terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Norma NEE - Exames Nacionais de 2018
Norma 01 - Exames Nacionais de 2018
domingo, 18 de fevereiro de 2018
Na aula (XXXIII): humor de um bolinha
Sabes qual é o super-herói preferido dos gordos?
É o supermercado.
João C.
sábado, 17 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Descobertos os primeiros fósseis de placodontes em Portugal
Foram descobertos em Loulé por paleontólogos da Universidade Nova de Lisboa os primeiros fósseis, em território português, de placodontes.
Estes animais eram répteis aquáticos que viveram durante o período triásico, aproximadamente entre 250 e 200 milhões de anos, altura em que se extinguiram, em águas pouco profundas. O triásico foi o primeiro período da era mesozóica, época em que os continentes estiveram juntos num supercontinente (Pangeia) e em que os dinossauros surgiram e se espalharam pelo planeta, diversificando-se.
Os placodontes tinham uma alimentação à base de moluscos. Fisicamente, eram constituídos por placas ósseas - "osteodermes" - que lhes davam uma aparência semelhante à das tartarugas e possuíam uma forma hexagonal, plana, alongada e sem ornamentação da carapaça, não possuindo dentes.
A descoberta ocorreu em 2016 e 2017, nos concelhos de Loulé e Silves, mas só agora foi divulgada junto do grande público. O estudo que dá conta dela pode ser encontrado aqui [estudo].
Os placodontes tinham uma alimentação à base de moluscos. Fisicamente, eram constituídos por placas ósseas - "osteodermes" - que lhes davam uma aparência semelhante à das tartarugas e possuíam uma forma hexagonal, plana, alongada e sem ornamentação da carapaça, não possuindo dentes.
A descoberta ocorreu em 2016 e 2017, nos concelhos de Loulé e Silves, mas só agora foi divulgada junto do grande público. O estudo que dá conta dela pode ser encontrado aqui [estudo].
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Caracterização / retrato de Pêro Marques
O conteúdo do post pode ser consultado aqui: Pero Marques.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
A próclise
Cada vez se escreve pior em todo o lado, incluindo os meios de comunicação social. Este facto talvez se fique a dever a uma apreciável falta de cuidado, um "tanto faz", mas é possível que também possa ter a ver com a falta de preparação dos atuais jornalistas da nossa praça.
Qualquer que seja a razão, os erros medram, nomeadamente nas plataformas digitais dos nossos jornais e revistas.
Neste caso, o que está a questão é a colocação do pronome «se» e logo nesse baluarte que é o Expresso:
Pois bem, o novo contrato de Messi tem para lá, como diria Luís Filipe Vieira, umas cláusulas, incluindo esta: "... se a Catalunha se tornar independente..." e não como aparece escrito.
A explicação para a anteposição do pronome à forma verbal pode ser encontrada aqui.
'Ter de' ou 'ter que'?
"Toda a saúde, pública, privada ou social TEM QUE ser repensada." OU "Toda a saúde, pública, privada ou social TEM DE ser repensada."? Qual é a construção correta?
O uso da construção 'ter que' em vez de 'ter de' é frequentíssimo, mas, como é habitual noutro casos e noutras circunstâncias, a generalização não invalida que se trata de um 'erro'.
Repare-se como, neste edição do programa «Bom Português» [aqui], da RTP, se sustenta, precisamente, a utilização errada da primeira construção.
Sem mais delongas, citamos a explicação da professora Regina Rocha [aqui], com a qual concordamos em absoluto, considerando, no entanto, outras possibilidades [aqui e aqui, por exemplo]:
Em síntese:
Ter de: obrigatoriedade
O uso da construção 'ter que' em vez de 'ter de' é frequentíssimo, mas, como é habitual noutro casos e noutras circunstâncias, a generalização não invalida que se trata de um 'erro'.
Repare-se como, neste edição do programa «Bom Português» [aqui], da RTP, se sustenta, precisamente, a utilização errada da primeira construção.
Sem mais delongas, citamos a explicação da professora Regina Rocha [aqui], com a qual concordamos em absoluto, considerando, no entanto, outras possibilidades [aqui e aqui, por exemplo]:
1. Ter de
Ter de é uma
expressão utilizada quando se pretende dizer que se tem o desejo, a
necessidade, a obrigação ou o dever em relação a uma qualquer acção: «tenho de
me ir embora» (= sou obrigado a ir-me embora, devo ir-me embora, tenho
necessidade de me ir embora), «ele tem de arrumar o quarto» (= ele deve
arrumar, tem o dever de arrumar o quarto), «temos de nos ouvir uns aos outros»
(= temos o dever ou a obrigação de nos ouvir).
