Português

domingo, 4 de março de 2012

Ensino público "versus" ensino privado

Alunos vindos de privadas têm piores notas

     Um estudo da Universidade do Porto concluiu que a classificação de entrada não permite prever o desempenho académico individual e que, em média, os estudantes provenientes de escolas privadas revelam pior desempenho do que os das escolas públicas.

Stevie Wonder e o futebol português

sábado, 3 de março de 2012

Emigrem!

     O primeiro ministro aconselha os portugueses sem emprego a emigrar. Eles seguem o conselho. Depois, dá nisto:


Portugueses que estão a emigrar para o Luxemburgo em grandes dificuldades

sexta-feira, 2 de março de 2012

Benfica - Porto



quinta-feira, 1 de março de 2012

Caetano da Maia

     Pai de Afonso, Caetano da Maia é um «português antigo e fiel», um conservador.
     Fidalgo beato e religioso, antijacobino ferrenho e miguelista convicto, expulsa o filho de casa, sem mesada, no entanto as lágrimas da mulher e as razões da tia Fanny levam a desterrá-lo para Santa Olávia por causa das suas ideias políticas.

Afonso da Maia

1. Retrato atual

     a. Retrato físico
  • Afonso da Maia é um velho «mais idoso que o século». Tendo em conta que a ação se inicia em 1875, tal significa que a sua idade será superior aos 75 anos, símbolo da sua sabedoria e experiência de vida;
  • É forte, saudável e resistente aos desgostos e à passagem dos anos;
  • Um pouco baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes;
  • Tem a face larga, o nariz aquilino e a pele corada, quase vermelha;
  • Cabelo branco cortado à escovinha e longa barba branca.

     b. Retrato moral
  • Ama os seus livros, o seu whist, o conforto da sua poltrona e o seu semelhante, praticando assiduamente a caridade, o que evidencia o seu lado caridoso, generoso e solidário.

     c. Retrato social
  • Rico, graças a um conjunto de heranças que a família recebeu e que possibilitam que não tenha trabalhado um único dia da sua vida.


2. Breve história de Afonso da Maia - Grande analepse

     A analepse inicia-se em 1820, ano da Revolução Liberal, e abrange 55 anos, pois termina em 1875.

     a. Primeiro exílio (voluntário)
  • Rebelde, liberal e jacobino, segundo o pai, lê Rousseau, Volney, Helvécio e a Enciclopédia, de Tácito de Rabelais.
  • Adepto da Constituição, maçon (segundo o pai), defende valores opostos ao deste, pelo que é expulso de casa para Santa Olávia.
  • Enfastiado do campo e perdoado, Afonso regressa a Lisboa e parte, quase de seguida, rumo ao exílio voluntário em Inglaterra, onde vive confortavelmente com o dinheiro do pai, portando-se sempre como diletante e estrangeirado, indiferente à situação política portuguesa, esquecendo os seus correligionários maçónicos e de lides políticas, que, em Portugal, continuam a sua intervenção política militante e ativa contra o Absolutismo e são perseguidos por D. Miguel nos dias da Abrilada, enquanto ele assiste às corridas em Epson.
  • Este conflito entre pai e filho é, no fundo, um conflito entre duas gerações. De um lado, temos Caetano da Maia, miguelista, absolutista, conservador e beato; do outro, Afonso, liberal, revolucionário e inovador.

     b. Casamento
  • Afonso regressa a Lisboa por causa da morte súbita do pai.
  • Casa com Maria Eduarda Runa, da qual tem um filho, Pedro da Maia.
  • Faz obras em Benfica, preparando o futuro.
  • Face à Lisboa miguelista, recorda com saudades a Inglaterra e anseia por uma aristocracia tory que possa repor a ordem, o progresso e a moral.

     c. Segundo exílio (forçado)
  • Vendo o seu domicílio invadido pelos seguidores de D. Miguel, exila-se novamente em Inglaterra, onde vive rodeado de luxo.
  • Observa as desigualdades que existem entre os emigrados liberais, o que o leva a descrer do liberalismo, mas nunca se envolve ativamente no combate às mesmas.
  • Pelo contrário, estuda e admira a língua e a cultura inglesas, integrando-se com naturalidade no universo social e cultural inglês. Conserva a prática da caridade e da solidariedade.
  • Mostra-se impotente face ao fanatismo religioso e à ignorância da mulher. Procurando despertá-la desse estado de espírito, viaja para Roma e, posteriormente, regressa a Benfica. A deterioração da doença e do beatismo de Maria Runa tornam-no cada vez mais ateu e revoltado contra a pobreza espiritual do país.

