terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
"Poeminha sobre o Trabalho"
Chego sempre à hora certa,
contam comigo, não falho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.
contam comigo, não falho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Correção do Exame / Teste Intermédio de Português 12.º ano 2014
Grupo I
A
A
1. A rémora é um peixe pequeno ("tão pequeno no corpo" - l. 4; "não sendo maior de um palmo" - l. 4), possui grande força e poder ("tão grande na força e no poder" - l. 4) e é capaz de imobilizar uma nau de grande porte ("se se pega ao leme de uma Nau da Índia (...) a prende e amarra mais que as mesmas âncoras." (ll. 5-6).
2. De facto, existe uma analogia entre a língua de Santo António e a Rémora, pois ambos têm muito poder e força, que contraste com a sua fragilidade física, a sua pequenez e a sua humildade.
Assim, a Rémora, não obstante o facto de ser pequena, é capaz de travar e imobilizar uma nau ("freio da Nau" - l. 13) e de a guiar no seu trajeto, visto que é "leme do leme" (l. 13)
Por sua vez, a língua de Santo António é capaz de travar as paixões humanas, guiando racionalmente a ação dos homens.
3. As duas Naus simbolizam os vícios da soberba e da vingança. A Nau Soberba simboliza a arrogância e a vaidade, sendo representada pelas "velas inchadas do vento" (l. 18). Por outro lado, a sua destruição - desfeita nos baixos - significa as consequência desastrosas que a «prática» deste pecado trazem a quem os comete.
Por sua vez, a Nau Vingança é simbolizada pelo belicismo ("a artilharia abocada e os bota-fogos acesos" - ll. 21-22), estando associada à guerra, à violência e à destruição. O desfecho violento e destruidor da batalha é a consequência natural da prática deste pecado.
Assim, a Rémora, não obstante o facto de ser pequena, é capaz de travar e imobilizar uma nau ("freio da Nau" - l. 13) e de a guiar no seu trajeto, visto que é "leme do leme" (l. 13)
Por sua vez, a língua de Santo António é capaz de travar as paixões humanas, guiando racionalmente a ação dos homens.
3. As duas Naus simbolizam os vícios da soberba e da vingança. A Nau Soberba simboliza a arrogância e a vaidade, sendo representada pelas "velas inchadas do vento" (l. 18). Por outro lado, a sua destruição - desfeita nos baixos - significa as consequência desastrosas que a «prática» deste pecado trazem a quem os comete.
Por sua vez, a Nau Vingança é simbolizada pelo belicismo ("a artilharia abocada e os bota-fogos acesos" - ll. 21-22), estando associada à guerra, à violência e à destruição. O desfecho violento e destruidor da batalha é a consequência natural da prática deste pecado.
B
Opção 1
1. A interrogação final traduz a dúvida, a incerteza e a perplexidade do poeta acerca da dificuldade de o ser humano, em virtude da sua fragilidade ("um fraco humano" - v. 13), encontrar um lugar seguro onde se acolha e se sinta protegido ("Onde terá segura a curta vida" - v. 14)
As exclamações explicitam os "grandes e gravíssimos perigos" (v. 5) que espreitam o ser humano, no mar e em terra, durante a sua vida insegura ("Tenha a vida tão pouca segurança!" - v. 8).
2. Nas duas estâncias, o poeta destaca e enfatiza o esforço, a coragem e o espírito de sacrifício dos portugueses, traços que estiveram origem da superação dos diversos e grandes perigos que enfrentaram ("Ó grandes e gravíssimos perigos" - v. 5), no mar e em terra ("No mar / (...) Na terra..." - vv. 9-11). O heroísmo dos portugueses é acentuado pelo contraste entre a grandeza dos perigos que os espreitavam (v. 5) e a sua pequenez e fragilidade ("um fraco humano " - v. 13; "um bicho da terra tão pequeno?" - v. 16).