Nesta situação, o verbo «ter» é um verbo auxiliar
da conjugação perifrástica: auxiliar ter + preposição de + verbo no infinitivo.
Assim, «ter de», por si só, significa «ter necessidade de», «precisar de», «ser
obrigado a», «dever», designando, pois, a necessidade de praticar a acção
expressa pelo verbo que se segue, que é o verbo principal.
2. Ter que
Nesta situação, o verbo «ter» não é um auxiliar; é
um verbo com a plena significação de «possuir», «ser detentor de», «estar na
posse de», «desfrutar», «usufruir», «poder dispor de».
Por exemplo, se alguém quiser dizer que «tem muito
trabalho», poderá utilizar a expressão «que fazer» para substituir a palavra
«trabalho»: «Tenho muito que fazer.» Do mesmo modo, se quiser dizer que tem uma
série de histórias ou aventuras para nos contar, pode utilizar a expressão «que
contar» para referir esse conjunto de relatos: «Ele viveu muito, tem muito que
contar.» Se quiser, ainda, dizer que tem em casa muita matéria para estudar,
assuntos sobre os quais se debruçar, poderá utilizar a expressão «que estudar»:
«Tenho tanto que estudar!» E também podem surgir frases sem esse antecedente,
subentendendo-se «coisas», «alguma coisa», «algo» (na negativa, «nada») a que o
relativo se refira: «ele não tem que fazer» (= não tem coisas que fazer, não
tem nada que fazer), «ele não tem que comer» (= não tem nada que comer), «ele
não vai ter que dizer» (= não vai ter nada que dizer).
Por outro lado, esses sintagmas «que fazer», «que
contar», «que estudar», «que comer», «que dizer» assumem, pois, força
substantiva, como se pudessem ser substituídos por «trabalho» ou «afazeres»,
«relatos», «estudo», «comida», «palavras», etc.: «ele tem que fazer» = ele tem
trabalho, tem afazeres; «ele tem que comer» = ele tem comida; «ele não tem que
dizer» = ele não tem palavras. E entre o verbo «ter» e o pronome relativo «que»
poderá ser colocado um indefinido (tanto, muito, pouco).
3. Ter de distingue-se,
pois, de ter que,
porque no primeiro caso está presente a ideia da obrigação, da necessidade, do
dever, enquanto no segundo está presente a de dar uma informação sobre o que o
emissor possui ou tem em mãos.
Vou construir duas frases semelhantes, em que
apenas substituo a preposição «de» pelo pronome relativo «que», de modo a
mostrar como o sentido é diferente.
a) «Ele
não vai sair, porque tem de estudar.» – Com esta construção pretende dizer-se
que ele precisa de estudar, deve estudar, tem a obrigação ou a necessidade de
estudar, está obrigado a estudar; e a necessidade de estudar impede-o de sair.
b) «Ele
não vai sair, porque tem que estudar.» – Com esta construção pretende dizer-se
que ele tem matéria para estudar. Não é do dever de estudar que se pretende
falar, mas da quantidade de estudo que há para fazer. Não é o dever de estudar
que o impede de sair, mas a quantidade desse estudo: não é o que «deve», aquilo
de que «precisa», mas o que «tem», o que «possui».
Em síntese:
Ter de: obrigatoriedade
- Tenho de estudar.
Ter que: estar relacionado com
- Este assunto tem que ver com o tema da conversa de ontem.
Ter que: ter algo para (com verbos transitivos cujo c. direto não está explícito)
- Tenho (algo/coisas) que fazer.
- Tenho o que fazer.
- Tenho mais que fazer.
Reforma educativa em Espanha
Pensavam que era só por cá?
Não! É um movimento global. Então em países onde a OCDE mete a sua pata... ui!
PAFC (Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular)
As coisas em Espanha, no campo da Educação, andam também num virote.
Por cá, é apresentado como modernaço algo que tem décadas, para não dizer séculos. Observe-se o que postou um professor espanhol no seu Twitter:
sábado, 10 de fevereiro de 2018
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