domingo, 7 de maio de 2023
Contexto da escrita de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Análise de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
II. Título
III. Estrutura da obra
IV. Ação
4.1. Resumo
4.2. Comentário
4.3. Estrutura
4.4. Relevo
4.5. Organização das sequências narrativas
V. Personagens
5.1. Papel / Relevo
5.2. Retrato/Caracterização e Representatividade
a) Gato Malhado
c) Rouxinol
d) Velha Coruja
f) Vaca Mocha
g) Sapo Cururu
h) Tempo
i) Vento
j) Manhã
m) Pata Petita e Pato Pernóstico
o) Galo D. Juan de Rhode Island
VI. Tempo
6.1. Tempo da história
6.2. Tempo psicológico
6.3. Tempo do discurso
VII. Espaço
7.1. Espaço físico ou geográfico
7.2. Espaço social
7.3. Espaço psicológico
VIII. Narrador
X. Ideologia
XI. Moral
Polo aquático feminino é tetracampeão!
quarta-feira, 3 de maio de 2023
Análise do poema "Epigrama N.º 2", de Cecília Meireles
Por
outro lado, a felicidade constitui a razão de ser do tempo, a qual, por ser tão
“precária e veloz”, “obrigou” o ser humano a medir o tempo e a inventar as
horas, para que esses momentos fossem medidos e valorizados: “Foste tu que
ensinaste aos homens que havia tempo, / e, para te medir, se inventaram as
horas.”
Na
segunda estrofe, o sujeito poético designa a felicidade como “coisa”, o que
significa que é muito difícil compreender a sua natureza, defini-la. Esta ideia
é frisada quando o «eu» qualifica a felicidade com o adjetivo «estranha»,
sugerindo, assim, que é algo que não se pode explicar (estranha), apenas
sentir. No entanto, apesar de ser um sentimento bom, pode tornar-se muitas
vezes “doloroso”, dado que são tristes as horas subsequentes quando comparadas
aos momentos em que ela se fez sentir.
A
felicidade, tal como o tempo, é transitória, passageira, o que torna a vida do
homem mais triste, uma vez que, após a passagem dos momentos felizes, resta ao
homem uma realidade monótona porque rotineira, pelo que aquele inventou as horas,
porque, desse modo, saberá dar valor ao tempo em que está feliz: “Porque um dia
se vê que as horas todas passam, / e um tempo, despovoado e profundo, persiste.”
O
sujeito poético, no último verso, enfatiza, de forma melancólica, a
transitoriedade da vida, “porque um dia se vê que as horas todas passam”. Como
tudo é passageiro, a felicidade também é transitória e passa, razão pela qual o
«eu» lírico se refere a “um tempo, despovoado e profundo, persiste”.
Esta
tristeza que brota após a passagem da felicidade não é individual; pelo
contrário, é expressa em nome dos homens que sofrem quando a perdem ou passam
por momentos de felicidade, facto que lhe ensina o valor do tempo e da sua
existência, bem como a importância do significado da felicidade, visto que o
sujeito poético é alguém que já experimentou o sabor da felicidade, pelo que
conhece o quão importante é e o que há a esperar dela.
segunda-feira, 1 de maio de 2023
domingo, 30 de abril de 2023
sexta-feira, 28 de abril de 2023
Deduções e inferências
Assim, deduzir
ou inferir é tirar conclusões, a partir do raciocínio que fazemos sobre
os factos e indícios que o texto nos apresenta.
Exemplos:
1. Miquelina, acende a
luz.
Podemos inferir que está escuro.
2. Os
cães são animais bonitos. Tenho um cão chamado Tim.
Podemos inferir que o Tim é
bonito.
Existem
dez tipos de inferências:
Deduções e inferências
Assim, deduzir
ou inferir é tirar conclusões, a partir do raciocínio que fazemos sobre
os factos e indícios que o texto nos apresenta.
Podemos inferir que o Tim é
bonito.
Sentido literal e sentido figurado
Intencionalidade comunicativa
Assim, um texto pode ter diferentes intenções comunicativas, como, por exemplo: narrar, descrever, expor/informar, explicar, persuadir, elogiar, criticar, expressar sentimentos, etc.
Informação
Tema e assunto
Expressões
textuais |
Temas
do texto |
• “Amor é um fogo que arde sem se
ver” • “o sentimento amoroso” • “Como pode o amor…” |
O amor |
• “fresca serra” • “verdes castanheiros” • “o rouco som do mar” |
A natureza |
• “Aquela cativa” • “Eu nunca vi rosa” • “mais formosa” |
A mulher / A beleza da mulher |
•
Assunto: é uma espécie de síntese, mínima, das ideias mais importantes
do texto. Formula-se numa ou duas frases. Ou seja, o assunto é constituído por aquilo
que o texto nos diz.
terça-feira, 25 de abril de 2023
Análise do poema "A porta", de Vinicius de Moraes
O poema, constituído por cinco estrofes de versos heptassílabos / em redondilha maior (o que o associa ao folclore popular brasileiro), coloca-nos face a um objeto inanimado que existe em quase todas as casas do mundo e que faz parte do dia a dia de qualquer um de nós.
De facto, a porta é feita de um
material sem vida e está imóvel, aparentando, à primeira vista, não ter grande
utilidade. No entanto, ela adquire vida pelo uso, pelo seu movimento e dinamismo
(abre e fecha) e pela serventia que tem, além de servir como proteção. De
facto, uma porta é uma passagem que permite a entrada e a saída de pessoas:
está em constante movimento e a própria porta favorece essa movimentação.
Note-se que, atentando no título, o
«eu» poético não se refere a uma qualquer porta, mas a “a porta”, como o
indicia a presença do determinante artigo definido a anteceder o nome. Ela
indica várias passagens, vários caminhos, e escolhe quem ou o que deixa passar:
o menininho, o namorado, a cozinheira e o capitão.
Porém, como se trata de uma porta
muito inteligente (a personificação do objeto estende-se por todo o poema), é
capaz de distinguir o bem do mal, por isso protege a casa, impede que o mal
entre nela: “Eu fecho a frente da casa / Fecho a frente do quartel / Fecho tudo
no mundo”.
O último verso do texto reafirma a
ideia da abertura da porta para o bem, para a liberdade: “Só vivo aberta no céu!”