Opção 2
1. A conjunção adversativa "Mas" (v. 13) estabelece um contraste entre a crença do poeta na existência de uma "ilha extrema do sul" (v. 4), uma "terra de suavidade" (v. 3), onde "A vida é jovem e o amor sorri" (v. 6) e se pode encontrar a felicidade ("Felizes, nós? Ah, talvez, talvez..." - v. 11), e a noção de que essa crença se desmorona ao ser "concretizada" através do pensamento ("Mas já sonhada se desvirtua, / Só de pensá-la cansou pensar" - vv. 13-14). Assim, "O mal não cessa, não dura o bem" (v. 18), o frio instala-se ("Sente-se o frio de haver luar" - v. 16), o mal profundo invade a alma (v. 21) e o bem mantém-se longe do coração (v. 22).
2. Características temáticas da poesia de Fernando Pessoa presentes neste poema:
- a presença do pensamento e a dor de pensar ("Mas já sonhada se desvirtua, / Só de pensá-la cansou pensar" - v. 13-14);
- o cruzamento entre o sonho e a realidade ("Não sei se é sonho, se realidade" - v. 1);
- a imagem-símbolo ("Que na ilha extrema do sul se olvida" - v. 4);
- a desesperança e o pessimismo existencial ("O mal não cessa, não dura o bem." - v. 18; "Que cura a alma seu mal profundo" - v. 21).
Grupo II
Versão 1 Versão 2
1.1. B D
1.2. C B
1.3. D C
2.1. Complemento direto.
2.2. Oração subordinada adverbial causal.
2.1. Complemento direto.
2.2. Oração subordinada adverbial causal.
Grupo III
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Na aula (XII): do loureiro da figueira
«Não é a figueira que dá o loureiro para pôr na comida»?
(Ângela)
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Na aula (XI): erros de autografia
Texto de opinião do grupo IV do teste intermédio do 9.º ano sobre a importância da escrita:
«Escrever nos nossos dias conta muito em termos de bom português como em testes para não termos pouca cotação devido a erros de autografia.»
domingo, 9 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Correção do Teste Intermédio de Português - 9.º ano - 2014
Versão 1
Grupo I
Documento áudio: http://www.rtp.pt/play/p354/e131324/1-minuto-pela-terra.
1.1. Sugestões de boas práticas relativamente ao papel:
- Optar pelo papel reciclado;
- Usar papel com menos gramagem;
- Rentabilizar as folhas:
. Alargar o espaço de escrita: alargar as margens laterais,
o rodapé e o cabeçalho.
1.2. Sugestões de boas práticas relativamente ao processo de impressão:
- Imprimir em modo de rascunho;
- Reduzir o tamanho da letra;
- Usar tinteiros ou toners reciclados;
- Reciclar os tinteiros.
- Adquirir modelos de impressoras menos consumidoras de energia;
- Não deixar as impressoras em «stand by»;
- Imprimir nos dois lados da folha (frente e verso).
2.1. C
2.2. B
2.3. D
2.4. B
Grupo II
1. O poeta refere-se ao presente ("Obedecem", "agora" - v. 1) e ao passado ("fartaram-se" - v. 6, "dançavam" - v. 12).
2. Com efeito, a relação do poeta com as palavras foi mudando ao longo do tempo. Assim, ele passou a sentir mais dificuldade em as dominar, como se pode constatar pelo facto de elas resmungarem, não lhe obedecerem / o ignorarem ("não fazem caso do que lhes digo" - vv. 3-4), não respeitarem a idade dele ("não respeitam a minha idade." - v. 5), se escaparem por entre os dedos e lhe arreganharem os dentes, caso o poeta as tentasse reter (vv. 16-18).
3. Nestes versos, o poeta procura identificar as razões que originaram a mudança na relação com as palavras, as quais se resumem ao seu rigor para com elas e à sua «indiferença / pelo fogo de artifício» (vv. 8-9). Ao usar o advérbio «Provavelmente», o poeta sugere que duvida, que não tem a certeza de que as razões para a mudança sejam as apontadas.
