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domingo, 17 de março de 2013

O sucesso da Educação da Finlândia

ENTREVISTA

Laukkanen: "Si en Finlandia aplicamos los recortes en educación de España, sería una catástrofe"

Los jóvenes fineses son los profesionales mejor preparados de Europa gracias a que el gobierno del país escandinavo, "sea del signo que sea", ha seguido siempre un mismo objetivo sin escatimar recursos: "educar para aumentar el bienestar social"

MARTA RODRÍGUEZ MADRID 15/03/2013 19:11 Actualizado: 15/03/2013 21:08
Los jóvenes fineses se convertirán en los profesionales mejor preparados de Europa. Al menos, esa es la realidad que reflejan losinformes PISA desde hace más de diez años. Sin embargo, actualmente el país escandinavo se enfrenta a los problemas comunes en la Unión Europea como el envejecimiento de la población y la crisis económica. ¿El secreto para sobrevivir?"Educar para aumentar el bienestar social". Según el exconsejero de la comisión de Nacional de Educación de Finlandia, Reijo Laukkanen, para lograrlo se necesitan cuatro pilares imprescindibles: Una educación pública cien por cien gratuita, una buena gestión de los recursos, los mejores profesores y la equidad en exigencia y oportunidades acceso a la enseñanza.
P.- ¿Cuáles son los factores que han convertido al sistema educativo finés en el más envidiado de Europa?
Hay una cosa muy importante. Y es que nuestros gobiernos, uno tras otro, han aceptado siempre el mismo objetivo en materia de educación. No ha sido como en otros países en los que un cambio de gobierno significa un cambio del sistema educativo. Cuando lo planteamos hubo un gran debate político y después análisis técnico por parte de los expertos. Se vio que era importante subir el nivel educativo de toda la población. Primero, porque Finlandia es un país pequeño, solo somos 5,4 millones de habitantes -más o menos como la población de la ciudad de Madrid- y, segundo, porque cuando empezamos a cambiar esto Finlandia era un país pobre que se basaba en la industria agropecuaria y en la madera. Por eso, pensamos que mejorar la calidad de la educación de los niños de primaria y de los maestros era imprescindible.
Otro aspecto importante es que exigimos mucho de nuestros chicos, de todos, de los mejores y de los peores. Buscamos el mismo objetivo: somos una pequeña nación que quiere subir el nivel educativo de todos ellos porque queremos sobrevivir en un mundo con gran nivel competitivo. Si nos comparamos con Corea del Sur, Japón, Shangay o Hong Kong podemos ver que ellos también salen muy bien parados. Pero en Finlandia hay una gran diferencia, el Estado se basa en la ley de la equidad en la que el Gobierno está para apoyar a los que menos recursos tengan. Buscamos el trato justo con el fin de mejorar sus destrezas y habilidades para llegar al nivel común de exigencia y que vuelvan a la corriente. Para aumentar nuestro bienestar necesitamos todos los cerebros de los jóvenes. Estos han sido los principales aspectos que nos han llevado hasta lo que somos hoy en día.
P.- ¿Cuánto tiene que pagar un padre para enviar a su hijo a un colegio público?
La educación en Finlandia es totalmente gratuita, desde preescolar hasta la Universidad. El comedor es gratuito en la mayor parte de los municipios y en algunos casos incluso tampoco tienen que pagar los libros de texto.
P.- ¿Qué peso tienen los centros educativos privados en el sistema finés?
No hay ninguna universidad privada, para empezar. En el nivel de Formación Profesional, tenemos algunos institutos, pero en total serán como mucho 15. En cuanto a la educación primaria, creo que la cifra anda en torno a las 90 escuelas privadas. Aunque éstos no son completamente privados, sino que son concertados por lo que la sociedad y el Estado aporta su parte a la educación de estos niños. Suelen ser escuelas con una pedagogía especial con respecto a la religión como las cristianas luteranas que inculcan sus principios religiosos en las aulas. No obstante, los programas escolares son los mismos en todos estos centros. Solo la manera de trabajar dentro del colegio es lo que puede ser diferente. Pero desde luego la diferencia no es tanta como la pueden llegar a tener en las escuelas públicas españolas.

sábado, 16 de março de 2013

Resgate a Chipre...

