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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Texto de reflexão: "A Natureza e a sua capacidade de renovação»

Plano da SP

Plano do texto de reflexão

Tema: A natureza e a sua capacidade de renovação

Tese: Embora a natureza tenha a capacidade de se renovar a si mesmo (vírgula; «mesmo» não concorda com "natureza" em género?) é nosso dever protegê-la e preservá-la pois tudo tem um fim. No entanto, não é isto que tem acontecido.

Argumento 1 – mesmo as coisas que são produzidas pela natureza têm um fim.
Exemplo 1 – o petróleo é produzido na natureza e é já escasso devido ao seu uso excessivo.

Argumento 2 – a natureza é o que de mais belo existe, no entanto encontra-se cada vez mais degradada e suja.
Exemplo 2 – os jardins de Figueira de Castelo Rodrigo encontram-se cheios de lixo.

Argumento 3 – todos os Verões ardem milhões de hectares de floresta que deveriam ser vigiadas.
Exemplo 3 – há alguns Verões atrás vários km2 a Serra da Marofa arderam em horário de vigia.


Comentários:

1.º) Qual é o tema? Ou seja, em que parte do seu plano encontramos a questão da «renovação» da Natureza? Ou ela não se renova? Se se renova, como é que tal sucede?

2.º) Que impacto têm os seus argumentos na Natureza em geral? Como ultrapassar a questão?

3.º) O 1.º argumento poderia ser mais elaborado, não?

4.º) Os tópicos do seu plano deverão iniciar-se por maiúscula.

5.º) Procure reformular os aspectos apontados, sabendo que a obediência ao tema é um princípios básicos de qualquer texto.

Texto de reflexão: "A Natureza e a sua capacidade de renovação»

Plano da S.S.

Planificação

Tema: A natureza e a sua capacidade de renovação

Título: “O grande poder de destruição do homem”

Tese: O Homem, o maior predador da Natureza.

Argumentos:
1- O consumo da humanidade supera a capacidade de regeneração da natureza.

2- O consumo excessivo de bens gera, por sua vez, maior acumulação de resíduos sólidos, logo, maior poluição e, consequentemente, atrasos na regeneração de terrenos.

3- Por outro lado, o aumento do efeito de estufa, ou outros fenómenos atmosféricos, provocados pela excessiva actividade humana, colocam em causa a capacidade de renovação da Natureza.
Exemplos:
1- Para entender a situação, na prática, imaginemos uma floresta, onde as árvores são cortadas mais rápido do que as novas podem nascer e se desenvolver. Algum tempo depois, o número total de árvores na floresta irá diminuir. Frutos, sombra, raízes que ajudam a manter a qualidade do solo, a temperatura e a disponibilidade da água e alimentos passarão a existir em menor quantidade, comprometendo a possibilidade da flora e fauna sobreviverem naquele ambiente. O mesmo pode acontecer com outros recursos, como as espécies de peixe comercialmente pescadas ou as áreas agriculturáveis. Outro exemplo será o consumo cada vez maior de petróleo. Como sabemos o petróleo é um combustivel fóssil, no entanto o seu consumo é maior que o poder de renovação que a Natureza tem de o gerar.

2- Por exemplo, sabemos que entre comprar um garrafão de água ou várias garrafas, a produção de resíduos é menor com a compra do garrafão de água. No entanto, quando nos encontramos a consumir esquecemo-nos destas políticas. Consequentemente, a maior acumulação de resíduos coloca em causa a regeneração dos solos onde estes são depositados, uma vez que contribuem para a sua poluição tornando-os pouco fertéis. A natureza e o seu poder de regeneração são assim afectados.

3- O efeito de estufa gerado pela natureza é não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Contudo, se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá alterações. Por exemplo, o facto de uma família de quatro elementos, viajar separadamente nos seus automóveis, faz com que a libertação de dióxido de carbono aumente, o que provoca um desequilíbrio térmico. Com as alterações térmicas algumas espécies de fauna e flora são afectadas. Logo, tudo isto irá impedir a regeneração da Natureza, pois sabemos que na natureza todas as espécies são importantes na relação produtores-consumidores.