4. Nessa interrogação, o poeta sugere que talvez tenha sido ele mesmo quem mudou, e não as palavras, tendo passado a procurar as mais difíceis («já só procuro as mais encabritadas?" - v. 19).
5.
1)
. Aspeto do poema: o poeta refere-se à sua relação com as palavras.
. Aspeto da entrevista: o poeta explica o modo como escreve versos, como
elabora um poema.
2) O poeta refere que as palavras resmungam, não lhe obedecem, escapam das suas
mãos, arreganham-lhe os dentes. Todos estes dados apontam para a ideia de que
a escrita de um poema é uma tarefa complexa.
3) Concordância: a comparação sugere que há aspetos comuns entre o trabalho do
poeta ao escrever o poema e o do oleiro ao fazer o vaso, pois
ambos exigem dedicação, empenho, minúcia e persistência.
3. Nestes versos, o poeta procura identificar as razões que originaram a mudança na relação com as palavras, as quais se resumem ao seu rigor para com elas e à sua «indiferença / pelo fogo de artifício» (vv. 8-9). Ao usar o advérbio «Provavelmente», o poeta sugere que duvida, que não tem a certeza de que as razões para a mudança sejam as apontadas.
4. Nessa interrogação, o poeta sugere que talvez tenha sido ele mesmo quem mudou, e não as palavras, tendo passado a procurar as mais difíceis («já só procuro as mais encabritadas?" - v. 19).
5.
1)
. Aspeto do poema: o poeta refere-se à sua relação com as palavras.
. Aspeto da entrevista: o poeta explica o modo como escreve versos, como
elabora um poema.
2) O poeta refere que as palavras resmungam, não lhe obedecem, escapam das suas
mãos, arreganham-lhe os dentes. Todos estes dados apontam para a ideia de que
a escrita de um poema é uma tarefa complexa.
3) Concordância: a comparação sugere que há aspetos comuns entre o trabalho do
poeta ao escrever o poema e o do oleiro ao fazer o vaso, pois
ambos exigem dedicação, empenho, minúcia e persistência.
Grupo III
1.
a) de certo
b) senão
c) demais
d) conquanto
2.
- Pessoa: segunda;
- Número: singular;
- Tempo: futuro;
- Modo: conjuntivo.
3.1. A
3.2. D
4.
a) Só nos empenharemos no trabalho, se nos orientarem.
b) Oxalá ele te traga o novo livro do teu autor preferido.
c) Alguém o encontrou num curso de pintura.
2.
- Pessoa: segunda;
- Número: singular;
- Tempo: futuro;
- Modo: conjuntivo.
3.1. A
3.2. D
4.
a) Só nos empenharemos no trabalho, se nos orientarem.
b) Oxalá ele te traga o novo livro do teu autor preferido.
c) Alguém o encontrou num curso de pintura.
* * * * * * * * * *
Versão 2
Grupo I
Documento áudio: http://www.rtp.pt/play/p354/e131324/1-minuto-pela-terra.
1.1. Sugestões de boas práticas relativamente ao papel:
- Optar pelo papel reciclado;
- Usar papel com menos gramagem;
- Usar papel com menos gramagem;
- Rentabilizar as folhas:
. Alargar o espaço de escrita: alargar as margens laterais,
o rodapé e o cabeçalho.
1.2. Sugestões de boas práticas relativamente ao processo de impressão:
- Imprimir em modo de rascunho;
- Reduzir o tamanho da letra;
- Reduzir o tamanho da letra;
- Usar tinteiros ou toners reciclados;
- Reciclar os tinteiros.
- Adquirir modelos de impressoras menos consumidoras de energia;
- Não deixar as impressoras em «stand by»;
- Imprimir nos dois lados da folha (frente e verso).