     «O Eurogrupo chegou a acordo com o Governo cipriota quanto aos termos e condições do resgate financeiro do país. O Chipre receberá 10 mil milhões de euros e, entre outras medidas, o Governo compromete-se a limitar os levantamentos bancários e a introduzir um imposto sobre o valor dos depósitos, de 9,9% no caso de depósitos superiores a 100 mil euros e de 6,7% sobre depósitos de valor inferior àquele. Significa isto que quem tenha um saldo de conta por exemplo de 110.987,70 euros terá oportunidade de verificar no extracto um movimento negativo de exactamente 10000 euros a favor da troika, tal como quem tenha um saldo de 10 mil euros verá a sua conta subtraída em 670 euros. Desta vez, não se preocuparam sequer em disfarçar. Já roubam à descarada. E é um convite a uma corrida desenfreada aos bancos em todos os países que tenham uma troika para sustentar, que será ganha por quem consiga chegar antes dos ladrões. Salve-se quem puder. Os cipriotas perderam a corrida

sexta-feira, 15 de março de 2013

Predicado

        O predicado é a função sintática desempenhada pelo grupo verbal e que expressa aquilo que se diz sobre o sujeito:
O João é um rapaz simpático.
predicado

        O predicado pode apresentar diversas formas / constituições:
. Forma verbal simples: O Ernesto faleceu.
. Complexo verbal: O meu filho tem melhorado.
. Verbo + grupo nominal: O José caçou um javali.
. Verbo + dois grupos nominais: Vieira nomeou Eusébio  embaixador benfiquista.
. Verbo + grupo nominal + grupo preposicional: O Rui ofereceu flores à namorada.
. Verbo + grupo preposicional: O Rui telefonou à namorada.
. Verbo + grupo adjetival: O João é simpático.
. Verbo + grupo adverbial: O meteoro passou longe.
. Verbo + oração: Penso que Relvas está a mais no governo.

        Por outro lado, o predicado pode integrar, além do verbo ou complexo verbal, as seguintes funções sintáticas:


     No que diz respeito à identificação do predicado, este pode ser identificado se acrescentarmos e + grupo nominal + também / também não à oração:
                    . Eu fui à feira e tu também (também foste à feira).
                    . Nós não queremos exames e eles também não (também
                      não querem exames).

terça-feira, 12 de março de 2013

Um fim nunca esperado

A figuração apresentada é um cartoon e intitula-se de “Pastores de Nuvens”. É uma das obras de um cartunista brasileiro, Ubiratan Nazareno Borges Porto ou Biratan Porto, nascido em Belém do Pará a 29 de outubro de 1950. Formou-se em publicidade na Universidade Federal do Pará, sendo atualmente cartunista profissional e bandolinista nas horas vagas. Trabalha com humor gráfico há já 30 anos, tem sete livros de humor publicados e trabalhos divulgados nos EUA, Itália, França, Bélgica e Holanda. Conquistou importantes competições de humor no Brasil e noutros países. Criou o guião e dirigiu o filme de animação em 3D “Cadê o verde que estava aqui?”. No ano de 2002, conquistou o primeiro lugar no Internacional Cartoon Festival of Knokke-Heist, realizado na Bélgica, um dos mais importantes e tradicionais concursos de humor da Europa.
A imagem é formada por vários elementos, sendo um deles o solo seco e sem qualquer vegetação, o que nos remete para um deserto. Os indivíduos presentes na reprodução são pastores de nuvens uma vez que um dos sujeitos está a “bater” numa nuvem, tal como faz o pastor quando uma ovelha se afasta do rebanho. Abaixo das nuvens encontram-se potes, que aguardam que a água neles caia. Nuvens, que se encontram escuras, não por se avizinhar uma tempestade, mas sim, provavelmente, devido a poluição existente no ar.
O cartunista Biratan Porto, com a elaboração deste cartoon tinha a intenção de criticar a falta de água que o nosso planeta atravessa e que provoca, consequentemente, a desertificação dos solos, o que impede que se possa cultivar os campos, alimentar seres racionais e irracionais, e que pode mesmo vir a finalizar a espécie humana.
Tanto no cartoon, como nos poemas de Alberto Caeiro salienta-se a importância da Natureza. Para as ambas situações a Natureza, é o mais importante, a luz dos seus olhos, daí a tratarem como única e insubstituível. No cartoon estão representados pastores, que no entanto não o são, tal como Alberto Cairo é apelidado de pastor, não porque é na realidade um pastor, mas porque ama a natureza e lhe é fiel.
Os poemas de Caeiro, além do já mencionado, mostram que o poeta aceita a dor porque é natural e tudo o que é natural é justo, e também podemos ver isto no cartoon, pois os “pastores”, em vez de se levantarem e mudarem os seus hábitos, melhorarem o ambiente e acabarem com a seca, não, estão e vão continuar a estar sentados, pois aceitam o que lhes sucede sem criticar ou tentar mudar a situação, isto é, rendem-se perante o destino. Tanto nos poemas do heterónimo de Pessoa, como no cartoon, os indivíduos não pensam nem no passado nem no futuro, Caeiro apenas se centra nas suas sensações ocasionais e no presente que o situa no momento em que vive. Os “pastores” do cartoon estão sentados sem intenção de tentar mudar o futuro, ou de olhar para o passado e ver em que erraram e descobrir o que provocou a situação apresentada, para então a conseguirem alterar. Os guardadores apenas se centram na grande necessidade de obter água naquele preciso momento.
 O título do cartoon é por sua vez, “Pastores de Nuvens”, uma vez que os pastores representados não guardam as ovelhas, como é o comum, mas sim nuvens, isto porque esperam desesperadamente que caia chuva, por mais ínfima que seja.
Com a realização deste cartoon o principal objetivo do cartunista é alertar para a falta de água que provoca a desertificação dos solos e conseguir persuadir os populares a mudarem os seus hábitos diários.