Comentários

1.º) O título e a tese que definiu estão na sequência do tema proposto?

2.º) Para uma clarificação do plano do texto, seria preferível colocar o(s) exemplo(s) imediatamente após cada argumento.

3.º) Os exemplos, tal como os argumentos, devem ser apresentados de forma sintética (numa frase ou por tópicos, por exemplo).

4.º) Respeitará, em suma, o seu plano textual o tema proposto: «A natureza e a sua capacidade de renovação»???

5.º) Assim sendo, o plano necessitará de ser reformulado para estar de acordo com o tema.

Funções sintácticas (GC7)

1.1.
     a)
        As meninas - sujeito
        escrevem textos admiráveis - predicado
        textos admiráveis - complemento directo

     b)
        O Pedro - sujeito
        ofereceu uma flor à Vera - predicado
        uma flor - complemento directo
        à Vera - complemento indirecto

     c)
        Eu - sujeito
        considero a Kate Beckinsale linda - predicado
        a Kate Beckinsale - complemento directo
        linda - predicativo do complemento directo

     d)
        A Joana - sujeito
        chegou de casa agora - predicado
        de casa - complemento oblíquo
        agora - modificador do grupo verbal

     e)
        A Sophie - sujeito
        é elegante - predicado
        elegante - predicativo do sujeito

     f)
        A Margarida - sujeito
        foi elogiada pela irmã - predicado
        pela irmã - complemento agente da passiva

     g)
        A Sara - sujeito
        enrola vagarosamente o cabelo - predicado
        vagarosamente - modificador do grupo verbal
        o cabelo - complemento directo

     h)
        A Ana - sujeito
        está contente - predicado
        contente - predicativo do sujeito


2.
     a) No Verão - modificador do grupo verbal

     b) Evidentemente - modificador da frase

     c) devagar - modificador do grupo verbal

     d) Possivelmente- modificador da frase

     e) rapidamente - modificador do grupo verbal

     f) às onze horas - modificador do grupo verbal

     g) de manhã - modificador do grupo verbal

Funções sintácticas (G7)

1. Leia os enunciados apresentados.

          a. As meninas escrevem textos admiráveis.
          b. O Pedro ofereceu uma flor à Vera.
          c. Eu considero a Kate Beckinsale linda.
          d. A Joana chegou de casa agora.
          e. A Sophie é elegante.
          f. A Margarida foi elogiada pela irmã.
          g. A Sara enrola vagarosamente o cabelo.
          h. A Ana está contente.

          1.1. Identifique as funções sintácticas dos constituintes das frases.

2. Distinga, de entre os elementos sublinhados, os que desempenham a função sintáctica de modificador do grupo verbal e de modificador da frase.

          a. No Verão, irei à praia.
          b. Evidentemente, o Jorge Jesus percebe de futebol.
          c. Rute, procura conduzir devagar.
          d. Possivelmente, o Benfica será campeão europeu.
          e. O Benfica marcou rapidamente o primeiro golo.
          f. A Carolina chegou a casa às onze horas.
          g. O Presidente da Câmara inaugurou a sede de manhã.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Texto de reflexão / Dissertação I - Plano

1.          Alberto Caeiro defendia uma vida em comunhão com a Natureza, algo que contraria a atitude que a maior parte de nós exibe quotidianamente: lixo espalhado pelo chão, incêndios florestais (mesmo em pleno Outono), poluição a eito, etc.

          Assim, partindo da introdução acima feita, trace o plano de um texto de reflexão subordinado ao seguinte tema:
                    A Natureza e a sua capacidade de renovação.

          O plano deverá incluir, obviamente, uma tese e o mínimo de três argumentos e três exemplos.

          O plano pode ser colocado na caixa de comentários desta mensagem ou enviado para um dos endereços de correio electrónico.



2.          Esta tarefa não é obrigatória, mas, se entre jantares e actividades relacionadas com os finalistas tiverem um tempinho, passem pelo blogue da Bibliteca da Escola (http://aefcr-be.blogspot.com/) e deixem, na caixa de comentários do Fórum de Discussão, uma opinião sobre a dita Biblioteca.

