapsos de memória;
  • Tece comentários grosseiros relativamente às mulheres;
  • Revela falta de cultura;
  • Não conclui nenhum assunto;
  • Pouco sagaz, não compreende a ironia de Ega;
  • Vai ser ministro.
  • Sousa Neto:
  • Acompanha as conversas sem intervir;
  • Não entra nas discussões;
  • É inculto - desconhece o sociólogo Proudhon;
  • Defende a imitação do estrangeiro;
  • Acata todas as opiniões alheias, mesmo que absurdas;
  • Defende a literatura de folhetins, de cordel;
  • É deputado.
     Neste episódio, Eça de Queirós caustica as camadas dirigentes do país, os funcionários mais destacados do Estado (um é deputado, o outro prepara-se para ser ministro), escancarando a sua falta de cultura e a superficialidade dos juízos.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Capítulo I do Sermão (Questionário)

1. A frase «Vos estis sal terrae» («Vós sois o sal da terra»), transcrita da Bíblia, mais concretamente do Evangelho de S. Mateus, capítulo V, versículo 13, constitui o chamado conceito predicável, a partir do qual se desenvolverá o Sermão.

1.1. Observe a frase «Vós sois o sal da terra».

1.1.1. Identifique os referentes do pronome pessoal «vós».

1.1.2. Refira a subclasse a que pertence o verbo usado.

1.1.3. Identifique a função sintática desempenhada pelo constituinte «o sal da terra».

1.1.4. Indique por palavras suas a relação de sentido entre o constituinte com a função de sujeito e o constituinte referido em 1.1.3.

1.1.5. Identifique o que representa o «sal».

1.1.6. Indique, agora, o que representa o elemento «terra».

1.1.7 Sabendo que «predicar» significa atribuir propriedades a entidades ou situações ou estabelecer relações entre entidades ou situações, explique em que medida a frase de 1.1. representa um conceito predicável.

1.2. Por que motivo é atribuída por Cristo a propriedade «sal da terra» aos referentes do pronome pessoal «vós».

1.3. Relacione a função do sal com a função das entidades referidas por «vós».

1.4. Como avalia o padre António Vieira o sucesso dessas entidades no desempenho da sua função?

1.5. Enuncie o problema levantado pelo padre Vieira.

1.5.1. Identifique e classifique o vocábulo que introduz esse problema.

1.6. Refira as duas hipóteses gerais apresentadas como causas possíveis do problema.

1.6.1. Identifique os elementos linguísticos que as introduzem como causa do problema e as apresentam como duas alternativas.

1.7. Enumere os motivos que poderão ter conduzido à primeira causa e os que poderão ter conduzido à segunda.

2. O segundo parágrafo inicia-se com uma premissa e, com base nela, o padre António Vieira coloca uma pergunta.

2.1. Enuncie a premissa.

2.2. Parafraseie a pergunta.

2.3. Identifique a parte do problema para o qual é proposta, neste parágrafo, uma solução e refira a solução proposta, bem como a finalidade da adoção de tal proposta.

2.3.1. O problema e a finalidade da solução proposta estão representados por duas orações subordinadas adverbiais que ocorrem na mesma frase. Classifique-as.

2.3.2. Qual é o tipo de argumento usado para sustentar essa proposta? Justifique a sua resposta.

3. Para fundamentar o que se há de fazer à terra que se não deixa salgar (isto é, aos ouvintes que não querem seguir os ensinamentos da verdadeira doutrina), o padre António Vieira recorre ao exemplo de Santo António.

3.1. Indique a razão por que o padre Vieira convoca a figura de Santo António.

3.2. Relate o episódio ocorrido com o santo e que justifica o título deste sermão.

3.3. Em determinado passo do capítulo, o autor do texto recorre a diversas interrogações. Aponte a intencionalidade do pregador ao colocar essas questões.

3.4. Aponte a decisão tomada pelo padre Vieira.

3.4.1. Refira três argumentos apresentados pelo pregador que justificam essa atitude.

3.5. O primeiro capítulo termina com uma invocação e com a expressão de um desejo.

3.5.1. Indique o destinatário da invocação e a sua intencionalidade.

Questionário SERMÃO - Texto Introdutório (Correção)

1.1. O Sermão foi proferido na cidade de S. Luís do Maranhão, no dia 13 de junho de 1654.

1.2. O Padre António Vieira tinha emigrado para o Brasil na sua juventude e aí se encontrava nessa data desenvolvendo ações missionárias junto dos índios.

