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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Caracterização do tio bastardo


 

Tipos

Modos de caracterização

Direta

Indireta

Física

. “de face mais escura que a noite”

. “homem enorme”

. face flamejante”

 

Psicológica

. “depravado e bravio”

. “consumido de cobiças grosseiras” – ganancioso

. cruel e impiedoso

. “faminto do trono” – com sede do poder e de ocupar o trono do rei

. mau

. ambicioso

. selvagem e feroz (a comparação com lobos)

. cruel

. violento

. assassino

. oportunista

. cobarde

 

domingo, 5 de novembro de 2023

Caracterização da rainha de "A Aia"


 

Tipos

Modos de caracterização

Direta

Indireta

Física

. “desgrenhada” – quando, desesperada, entra na câmara dos bebés, pensando que o filho fora morto

 

Psicológica

. “solitária e triste”

. “chorosa”

. “desventurosa”

. “mãe ditosa”

. reações à morte do rei: choro (tristeza, dor, sofrimento, desespero):

como rainha: o reino fica sem governo forte;

como mulher: perde o marido, fica viúva;

como mãe: o filho fica desemparado e à mercê dos inimigos.

. carinhosa – “Quando a rainha, antes de adormecer, vinha beijar o principezinho…”

. preocupada, desesperada e desorientada – “…a rainha invadiu a câmara, entre as aias, gritando pelo seu filho.”

. desamparada – após a morte do rei

. reconhecida e grata à aia por ter trocado os bebés e salvado o seu filho

Social

. nobre – é rainha

 

 

Análise do poema "Árvores do Alentejo", de Florbela Espanca


    “Árvores do Alentejo” é um soneto da autoria de Florbela Espanca em versos decassílabos e de rima emparelhada e interpolada, de acordo com o esquema rimático ABBA, que faz parte da obra Charneca em Flor, publicada em 1931.
    Neste poema, Florbela Espanca alude à planície alentejana, que agoniza sob um sol escaldante, um «brasido» que anseia pela água regeneradora da vida, a «bênção de uma fonte». Todavia, no texto não são as árvores que, realmente, agonizam perante a aridez da charneca, mas, sim, o sujeito poético, uma figura que se eleva acima do horizonte e tenta amenizar tanto a sua dor como a da natureza, a quem se dirige em tom apelativo, por exemplo, no último terceto (Custódia Pereira, Do Sentimento em Florbela Espanca).
    O soneto abre com... [continuação da análise aqui: Árvores-do-Alentejo]

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Análise do conto "A palavra mágica"

     Clicando na ligação seguinte, encontrarás uma análise sintética, através de PowerPoint, do conto "A palavra mágica", da autoria do escritor Vergílio Ferreira: análise-de-a-palavra-mágica.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Caracterização do rei de "A Aia"


 

Tipos

Modos de caracterização

Direta

Indireta

Física
. moço / jovem
. formoso

 

Psicológica

. “valente”

. “alegre”

. ambicioso – parte para a guerra em busca de fama e de novas terras
. sonhador
. corajoso
. aventureiro
. rico e poderoso – “um reino abundante em cidades e searas”

Social

. nobre (rei)
. rico

 

Decisão do rei:

Consequências:

conquistar novas terras

morte do rei
morte da nobreza
o reino fica vulnerável, entregue a uma mulher, à mercê do tio bastardo do príncipe
a rainha fica viúva
o filho fica sem o pai e indefeso

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Caracterização da Aia

     Aqui: caracterização da Aia.

Personagens de "A Aia": papel e composição



1. Papel ou relevo

Protagonista ou personagem principal: a aia, que dá o título ao conto.

Secundárias: o rei, a rainha, o tio bastardo, o principezinho, o escravozinho.

Figurantes: as restantes personagens (a horda do tio, o capitão da guarda, o servo, as demais aias, os vassalos, os archeiros, a multidão, o mensageiro, o velho de casta nobre).

 
 
2. Composição

Personagem modelada: a aia, dado que mostra complexidade psicológica e moral.

Personagens planas: as demais personagens.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Delimitação da ação de "A Aia"

    A ação deste conto é fechada, visto que a história conhece um desfecho: o suicídio da aia, a personagem principal.

Sequências narrativas de "A Aia"


 
1. Sequências narrativas
 

Situação inicial) Apresentação das personagens – o rei jovem que foi para a guerra e a rainha sozinha com o filho bebé (1.º parágrafo).

1.ª) Morte do rei e reação da rainha ao tomar conhecimento da sua morte (2.º e 3.º parágrafos).

2.ª) Apresentação do bastardo e da aia, cuidadora dos dois bebés, e da sua preocupação com a vida do príncipe (4.º a 7.º parágrafos).

3.ª) Preparativos para defender o palácio do ataque do «bastardo» (8.º parágrafo).

4.ª) Troca dos bebés de berço pela aia, para salvar o príncipe (9.º parágrafo).

5.ª) Rapto do bebé do berço onde dormia (10.º parágrafo).

6.ª) Descoberta da troca de bebés (o príncipe fica a salvo no berço de verga e a aia mostra-o à rainha, que julgara que o filho morrera) (11.º e 12.º parágrafos).