Ficha de leitura de "Tudo o que faço ou medito" - Correcção

1. Na primeira estrofe do poema, o sujeito poético confessa um sentimento que o domina.

          1.1. Identifique o sentimento e a causa que está na sua origem.

          O sentimento confessado pelo sujeito poético é a frustação, resultante da distância que existe entre o que quer e o que consegue realizar, isto é, entre o que idealiza e o que realiza. Dito de outra forma, a frustação advém da consciência que o sujeito poético tem da sua incapacidade de realizar tudo aquilo que deseja, que sonha ("Tudo o que faço ou medito / Fica sempre na metade"), ou seja, de nenhum dos seus projectos se realizar por inteiro

          1.2. Justifique em que medida os versos 3 e 4 atestam a impossibilidade de realização do "querer".

          Os versos 3 e 4 confirmam que o sujeito poético é incapaz de realizar os seus desejos, o seu «querer», ideia já anunciada nos dois primeiros versos, pois contêm uma "dupla antítese" entre o "querer" ("querendo") e o "fazer" ("Fazendo") e entre "infinito" e "nada". No que diz respeito ao «querer», aos seus projectos e ambições são, de facto, infinitos; já o "fazer" revela-se sempre incompleto / inacabado, facto que conduz à frustração.

2. Esse sentimento provoca um outro sentimento no sujeito poético.

          2.1. Indique-o.

          O outro sentimento manifestado pelo sujeito poético é o nojo de si próprio (verso 5: "Que nojo de mim me fica..."), uma espécie de repugnância e de tristeza.

          2.2. Interprete o sentido da antítese da segunda estrofe.

          A antítese está presente nos versos 7 e 8 e marca o contraste entre a alma do sujeito poetico, que é "lúcida e rica", e o seu ser, metaforicamente descrito como "um mar de sargaço". A alma, pelas suas características, poderia permitir ao sujeito poético realizar os seus sonhos e ambições (o "infinito"), mas o "sargaço", enquanto metáfora que aponta para a ideia de paragem, estagnação, impede-o de concretizar os seus ideais.

3. Atente, agora, na terceira estrofe.

          3.1. Proceda ao levantamento dos vocábulos que sugerem indefinição e estagnação.

          Os vocábulos que, na terceira estrofe, sugerem as ideias de indefinição e estagnação são "bóiam" e "lentos" (verso 9).

          3.2. Estabeleça uma relação de sentido entre "mar de além" (v. 10) e "mar de sargaço" (v. 8).

          A relação possível de estabelecer é uma relação de oposição, pois enquanto o "mar de além" simboliza o "infinito", os ideais que o sujeito poético pretendia obter, o "mar de sargaço" representa os obstáculos, as dificuldades, os impedimentos que o impedem de lá chegar.

          3.3. Apresente uma explicação para o paradoxo com que o poema termina.

          Com o paradoxo final, o sujeito poético parece significar que sabe muito bem o que quer, mas, no que respeita ao "fazer", nada sabe, isto é, não é capaz de concretizar esse "querer" . Pode, assim, concluir-se que o "fazer" (a realização, a concretização) é uma mera caricatura do "querer" (da idealização), daí a frustração e o nojo que sente de si.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Funções sintácticas (GC6)

1.1.
     b) Teste de substituição: Ele assistiu à festa anteontem.
         Pergunta-teste: Quem assistiu à festa anteontem?
         Resposta: O Pedro. => sujeito

     c) Teste de substituição: Na Eurodisney, ela fugiu do Mickey.
         Pergunta-teste: Quem fugiu do Mickey na Eurodisney?
         Resposta: A Carolina. => sujeito

     d) Teste de substituição: Ela foi à Guarda no mês passado.
         Pergunta-teste: Quem foi à Guarda no mês passado?
         Resposta: A Ana Rute. => sujeito

1.2.
     a) Teste de substituição: A professora deu-os ao Pedro.
         Pergunta-teste: A professora deu ao Pedro o quê?
         Resposta: Os «bons-dias». => complemento directo

1.3.
     a) Teste de substituição: A professora deu-lhe os «bons-dias».
         Pergunta-teste: A professora deu os «bons-dias» a quem?
         Resposta: Ao Pedro. => complemento indirecto

2.1.1.
     1.ª) Deu os «bons-dias» ao Pedro.