1.3. Segundo a nota introdutória do Sermão, a doutrina defendida pelo Padre Vieira era mal recebido e objeto de contestação.

1.3.1. Os ensinamentos do Padre Vieira eram relevantes para o bem-estar espiritual e secular, mundano do homem.

1.4. O adjetivo usado é «alegórico» e pertence à subclasse dos qualificativos.

1.4.1. A alegoria pode ser definida de diferentes maneiras. No que diz respeito ao Sermão, podemos entender alegoria enquanto recurso estilístico que consiste na representação de uma realidade abstrata através de uma realidade concreta, por meio de analogias, metáforas, imagens e comparações.
                               Por exemplo, a imagem da mulher de olhos vendados que segura uma balança nas mãos representa a justiça; a imagem de uma caveira com dois ossos cruzados é uma alegoria da pirataria; a ideia de «arte de navegar» aplicada à condução das coisas do Estado constitui uma alegoria; as personagens Diabo e Anjo, do Auto da Barca do Inferno, representam, respetivamente, o Mal e o Bem, podendo considerar-se, assim, figuras alegóricas.

Questionário SERMÃO - Texto Introdutório

1. A nota apresentada no início do sermão fornece alguns dados pertinentes sobre o contexto extralinguístico em que foi proferido e sobre o próprio texto.
1.1- Indique o local e a data em que foi proferido o sermão.
Resposta: O sermão foi proferido em 1654, na Ilha de Maranhão, Brasil. Foi proferido, mais precisamente, na catedral de S. Luís (localizada na cidade de S. Luís, daí o nome da catedral).

1.2- Recorde as informações que recolheu sobre a vida e a obra do Padre António Vieira e indique o motivo por que se encontrava nesse local nessa data.
Resposta: Após o falhanço do seu plano em apoiar os napolitanos sob o domínio espanhol e de quase ter sido morto devido a isso, o Padre António Vieira regressa a Portugal, onde é denunciado, pela primeira vez, à Inquisição. De seguida, D. João IV afasta-o do seu convívio após o acidente de D. Teodósio, e é então que o regresso do Padre ao Brasil é ordenado, em Novembro de 1652, e o rei D. João IV, seu eterno amigo, nada faz para impedir a sua partida devido ao ocorrido recentemente.

1.3-De acordo com a nota, qual era a reacção à «doutrina» que o Padre António Vieira pregava?
Resposta: A reacção à doutrina pregada pelo Padre António Vieira incidia para duas vertentes: para a vertente espiritual e cultural do Homem, cuja era entendida pela sociedade através das diversas alegorias presentes no Sermão.

1.3.1. Os ensinamentos da referida doutrina eram relevantes em duas vertentes da vida do homem. Identifique-as.
Resposta: As duas vertentes da vida do homem, nas quais os ensinamentos da doutrina eram relevantes, eram as seguintes: a vertente espiritual e a cultural.

1.4. Transcreva o adjectivo usado para qualificar o Sermão e mencione a sua subclasse.
Resposta: O adjectivo utilizado para classificar o Sermão é “alegórico” e é um adjectivo qualificativo.

 1.4.1. O adjectivo referido remete para a figura de retórica «alegoria». Apresente uma definição deste recurso estilístico e um exemplo.
Resposta: A “Alegoria” pode ser definida como uma representação que transmite um outro significado em adição ao significado literal do texto, isto é, é uma expressão que é dita com o objectivo de dar a noção de outra. Tal como acontece com a metáfora, embora sejam figuras de estilo distintas.
Por exemplo: "O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
O polvo aparece aqui como uma notável representação alegórica da hipocrisia com que se mascara o ser humano e, em particular, alguns membros da igreja.

Sofia G.

Questionário SERMÃO - Texto Introdutório

1.1.  O Sermão foi proferido na Cidade de S. Luís do Maranhão no ano de 1654.

1.2.   Padre António Vieira encontrava –se nesse local pois a  Companhia de Jesus lhe  ordenou que regressa-se como missionário ao Maranhão.

1.3.  A reação á doutrina que o Padre António Vieira pregava, era de ódio e animosidade.

1.3.1. Os ensinamentos da referida doutrina eram relevantes a nível espiritual e temporal.

1.4.  O adjetivo usado para qualificar o Sermão é “alegórico”.

1.4.1. A alegoria é uma comparação alargada entre uma realidade concreta e animada, que é mostrada ao ouvinte com o objetivo de explicar uma entidade intelectual.

José V.
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