2.1. D
2.2. C
2.3. A
2.4. C
Grupo II
1. O poeta refere-se ao presente ("Obedecem", "agora" - v. 1) e ao passado ("fartaram-se" - v. 6, "dançavam" - v. 12).
2. Com efeito, a relação do poeta com as palavras foi mudando ao longo do tempo. Assim, ele passou a sentir mais dificuldade em as dominar, como se pode constatar pelo facto de elas resmungarem, não lhe obedecerem / o ignorarem ("não fazem caso do que lhes digo" - vv. 3-4), não respeitarem a idade dele ("não respeitam a minha idade." - v. 5), se escaparem por entre os dedos e lhe arreganharem os dentes, caso o poeta as tentasse reter (vv. 16-18).
3. Nestes versos, o poeta procura identificar as razões que originaram a mudança na relação com as palavras, as quais se resumem ao seu rigor para com elas e à sua «indiferença / pelo fogo de artifício» (vv. 8-9). Ao usar o advérbio «Provavelmente», o poeta sugere que duvida, que não tem a certeza de que as razões para a mudança sejam as apontadas.
4. Nessa interrogação, o poeta sugere que talvez tenha sido ele mesmo quem mudou, e não as palavras, tendo passado a procurar as mais difíceis («já só procuro as mais encabritadas?" - v. 19).
5.
1)
. Aspeto do poema: o poeta refere-se à sua relação com as palavras.
. Aspeto da entrevista: o poeta explica o modo como escreve versos, como
elabora um poema.
2) O poeta refere que as palavras resmungam, não lhe obedecem, escapam das suas
mãos, arreganham-lhe os dentes. Todos estes dados apontam para a ideia de que
a escrita de um poema é uma tarefa complexa.
3) Concordância: a comparação sugere que há aspetos comuns entre o trabalho do
poeta ao escrever o poema e o do oleiro ao fazer o vaso, pois
ambos exigem dedicação, empenho, minúcia e persistência.
3. Nestes versos, o poeta procura identificar as razões que originaram a mudança na relação com as palavras, as quais se resumem ao seu rigor para com elas e à sua «indiferença / pelo fogo de artifício» (vv. 8-9). Ao usar o advérbio «Provavelmente», o poeta sugere que duvida, que não tem a certeza de que as razões para a mudança sejam as apontadas.
4. Nessa interrogação, o poeta sugere que talvez tenha sido ele mesmo quem mudou, e não as palavras, tendo passado a procurar as mais difíceis («já só procuro as mais encabritadas?" - v. 19).
5.
1)
. Aspeto do poema: o poeta refere-se à sua relação com as palavras.
. Aspeto da entrevista: o poeta explica o modo como escreve versos, como
elabora um poema.
2) O poeta refere que as palavras resmungam, não lhe obedecem, escapam das suas
mãos, arreganham-lhe os dentes. Todos estes dados apontam para a ideia de que
a escrita de um poema é uma tarefa complexa.
3) Concordância: a comparação sugere que há aspetos comuns entre o trabalho do
poeta ao escrever o poema e o do oleiro ao fazer o vaso, pois
ambos exigem dedicação, empenho, minúcia e persistência.
Grupo III
1.
a) senão
b) de certo
c) conquanto
d) demais
2.
- Pessoa: segunda;
- Número: singular;
- Tempo: futuro;
- Modo: conjuntivo.
3.1. D
3.2. A
4.
a) Só nos empenharemos no trabalho, se nos orientarem.
b) Oxalá ele te traga o novo livro do teu autor preferido.
c) Alguém o encontrou num curso de pintura.
2.
- Pessoa: segunda;
- Número: singular;
- Tempo: futuro;
- Modo: conjuntivo.
3.1. D
3.2. A
4.
a) Só nos empenharemos no trabalho, se nos orientarem.
b) Oxalá ele te traga o novo livro do teu autor preferido.
c) Alguém o encontrou num curso de pintura.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Dux Veteranorum
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Na aula (X): computador em latim
Conteúdo a ser trabalhado: a evolução da língua portuguesa.
Luís - Como é que se dizia «computador» em latim?
domingo, 26 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Exame Nacional de Português - 12.º ano (2014) - Matriz
Exame Intermédio Português 12.º ano - 2014 (Informações)
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