     2.ª) Deu ao Pedro.

     3.ª) Deu os «bons-dias».

2.1.1.1. Segunda e terceira.

2.2.
     2.ª frase
          . 1.ª pergunta: O que é que o Pedro fez?
            Resposta: Assistiu à festa anteontem.

          . 2.ª pergunta: O que é que o Pedro fez à festa?
            Resposta: Assistiu anteontem.

          . 3.ª pergunta: O que é que o Pedro fez anteontem?
            Resposta: Assistiu à festa.

     3.ª frase:
          . 1.ª pergunta: O que é que a Carolina fez?
            Resposta: Fugiu do Mickey na Eurodisney.

          . 2.ª pergunta: O que é que a Carolina fez do Mickey?
            Resposta: Na Eurodisney, fugiu.

          . 3.ª pergunta: O que é que a Carolina fez na Eurodisney?
            Resposta: Fugiu do Mickey.

     4.ª frase:
          . 1.ª pergunta: O que é que a Ana Rute fez?
            Resposta: Foi à Guarda no mês passado.

          . 2.ª pergunta: O que é que a Ana Rute fez à Guarda?
            Resposta: Foi no mês passado.

          . 3.ª resposta: O que é que a Ana Rute fez no mês passado?
            Resposta: Foi à Guarda.

2.2.1. A segunda de cada frase.

3.1. Os constituintes que desempenham a função de complemento directo ocorrem na resposta.

3.2. Idem.

3.3. Os constituintes que apresentam um comportamento semelhante ao complemento directo e ao complemento indirecto são os seguintes: «à festa», «do Mickey» e «à Guarda».

3.4. Esses constituintes são «anteontem», «na festa» e «no século passado».

4.1.
     a) O Pedro assistiu anteontem.
     b) Na Eurodisney, a Carolina fugiu.
     c) A Ana Rute foi no mês passado.

4.1.1. As frases têm um sentido incompleto, dado que parece faltar-lhes informação importante.

4.2.
     a) O Pedro assistiu à festa.
     b) A Carolina fugiu do Mickey.
     c) A Ana Rute foi à Guarda.

4.2.1. As frases são gramaticais, isto é, têm sentido.

5.complementos do verbo, ou seja, constituintes centrais da frase, que não podem ser substituídos por pronomes pessoais na forma acusativa ou dativa. Contudo, não podem ser omitidos na frase, pois esta perde o seu sentido. Por outro lado, e tal como acontece com os complementos directo e indirecto, só podem aparecer na resposta (no teste de pergunta / resposta). Estes constituintes designam-se complementos oblíquos.
     Na frase, podem ainda ocorrer outros constituintes. A sua remoção da frase não faz com que esta perca o seu sentido. Para além disso, no teste de pergunta / resposta, podem ocorrer tanto na resposta como na pergunta. Ested tipo de constituinte designa-se modificador.

"Gato que brincas na rua"

          O poema é constituído por três quadras em versos heptassilábicos e rima cruzada, segundo o esquema rimático a b a b.

          À semelhança do que faz em "Autopsicografia", Pessoa parte de uma imagem, de uma cena do quotidiano, neste caso um gato a brincar na rua. Além disso, o poema recorda-nos "Tabacaria", nomeadamente o momento em que a sua atenção se centra na rapariga que come chocolates, absorta do resto do mundo. Ora, sucede que é esta ausência de preocupação que o espanta, intriga e lhe desperta a «inveja» que espelha no poema em análise.

          O tema do poema é, mais uma vez, a dor de pensar, motivada pela intelectualização do sentir, do qual decorrem outras temáticas caras ao poeta: a felicidade de não pensar; o isolamento do «eu» face às «pedras e gentes»; a inveja sentida pelo sujeito poético relativamente à inconsciência do animal; o desconhecimento, a sensação de estranheza do «eu» em relação a si.