MY

segunda-feira, 11 de março de 2013

O declínio da Europa

     «A Europa vai entrar num declínio sob todos os aspectos – económico, cultural, intelectual. Aliás, se se vir a evolução das universidades na Europa, é aterradora. Não na parte das ciências exactas, mas no que era o chamado “ramo das humanidades” — e que infelizmente se passou a chamar “ciências sociais” — as universidades entraram numa decadência aflitiva. A universidade pública tem desprezado esse ramo do saber. Como é que se alimenta cultura e os valores da cultura, se se nega pertinência, validade e interesse àquilo que são saberes não científicos, mas que são saberes à mesma? Então a Guerra e Paz do Tolstoi, O Vermelho e o Negro do Stendhal, o D. Quixote do Cervantes, um trio do Schubert, a Filosofia, não interessam para nada? Todo este ramo do saber está descuidado e pervertido pelos estudos culturais e pelo pós-modernismo. Daqui vem uma ameaça à sanidade cultural do pensamento do Ocidente.(...) Há uma relação entre pós-modernismo e neoliberalismo. O neoliberalismo corrói e opõe-se à social-democracia e à democracia cristã. O pós-modernismo é a outra lei da selva, é a lei da selva no campo cultural e intelectual. Não é por acaso que surgem, alastram e invadem ao mesmo tempo. Eu sou muito conservadora, mas não subscrevo, nem nunca subscreveria, a tese de que a vida em sociedade está sujeita à lei da selecção natural dos mais fortes e que os mais fracos podem rebentar contra a parede.»

Prof. Fátima Bonifácio,  in Público

Despesas sociais em % do PIB


     Dados de 2010. Lido o gráfico, facilmente se conclui que o Estado português tem dinheiro para a Educação e a Saúde, não tem é para a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações.

     Tendo em conta os cortes aplicados no ministério da Educação e Ciência desde 2010, a % do PIB gasta no setor deve situar-se na casa dos 4.

sábado, 9 de março de 2013

A origem do chá

     Por Alice Vieira

     DIZEM que foi um imperador chinês que o descobriu.
     Preocupado com longas epidemias que assolavam o império, ordenou que toda a gente bebesse água sempre fervida.
     Um dia, estava ele à sombra de uma árvore e pediu água. Lá lhe trouxeram a água a ferver, e ele teve de esperar alguns minutos, pois até mesmo quem é imperador não aguenta água a escaldar pela goela abaixo.
Enquanto esperava, não reparou que umas folhas da árvore tinham caído para dentro do copo (chávena? caneca? malga?) e a água tinha ficado um bocado para o castanho.
     O natural seria – sobretudo rodeado de epidemias por todos os lados… - que deitasse fora aquela mistela e voltasse a pedir mais água fervida, e nós nunca viríamos a saber de nada.
     Mas não.
     Ou porque a vista já não estivesse lá muito apurada, ou porque a sede fosse insuportável, ou porque – e eu aposto nesta... — pensou que a um imperador nada de mal podia acontecer, o certo é que bebeu tudo. E até gostou!