7.ª) Morte do «bastardo» e do escravozinho; aclamação da aia por ter salvado o príncipe (13.º e 14.º parágrafos).

8.ª) Ida ao tesouro real para a aia escolher a sua recompensa (15.º e 16.º parágrafos).

Desenlace: suicídio da aia – escolhe um punhal e crava-a no peito.

 
 
2. Articulação das sequências narrativas

 
    As sequências narrativas do conto articulam-se por encadeamento, dado que os acontecimentos se sucedem por ordem cronológica.

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Análise do poema "Em Horas inda Louras, Lindas", de Fernando Pessoa

    Este poema é constituído por três sextilhas (isto é, três estrofes constituídas por seis versos), com rima cruzada, de acordo com o esquema ABABAB, ritmo regular e versos decassílabos.
    O tema do texto é a nostalgia da infância. Por outro lado, a composição poética constitui um exemplo da vertente simbolista da obra de Fernando Pessoa, como se pode verificar pelo recurso a imagens sensoriais, diversas sonoridades, aliterações e assonâncias, bem como de sugestões de significados ocultos.
    A infância que o sujeito poético recorda é representada pelas figuras femininas de Clorindas e Belindas, que brincam no...

 

 Continuação da análise aqui → Análise do poema "Em Horas inda Louras, Lindas".

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

São José dando à luz


Alexandre Ballaman

Estrutura do conto "A Aia"

  
Situação inicial (1.º parágrafo):

Apresentação do rei e do reino.

Partida do... 


Análise da estrutura interna do conto → link.

Explicação do título "A Aia"

    O título do conto “A Aia” indica a personagem principal do texto. Por outro lado, o uso do determinante artigo definido «A» indicia...


Análise do título → explicação do título.

Resumo do conto "A Aia"


    Um rei jovem e valente tinha partido para batalhar em terras distantes em busca de conquistas e fama, deixando só e triste a rainha e um filho pequeno, ainda de berço. Numa das batalhas, o rei perdeu a vida e foi chorado pela esposa, sobretudo por deixar órfão o pequeno filho frágil e desamparado, herdeiro do trono.
    Sendo o herdeiro natural do trono, o bebé estava sujeito aos ataques dos inimigos do reino, nomeadamente do seu tio, irmão bastardo do falecido rei, que vivia num castelo sobre os montes, com uma horda de rebeldes.
    O pequeno príncipe era amamentado pela aia da rainha, mãe também de um bebé de berço, que alimentava e tratava as duas crianças com igual carinho, dado que um era seu filho e outro seria, futuramente, seu rei, demonstrando grande lealdade sem limites ao seu príncipe e verdadeiro amor maternal pela sua cria. A sua lealdade e dedicação eram tais que a aia também chorou copiosamente a perda do rei, no entanto acreditava na vida para além da morte, por isso julgava-o reinando num outro reino no Céu. Os meninos dormiam lado a lado no mesmo quarto, todavia, enquanto o filho da aia dormia num berço de verga, o príncipe dormia num berço de marfim.
    Como seria expectável, o tio bastardo desceu da serra com a sua horda e deu início a uma matança sem tréguas, não encontrando grande resistência. De facto, a defesa estava bastante fragilizada, pois a rainha não sabia como a promover, limitando-se a recear e a chorar a sua fraqueza de viúva sobre o berço do filho.
    Uma noite, quando estava prestes a adormecer, a aia ouviu um ruído de luta e pressentiu que o tio bastardo estava a invadir o palácio para matar o pequeno príncipe. Apercebendo-se do que se iria passar, sem hesitar, a serva trocou as crianças nos respetivos berços. Assim, salvaria a vida do futuro rei à custa do seu próprio filho. Nesse instante, um homem enorme entrou na câmara, arrancou a criança que dormia no berço de marfim e partiu, levando-a.
    A rainha, que entretanto chegara à câmara, ficou desesperada, enlouquecida, ao ver as roupas desmanchadas e o berço vazio. A aia mostrou-lhe, então, o berço de verga e o jovem príncipe que nele dormia. Entretanto, o capitão dos guardas veio dar notícia de que o tio bastardo tinha sido derrotado, mas infelizmente o príncipe também tinha perecido. A rainha mostrou, então, o futuro rei salvo e, depois de identificar a sua salvadora, abraçou-a e beijou-a, chamando-lhe irmã do seu coração.
    Todos a aclamaram e exigiram que fosse recompensada, por isso a rainha levou-a ao tesouro real, composto pelas mais variadas riquezas, para que a serva pudesse escolher a joia que mais lhe agradasse. A ama pegou num punham e, olhando o céu onde acreditava estar o seu filho, cravou-o no seu coração, afirmando que, agora que havia salvado o seu príncipe, tinha de ir amamentar o seu filho. Deste modo, pôs fim à sua dor de mãe, por fidelidade ao seu príncipe, e seria de novo feliz, no Além.


Ligações:

    . Título.

    . Estrutura da ação.

    . Delimitação da ação.

   

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