          O poema abre com a apresentação da referida situação de um gato que o sujeito poético observa a brincar na rua como se fosse na cama (comparação). Esta circunstância coloca-nos desde logo na presença de um animal feliz (porque está a brincar) e ao mesmo tempo tranquilo, despreocupado, indiferente e inconsceinte do perigo (novamente a comparação «como se brincasse na cama»). Além disso, tem «sorte», a sorte de ser inconsciente dos perigos, de ser irracional e não pensar, por isso cumpre o seu destino sem se lhe opor minimamente, cumprindo assim, no fundo, a ambição de Ricardo Reis, que é a de sentir o destino como algo inevitável. Como não pensa, é o «nada», mas é-o plenamente e é feliz, porque não se conhece, regendo-se pelos seus «instintos gerais». Em suma, é feliz «porque [é] assim», isto é, irracional, inconsciente.

          Por seu lado e perante este quadro, o sujeito poético não esconde a sua admiração e inveja relativamente à sorte do gato, ou seja, de ser inconsciente e poder brincar sem pensar em (mais) nada, o que é equivalente a dizer que inveja o gato pela felicidade simples resultante da vivência plena das coisas sem pensar. Pelo contrário, ele tem a consciência plena de que é infeliz, ideia que é acentuada pela observação do gato e do seu comportamento, pois pensa-se, ao contrário do animal, daí que revela também tristeza e desolação por não conseguir abolir o pensamento e, dessa forma, ser igualmente feliz.

          Podemos, em suma, afirmar que o sujeito poético inveja o gato por três razões:
1.ª) Tem "instintos gerais" e sente só o que sente, ou seja, não pensa sobre o que está a sentir, limita-se a sentir;
2.ª) É "um bom servo das leis fatais", isto é, não tenta contrariar as etapas inevitáveis da existência: nascimento, crescimento e morte;
3.ª) "Todo o nada que és é teu", ou seja, ao contrário do sujeito poético, o gato não pensa, não se questiona .
          Assim, esta dor de pensar que o tortura leva-o a desejar ser inconsciente como a ceifeira e como o gato, que não pensam.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Funções sintácticas (GC5)

1.1.
     a) ofereceu
     b) desagradou
     c) perdoou
     d) contou / sabia
     e) dirigiu
     f) doou

1.2.
     b) O exercício desagradou à Sara.
         Pergunta: O exercício desagradou a quem?
         Resposta: À Sara.

     c) A Ana Irene perdoou o furto ao ladrão.
         Pergunta: A Ana Irene perdoou o furto a quem?
         Resposta: Ao ladrão.

     d) A Sophie contou o que sabia à Margarida.
         Pergunta: A Sophie contou o que sabia a quem?
         Resposta: À Margarida.

     e) A Joana dirigiu a ofensa à Vera.
         Pergunta: A Joana dirigiu a ofensa a quem?
         Resposta: À Vera.

     f) O Pedro doou o bilhete a Jerónimo de Sousa.
         Pergunta: O Pedro doou o bilhete a quem?
         Resposta: A Jerónimo de Sousa.

1.3.
     b) O exercício desagradou-lhe.
     c) A Ana Irene perdoou-lhe o furto.
     d) A Sophie contou-lhe o que sabia.
     e) A Joana dirigiu-lhe a ofensa.
     f) O Pedro doou-lhe o bilhete.

1.3.1. Os pronomes surgem depois do verbo, ligados por hífen, e antes do complemento directo, quando este está presente.

1.3.2. O grupo que o pronome substitui é de tipo preposicional, visto que o seu núcleo é uma preposição.

1.4. O grupo preposicional iniciado pela preposição a, que é a resposta a uma pergunta do tipo sujeito + verbo + a quem? e que pode ser substituído por um pronome pessoal na forma dativa desempenha a função sintáctica de complemento indirecto.