Ler mais aqui.

quarta-feira, 6 de março de 2013

'A Capoeira'


            O quadro “A capoeira” foi pintado pela artista Maria Paula Figueiroa Rego, tendo como nome artístico Paula Rego, que nasceu a 26 de janeiro de 1935, em Lisboa. O nome de “capoeira” foi atribuído pela autora por significar, segundo esta, o espaço da espera, da prisão e da ausência de perspetiva.
            O mundo interno e secreto da mulher é muitas vezes retratado. Neste quadro, esse ambiente é ricamente representado numa espécie de homenagem à gravidez que sendo uma das fases da vida exclusivamente femininas. Paula Rego recria emoções, sentimentos e receios evidenciados nesta etapa, aproveitando para igualmente retratar os pensamentos e medos que pairavam na cabeça da senhora representada no quadro.
            Neste quadro, vemos quatro personagens femininas, três das quais têm as mesmas características faciais, enquanto a restante é, pela expressão facial, mais velha. Estas três figuras representam a Amélia em três momentos diferentes da gravidez. No centro do quadro e em grande plano, vemos duas dessas personagens: a primeira encontra-se sentada e ligeiramente inclinada para a frente, o que nos indica, devido a esta posição, que a gravidez ainda está no princípio, o que é reafirmado pelo ar sonhador e calmo da personagem, parecendo que sonha com o Amaro que a virá salvar daquela “jaula” e com o filho, que será o seu libertador; a segunda figura encontra-se também sentada, mas agora num cadeirão mais confortável, com apoio para os braços e sobre a qual está recostada, deixando bem visível a barriga saliente de uma gravidez já avançada, isto, conjugado com o facto de ter uma boneca excessivamente pequena no colo, indica que o nascimento do bebé está próximo. O seu rosto já apresenta sinais de preocupação, como também simboliza o receio natural de todas as futuras mães.
            Num plano mais afastado, vemos Amélia, já de cabelo solto, a ser ajudada a levantar-se da cama depois do parto por uma mulher mais velha, a parteira. A grande referência à obra está no significado dos restantes elementos que compõem o quadro e sabendo que na obra literária original Amaro mata o seu próprio filho e Amélia acaba por morrer também, podemos ver no chão do quarto, num plano próximo do observador, um livro vermelho. À sua frente podemos ver um pombo moribundo e, sabendo que este animal é usado como correio para o transporte de notícias, entende-se que a notícia esperada ou já comunicada não é boa, será antes o aviso de morte, informação confirmada pela conjugação com a galinha morta que se encontra pendurada no canto superior esquerdo, simbolizando a morte do bebé, e da própria Amélia, como no texto original. Do ventre redondo à boneca minúscula, a tela sugere a espera e a morte do filho.
            Apesar de o nascimento de uma criança ser, supostamente, um momento de alegria, neste quadro está representado exatamente o contrário, pois, apenas vemos expressões e símbolos que nos traduzem morte, dor e tristeza.

Bibliografia:
     - http://texere.blogspot.pt/2005/01/capoeira.html
     - http://www.infopedia.pt/$paula-rego
     - http://members.shaw.ca/eduardobpinto/lilian_pagina_catorze.html
     - http://pt.scribd.com/doc/74135255/Analise-Das-Imagens
     - http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4768.pdf
     - http://opatio.com.sapo.pt/arqmpsite/tx/educacaofamiliar_naobradepaularego.pdf

segunda-feira, 4 de março de 2013

Curado bebé infetato com SIDA

EUA Médicos curam pela primeira vez bebé infectado com sida
Pela primeira vez, um bebé infectado com o vírus da sida ficou curado, anunciaram no domingo médicos norte-americanos.
Médicos curam pela primeira vez bebé infectado com sida
Lusa
MUNDO
Trata-se do primeiro caso de uma "cura funcional", de uma criança contaminada à nascença com o VIH, transmitido pela mãe seropositiva, que desconhecia estar infectada durante a gravidez.
Para os virologistas, não se trata da erradicação do vírus, mas sim do seu enfraquecimento, de tal maneira que o sistema imunitário da criança pôde controlá-lo sem anti-retrovirais.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"Metamorfose de Narciso"



