segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Apreciação crítica
Exemplo de texto de apreciação crítica: "A agonia dos «blockbusters»
Resta saber
se o "género" não está a fabricar a sua própria agonia, de tal modo
se vai ficando com a sensação de que a maioria destes filmes passaram a
resultar mais de uma gestão "tecnológica" do que propriamente de um
desejo de construir personagens e encenar aventuras. "Homem de Ferro
3", dirigido por Shane Black, de novo com Robert Downey Jr. no papel
principal, aí está como penosa ilustração disso mesmo.
Ben Kingsley,
compondo a personagem de um terrorista condenado à sua própria caricatura, será
a única variação que nos pode levar a pensar que talvez pudesse existir aqui,
ao menos, algum sentido de autoironia. Mas não. A proliferação gratuita de
cenas ditas de ação, incluindo o "obrigatório" duelo final, vai-se
reduzindo a uma acumulação de proezas mais ou menos digitais que,
estranhamente, já nem conseguem rentabilizar o valor dramático do espaço.
Do ponto de vista da gestão industrial, estamos perante mais um exemplo de ocupação da produção pelos grandes conglomerados da banda desenhada (Marvel, neste caso). Não vem mal ao mundo por causa dessa aliança económica. Resta saber se nela, e através dela, ainda se procura alguma coisa que tenha a ver com o cinema. E com o gosto tão primitivo (mas tão essencial) de contar histórias.
domingo, 11 de outubro de 2020
Análise do poema "Isto"
A análise do poema "Isto" encontra-se aqui: Isto.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
A Geração de Orpheu
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Falecimento de Van Halen
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Contexto histórico da poesia trovadoresca
Idade Média: designação e definição
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
O Fim da Aventura, de Graham Greene
A Liga dos Homens Assustados, de Rex Stout
Um dos membros da Liga, o arquiteto Farrell, escreve um bilhete informando que parte para Filadélfia, no qual Wolfe descobre os «n» e «a» desalinhados que caracterizam os bilhetes que o assassino envia a todos os membros da Liga quando inflige uma morte. Archie Goodwin parte no seu encalço e, quando o encontra, é-lhe dito por Farrell que a máquina pertence ao Harvard Club e é utilizada por vários dos seus membros. Nero Wolfe solicita a Archie a compra de uma máquina de escrever nova para colocar no lugar da do Harvard Club, que trará para casa do detetive.
Wolfe convoca, via Archie, um dos detetives que vigiam Chapin, desconfiando já que se trata do desaparecido Hibbard. Wolfe propõe-lhe que se mantenha isolado, em sua casa, para que possa dar todos os passos de forma a levar Chapin a confessar. No final desta conversa, um dos «assalariados» de Wolfe telefona, informando-o de que a polícia vai prender Chapin, acusado da morte, a tiro, do Dr. Burton.
A Sr.ª Burton odeia Chapin pela sua monstruosidade, apesar de já ter sido sua noiva, e conta que ouviu tiros e, quando chegou ao local do crime, este estava às escuras e Chapin de joelhos no chão.
Archie Goodwin vigia Dora Chapin e acaba por se fazer convidado da sua casa, acabando por ser drogado, juntamente com Pitney Scott, outro dos ex-alunos de Harvard, na atualidade um taxista alcoólico. Rouba o casaco e o táxi do taxista e a carteira de Archie, que envia a Wolfe, juntamente com um bilhete, ameaçando que matará Archie se o detetive não se encontrar com ela. Wolfe acede e entra no táxi roubado. O objetivo de Mrs. Chapin é obrigá-lo a confessar a manigância a que recorreu para estender a armadilha ao marido.
Wolfe convoca os membros da Liga para sua casa, às 9 horas da noite. Nessa reunião, apresenta a confissão de Chapin de que não matou ninguém; a sua vingança pelo que lhe sucedera à 25 anos é executada nos livros que escreve. O único assassinado foi o Dr. Burton; os outros homens foram vítimas de casos acidentais. O seu único pecado foi o de se aproveitar dessas mortes para escrever os bilhetes com que pretendia aterrorizar os outros indivíduos.
O criminoso é outro e assassinou o Dr. Burton pois, enquanto corretor, roubou a empresa deste e, quando foi descoberto, decidiu pôr-lhe termo à vida, armando ao mesmo tempo uma cilada a Chapin.
O Americano Tranquilo, de Graham Greene
Durante um ataque noturno de que são vítimas, Pyle acaba por salvar Fawler, ferido, transportando-o às costas. Entrementes, este recebe a resposta negativa da mulher ao pedido de divórcio, numa carta onde está bem vincada a amargura dela; seguidamente, Fawler escreve a Pyle comunicando-lhe o oposto, isto é, que a esposa aceitara a separação.
A verdade acaba por vir à tona e Phuong vai morar com Pyle, que revela o seu envolvimento em atentados, cometidos ao serviço da designada Terceira Força do general Thé, distinta dos Franceses e dos Comunistas. Certo dia, Fawler vê-se envolvido num desses atentados, que originalmente tinha como finalidade uma parada militar, entretanto cancelada, e que acaba por apenas vitimar civis inocentes. Posteriormente, é-lhe comunicado que permanecerá mais um ano no Vietname.
No final, recebe um telegrama da mulher concedendo-lhe o divórcio, ficando assim disponível para Phuong.
O Natal de Mr. Krank, de John Grisham
Ao conhecerem os motivos que levaram os Krank a anular o cruzeiro e a fazer a festa de Natal, os vizinhos solidarizam-se e cada um contribui com o necessário para que a celebração aconteça. Quanto aos bilhetes de cruzeiro de dez dias às Caraíbas, Luther oferece-os a um casal vizinho, cuja mulher está doente com cancro, restando-lhe apenas seis meses de vida.
terça-feira, 1 de setembro de 2020
O Roubo do Colar de Anúbis, de Paul Doherty
Um estranho visita Kheti e Ita, amantes e, respetivamente, sacerdote e sacerdotisa do Templo de Anúbis. A misteriosa personagem aponta Kheti como o autor do roubo da "Glória de Anúbis" e combina com ele a sua venda, a troco de diversas riquezas. A figura ataca também Mareb, outro dos arautos, e só foge quando é interrompida por Chufoi, o servo de Amerotke.
Um grupo de mutilados da aldeia dos Rinocerontes ataca o serralheiro Belet e a mulher, raptando-os e assassinando o seu cão e a sua criada.
Entretanto, Amerotke prova que foram os sacerdotes Kheti e Ita que, comprados por Ueni, ao serviço dos Mitânios, cometeram assassínios e roubaram a "Glória de Anúbis". Ita seduziu o guarda do colar, que a deixou entrar; depois ela assassinou-o com o punhal e a chave do sacerdote foi substituída por outra semelhante, para dar a sensação de que nunca tinha saído da sua posse e que ele se mantivera sempre fechado à chave por dentro.
Hunro e Menso, mensageiros mitânios, aparecem mortos também, da mesma forma que os anteriores crimes foram cometidos.
Afinal, o "grande" criminoso é Mareb. De facto, matou Ueni por vingança, pois este assassinara a mulher e o seu amante, amigo de Mareb. E cometeu a maioria dos outros crimes, porque estava a ser chantageado pelos Mitânios, que têm como prisioneiros o seu pai e o seu irmão. Mareb é condenado à morte, mas antes fornece a Amerotke uma lista de espiões mitânios que atuam em Tebas. Revela também que se prepara um assalto ao túmulo de Tutmés II, pai de Hatusu, onde existirá um diário que prova a impotência do faraó, logo que Hatusu não tem origem divina.