Nova época

          Começa agora...

sábado, 23 de outubro de 2010

Funções sintácticas (G6)

1. Observe as seguintes frases.
          a) A professora deu os «bons-dias» ao Pedro.
          b) O Pedro assistiu à festa anteontem.
          c) Na Eurodisney, a Carolina fugiu do Mickey.
          d) A Ana Rute foi à Guarda no mês passado.

     1.1. Identifique os constituintes que desempenham a função sintáctica de sujeito aplicando os testes relevantes.

          a) A professora deu os «bons-dias» ao Pedro.
              Sujeito: A professora.
              Teste de substituição: Ela deu os «bons-dias» ao Pedro.
              Pergunta-teste: Quem deu os «bons-dias» ao Pedro?
              Resposta: A professora (=> sujeito).

     1.2. Identifique os constituintes que desempenham a função sintáctica de complemento directo aplicando os testes relevantes.

     1.3. Identifique os constituintes que desempenham a função sintáctica de complemento indirecto aplicando os testes relevantes.

2. Diversos constituintes das frases dadas não podem ser classificados nem como sujeito, nem como complemento directo, nem como complemento indirecto. Este facto significa que desempenham outra(s) função(ões) sintáctica(s).

     2.1. Releia as frases em 1.

          2.1.1. Responda às seguintes perguntas, feitas à primeira frase.

               1.ª) O que é que a professora fez?

               2.ª) O que é que a professora fez os «bons-dias»?

               3.ª) O que é que a professora fez ao Pedro?

               2.1.1.1. Identifique as frases agramaticais resultantes do par pergunta-resposta.

     2.2. Repita o exercício com as restantes frases.

          2.2.1. Indique as frases agramaticais resultantes dos pares pergunta-resposta.

3. Responda, agora, às perguntas seguintes.

    Nos pares pergunta-resposta com frases agramaticais:

     3.1. Os constituintes que desempenham a função de complemento directo ocorrem na pergunta ou na resposta?

     3.2. E os constituintes que desempenham a função de complemento indirecto?

     3.3. De entre os restantes constituintes das frases, quais foram os que ocorreram na resposta à semelhança do complemento directo e do complemento indirecto.

     3.4. Indique, dos restantes constituintes, os que não se comportaram como complementos?

4. Concentre a sua atenção nos constituintes que identificou nas respostas às perguntas 3.3. e 3.4.

     4.1. Reescreva as frases b a d, omitindo os constituintes referidos em 3.3.

          4.1.1. Classifique as frases como gramaticais, agramaticais ou de sentido incompleto.

     4.2. Rescreva, agora, as mesmas frases retirando-lhes os constituintes referidos em 3.4.

          4.2.1. Classifique as frases resultantes, à semelhança do que fez em 4.1.1.

5. Complete o quadro apresentado.

Desaparecimento

Criança raptada no Alentejo

Funções sintácticas (G5)

Complemento indirecto

1. Observe as frases seguintes.
          a) A Carolina ofereceu uma lambada à Ana Rute.
          b) O exercício desagradou à Sara.
          c) A Ana Irene perdoou o furto ao ladrão.
          d) A Sophie contou o que sabia à Margarida.
          e) A Joana dirigiu a ofensa à Vera.
          f) O Pedro doou o bilhete a Jerónimo de Sousa.

     1.1. Transcreva para o caderno diário as formas verbais presentes nas frases.

     1.2. Redija uma pergunta para cada frase sobre quem / o quê é o destinário da situação e registe a resposta. Oriente-se pelo exemplo dado:

          a) A Carolina ofereceu uma lambada à Ana Rute.
              Pergunta: A Carolina ofereceu uma lambada a quem?
              Resposta: À Ana Rute.

     1.3. Substitua um dos constituintes da frase pela forma dativa do pronome pessoal - lhe / lhes -, de acordo com o exemplo:

          a) A Carolina ofereceu uma lambada à Ana Rute.
              A Carolina ofereceu-lhe uma lambada.

          1.3.1. Identifique a posição ocupada pelos pronomes na frase.

          1.3.2. Identifique o tipo do grupo substituído pelo pronome.

1.4. Tendo presentes os exercícios realizados, complete a síntese seguinte:


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