“Metamorphose de Narcisse” é um quadro de Dali, terminado em 1937, e está exposto na Tate Gallery em Londres. Salvador Dali nasceu em maio de 1904 e desde a infância demonstrou interesse pelas artes plásticas, em 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madrid. Porém, em 1926, foi expulso desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.O trabalho dele chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, com excelente qualidade plástica foi um dos grandes nomes  influenciado pelos mestres do Renascimento.
 "Metamorfose de Narciso" é uma obra ambígua. Ao mesmo tempo que vemos Narciso, ele aparenta ser várias rochas, uma em cima da outra. Na mão que segura o ovo, símbolo da vida, vemos algumas marcas, como se fossem formigas, note-se que Dali tinha pavor de formigas devido a episódios da sua infância. A fenda no ovo combina com a sombra do cabelo de Narciso e também com a fissura na unha do polegar, dando à mão um caráter petrificado, surreal. Pode-se fazer uma leitura corporal, na qual cada parte do corpo tem uma correspondência emocional. Segundo essa ideia, a unha corresponde à autoconfiança do indivíduo, podendo ser considerada mais forte ou mais frágil, dependendo da constituição física. Nesse caso, e por ser o polegar simbolicamente o dedo da auto-afirmação, a fenda pintada pode ser lida como a morte da vaidade.
Além disso, pode ser ainda ligada à maneira com que Dali frequentemente se referia à sua personalidade: metade uma pessoa ordinária, metade um génio, o que reforça a ideia de que o quadro poderia  ser um auto-retrato.Na representação a  flor brota de um ovo, símbolo da germinação da vida e ao mesmo tempo do seu mistério e fragilidade. A fria e pálida magreza dos dedos de pedra faz lembrar o destino de todos os corpos sujeitos à erosão do tempo. Onde se extinguiu o dourado reflexo da vida, imergiu o solitário esqueleto, na presença do qual até o céu escurece, carregando a leveza das nuvens com uma armadura de chumbo.Mais atrás erguem-se silenciosas montanhas cuja lava arrefecida dá lugar a imponderáveis rugas de basalto.  O caminho de lama simboliza os passos do Homem e termina junto à água. À direita do quadro, no primeiro plano, existe um cão que rasga uma carne, quase uma carcaça, talvez representando a morte de algo que algum dia já foi belo.
Em conclusão, o quadro retrata a morte mas uma morte que faz brotar o novo, o belo. Aconselho toda a gente que goste de arte a apreciar esta obra, pois está muito bem concebida em termos de metáforas, e também porque é uma obra que, uma vez decifrada, nos faz refletir na vida e no nosso dia-a-dia.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dal%C3%AD#Biografia
http://www.artgalleryabc.com/next90.html

Maus resultados nos testes intermédios

Educação Simulação de exames nacionais no básico varrida por negativas
O alerta foi dado pelo GAVE - Gabinete de Avaliação Educacional – e mostra a tendência dos últimos anos: os alunos do ensino básico continuam com dificuldades de aprendizagem que resultam em notas negativas nas disciplinas de Português e Matemática.
Simulação de exames nacionais no básico varrida por negativas
DR
PAÍS
     Num conjunto de testes elaborados pelo GAVE, que se assemelham aos exames nacionais realizados no final do ano lectivo, foi notória a falta de preparação dos alunos do ensino básico. Segundo avança o jornal Público, a maioria dos alunos que no ano passado frequentava o 9.º ano, obteve nota negativa em seis de sete testes intermédios elaborados por aquele Gabinete.


     Alguém que explique ao sr. ministro Crato que a mera realização de exames não equivale a melhores aprendizagens e mais sucesso educativo. Nem com (mais) um corte de mil milhões no setor, perdão sector. Nem com cortes nos «curricula». Nem com cortes no horário semanal das disciplinas. Nem com (pseudo)apoios, em que o professor de Português está sujeito a ir dar apoio a disciplinas de Matemática, Química... Educação Física...
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