terça-feira, 29 de agosto de 2023
O Senhor Ventura, de Miguel Torga
Séries de animação do meu tempo: "Os Estrumpfes"
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
Sob a Bandeira da Coragem, de Stephen Crane
Séries de animação do meu tempo: "Os Flintstones"
Memnoch, o Demónio
Alves & C.ª
Desafio à Polícia, de Carter Dickson
domingo, 27 de agosto de 2023
Séries de animação do meu tempo: "Pantera Cor-de-Rosa"
Exemplo de texto de opinião sobre o poder das palavras
Planificação
- Título: O poder das
palavras.
- Introdução:
. Apresentação
da situação / tema: o poder das palavras.
.
Apresentação da opinião / posição pessoal: as palavras que constroem e as que
destroem.
- Desenvolvimento:
1.º argumento: há palavras boas,
que fazem bem.
Exemplos: gastronomia e plano amoroso.
2.º argumento: há palavras más,
que magoam e destroem.
Exemplo: exame médico.
- Conclusão: retoma da posição
inicial.
O
poder das palavras
Ricardo Araújo Pereira deu-me a honra de prefaciar
um livro meu. Nas primeiras linhas do seu prefácio, ele escreveu: “Faço com
palavras tudo o que é importante. Por exemplo, se quero que uma pessoa saiba
que gosto dela, recorro mais depressa a palavras do que, digamos, a beijos.”
Meditei nestas suas palavras e adicionei a sua moral a esta equação: bom
uso das palavras x uso bom das palavras ao quadrado = felicidade. As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade:
as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem;
umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a
comunicação vai moldando a nossa vida. Comecemos pela gastronomia. Na hora da refeição,
quem é que não saliva ao ler um crispy de peito de frango com emulsão
de gengibre e limão? Ou um bacalhau lascado com puré de batata doce e goiaba confit?
Antes de estes apetecíveis pratos chegarem à nossa mesa, já os pré-saboreamos
mentalmente. E quantas vezes a sedutora descrição dos pratos é bem mais
aprazível que o repasto propriamente dito? Há dias, num restaurante tradicional, um dos pratos
da ementa era bife raspado. Soou-me bem e pedi. O que era? Um simples
hambúrguer no prato. Estava apetitoso, sem dúvida, mas o prazer que senti ao
degustar as sílabas bi-fe-ras-pa-do antes de o dito prato pousar na
mesa foi infinitamente superior. No plano amoroso, as palavras têm também um poder
incrível. Outrora, nas cartas de amor, as palavras voavam distâncias,
marcadas pela saudade dos namorados; hoje, o impacto das palavras nas
relações amorosas é tão ou mais forte porque é imediato, à distância de um
clique. Casais apaixonados são unânimes em assumir que muitas vezes o flirt
verbal é tão poderoso quanto o próprio beijo ou toque. Nuns casos, as palavras
trocadas virtualmente são autênticos preliminares; noutros, conseguem ter
ainda mais impacto do que o toque real. E o poder da palavra silenciosa? O silêncio é ouro,
já ouviram dizer? Há palavras que deviam ser escondias num baú fechado a sete
chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos
fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica
prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo
sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magoou-me mais
do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra
num quarto escuro. Não teria magoado tanto. Se queremos relações pessoais e profissionais mais
saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida.
E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade
não só a quem as recebe mas também, e sobretudo, a quem as oferece. Sandra Duarte Tavares, in Visão do dia 17/02/2017
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sábado, 26 de agosto de 2023
Marie Curie e a radioatividade
Caderno de notas de Marie Curie |
Marie Curie faleceu de anemia plástica em 1934, contava ela 66 primaveras, após anos de exposição à radiação, uma exigência do seu trabalho.
Séries de animação do meu tempo: "Garfield"
O ano ainda não começou e já faltam professores
Exemplo de texto de opinião sobre o uso de telemóveis nas aulas
Planificação
- Introdução:
.
Apresentação do tema – Ideias gerais sobre a presença e a importância da
tecnologia na sociedade.
.
Posição a defender: os telemóveis devem ser usados no ensino.
- Desenvolvimento:
1.º
argumento: o telemóvel permite obter informação de forma imediata, consultar
documentos didáticos, acessar a aplicações que possibilitam mais interatividade…
2.º
argumento: o uso do telemóvel no ensino pode contribuir para uma maior
responsabilização dos alunos.
3.º argumento
– contra-argumento: o telemóvel pode constituir um fator de distração,
prejudicando a aprendizagem.
- Conclusão:
. retoma da posição
defendida
. síntese das ideias
essenciais
O
telemóvel na sala de aula
A tecnologia está presente na vida do ser humano e
veio para ficar, discutindo-se, neste momento, por exemplo, todo o impacto da
inteligência artificial no nosso quotidiano presente e futuro. Neste
contexto, faz todo o sentido que a tecnologia, nomeadamente os telemóveis,
tenham lugar no ensino. Por um lado, os telemóveis permitem a consulta e a
pesquisa imediatas, o que pode tornar as aulas mais dinâmicas e interativas.
De facto, com eles os alunos podem visionar vídeos didáticos e imagens, obter
informação de toda a espécie através da Internet para complementar as aulas e
resolver tarefas sugeridas pelos professores. Além disso, é possível aceder a
diversas aplicações (como, por exemplo, o iSpring) que permitem maior
interatividade na resolução e na avaliação de atividades. Usando-as, os
alunos têm acesso imediato aos resultados de um teste interativo, aos aspetos
em que tiveram sucesso e àqueles em que falharam. Por outro lado, o uso autorizado de telemóveis na
sala de aula pode constituir uma forma de responsabilização dos discentes,
por exemplo, relativamente à sua não utilização sem permissão do professor.
Além disso, deste modo, poderão interiorizar a necessidade de utilizar responsavelmente
os materiais e gadgets tecnológicos, num contexto específico e
regulado. De facto, sobretudo no caso de alunos mais jovens e
que não possuem ainda maturidade suficiente para os utilizar nos momentos
adequados e autorizados, os telemóveis, dado que colocam à sua disposição um
mundo inteiro, podem constituir um fator de distração na sala de aula, sendo
usados, por exemplo, para jogar, para enviar mensagens, para navegar na
Internet e até para cabular nas provas de avaliação. Todos estes fatores acabarão
por prejudicar a aprendizagem e, por consequência, a avaliação. Em suma, os telemóveis devem ser usados no contexto
escolar, visto que podem ser uma ferramenta útil na aprendizagem, mas desde
que tal seja feito de forma organizada e com autorização e supervisão dos
professores. Proibir o seu uso não é solução, até porque eles estão cada vez
mais presentes na vida de quase todos. |