     d. Suicídio de Pedro
  • Mostra-se colérico por ver o filho naquela situação humilhante, antecipando o escândalo, a desonra da família e «o seu nome pela lama»;
  • Mostra-se, por outro lado, indignado pela incapacidade de Pedro reagir «como homem» à situação, lançando-se, em vez disso, «... para um sofá, chorando miseravelmente...»;
  • Porém, a visão de Pedro mergulhado na dor lancinante reaviva-lhe toda a ternura pelo filho;
  • Sente enorme carinho e felicidade e fica embevecido quando pega no neto pela primeira vez;
  • Ao jantar, não come quase nada e deixa-se cair num estado de melancolia, centrando o seu pensamento na desgraça («... pensando em todas as coisas terríveis que assim invadiam num tropel patético a sua paz de velho...»);
  • É resgatado desse estado pela antevisão de futuras alegrias na presença do neto;
  • Após o suicídio, parte para Santa Olávia mergulhado em pesado luto, o que leva Vilaça a afirmar que «... o velho não durava um ano». No entanto, o neto dar-lhe-á a força para sobreviver à desgraça do filho e viver.

(em atualização)

Seca???


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Exame intermédio de Português - 12.º ano - Correção

Grupo I

1. O sujeito poético vive, de facto, um drama que deriva dos seguintes aspetos:
  • a sensação de incompletude, de ficar a meio do «percurso» (v. 2);
  • a incapacidade de se realizar totalmente, de atingir a plenitude (v. 1);
  • a incapacidade para viver o sonho (v. 8);
  • a consciência do falhanço pessoal.

2. No verso 15, o sujeito poético revela a sua frustração e o falhanço que caracterizou a sua existência, resultantes da incapacidade de realizar os seus sonhos, de cumprir os seus objetivos.
     No verso 16, exemplifica-se o conteúdo do verso 15, isto é, tal como a ave que se esforça e lança no ar, mas não consegue voar, também o sujeito poético desenvolveu o seu esforço no sentido de alcançar o seu sonho, os seus objetivos, mas não conseguiu «voar» também.

3. Nos dois versos iniciais da primeira estrofe, é usado o pretérito imperfeito do indicativo, enquanto, nos dois primeiros da última, é usado o pretérito mais-que-perfeito, também do modo indicativo.
     A alteração de tempo verbal traduz a falência e a desistência do sujeito poético. De facto, o pretérito imperfeito remete para um tempo em que ainda havia a possibilidade de realização do seu sonho, de atingir a plenitude. Por seu turno, o pretérito mais-que-perfeito evidencia a impossibilidade de o «eu» atingir tal desiderato. Relembre-se que este tempo verbal traduz um facto passado relativamente a outro.

4. O ritmo do poema é marcado pelos seguintes aspetos:
  • a rima (cruzada e interpolada);
  • a métrica (o verso decasssílabo;
  • a pontuação - travessão e reticências -, que assinala pausas prolongadas;
  • as repetições de vocábulos («quási»);
  • as anáforas («Um pouco» / «Um pouco»);
  • o predomínio do ritmo binário (vv. 1, 2, 3), alternando com o ternário (vv. 5, 8, 23...);
  • a enumeração (vv. 17 a 20);
  • ...


Grupo II

Versão 1                                                                          Versão 2

1.1. A                                                                                    D

1.2. D                                                                                    B

1.3. C                                                                                    A

2.1. "os efeitos espaciais da arquitetura"

2.2. Oração subordinada substantiva completiva

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O circo e os palhaços

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     Não, o árbitro não considerou penalty. Marcou falta de Pablo Aimar. Pior do que esta decisão? A de Jorge Jesus, ao retirar o mesmo Aimar e fazer entrar... Djaló.

     Hugo Miguel (o árbitro) e Jorge Jesus: dois pândegos!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Doença de TARGARDT

     Exmo(a) Senhor(a),


     Vivo nos arredores de Lisboa e sou pai de uma menina, agora com 7 anos, que é portadora da doença de TARGARDT (degeneração da mácula), o que faz com que perca a visão central, doença essa que é actualmente incurável, mesmo no estrangeiro.

     Como não é fácil obter informações a nível nacional, resta-me a Internet para adquirir um conhecimento mais profundo que me ajude a lidar com esta doença, pois mesmo em Lisboa a única ajuda que me foi facultada foi de uma associação (mais concretamente a Associação de Retinopatias de Portugal), associação essa que também padece do problema de falta de apoio, pois é uma entidade privada.

     O grande objectivo deste mail é tentar arranjar maneira de contactar pessoalmente, familiares ou amigos de pessoas que sofram da mesma ou semelhante doença, para fazer um rastreio, com um único pensamento: difundir e trocar informações acerca desta doença. POR FAVOR, divulguem este mail pelos vossos contactos e/ou se tiverem conhecimento pessoal de um caso semelhante, agradecia que me contactassem:


MUITO E MUITO OBRIGADO!
Rui Gonçalves
P.F., não ignorem a mensagem. Ler e reencaminhar não custa nada.
Obrigado.

Avaliação de desempenho docente - Esquema


Roubado ao blogue ADDUO

Consultar o esquema completo AQUI.

Reflexão do dia


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