Ministro japonês diz que idosos doentes devem “morrer rapidamente” para o bem da economia
Os custos dos tratamentos que prolongam a vida a pessoas com doenças sem recuperação são desnecessários para a economia japonesa, defende Taro Aso.
O ministro japonês das Finanças, em funções há cerca de um mês, defende que os cuidados de saúde para doentes mais idosos significam um custo desnecessário para o país e que a estes pacientes deveria ser permitido morrer rapidamente para aliviar a pesada carga financeira que representa o seu tratamento na economia japonesa.
“Que Deus não permita que sejam forçados a viver quando querem morrer. Eu iria acordar sentindo-me incrivelmente mal por saber que o tratamento era totalmente pago pelo Governo”. A frase de Taro Aso, citada pelo Guardian, foi proferida durante uma reunião do conselho nacional dedicada às reformas da segurança social e ao orçamento para a saúde. As declarações tornam-se ainda mais polémicas quando o ministro defendeu que “o problema só será resolvido” se se deixar os idosos “morrer rapidamente”.
Num país com quase um quarto de uma população de 128 milhões de pessoas com mais de 60 anos, Taro Aso, de 72 anos, acrescenta que vai recusar qualquer assistência médica se ficar gravemente doente. “Não preciso desse tipo de cuidados”, disse, citado pela comunicação social japonesa, segundo a qual o ministro terá dado indicações à família para que não receba qualquer tratamento que lhe prolongue a vida.
Após tornadas públicas as declarações, Taro Aso terá tentado explicar-se aos jornalistas. O ministro das Finanças admitiu que utilizou uma linguagem “desapropriada”, mas sublinhou que apenas se referia às suas opções pessoais. “Disse o que pessoalmente acredito e não o que deveria ser o sistema nacional de saúde”.
Esta não é a primeira vez que o responsável japonês se vê envolvido em polémica. No passado, fez piadas sobre doentes de Alzheimer e disse que gostaria que o Japão fosse um país tão bem-sucedido que “os judeus mais ricos ali quisessem viver”.
Num país com quase um quarto de uma população de 128 milhões de pessoas com mais de 60 anos, Taro Aso, de 72 anos, acrescenta que vai recusar qualquer assistência médica se ficar gravemente doente. “Não preciso desse tipo de cuidados”, disse, citado pela comunicação social japonesa, segundo a qual o ministro terá dado indicações à família para que não receba qualquer tratamento que lhe prolongue a vida.
Após tornadas públicas as declarações, Taro Aso terá tentado explicar-se aos jornalistas. O ministro das Finanças admitiu que utilizou uma linguagem “desapropriada”, mas sublinhou que apenas se referia às suas opções pessoais. “Disse o que pessoalmente acredito e não o que deveria ser o sistema nacional de saúde”.
Esta não é a primeira vez que o responsável japonês se vê envolvido em polémica. No passado, fez piadas sobre doentes de Alzheimer e disse que gostaria que o Japão fosse um país tão bem-sucedido que “os judeus mais ricos ali quisessem viver”.
Eu, Cláudia Maria de Sá Pereira Netto, estudante,moradora de Paulista_PE penso que pessoas que lidam com a vida pública deveriam saber no mínimo se expressarem de maneira concisa de modo que todo cidadão entenda o que é a política de seu país e não que fiquem fazendo especulação em cima de pronunciamentos que não partem de um chefe de Estado mas sim do que a pessoa dele pensa sobre a sociedade em que vive. Vamos a vida prática e menos falaria. Ele quer que o idoso tenha o direito de escolher a sua morte caso não esteja sentindo-se confortável em conviver com sua doença, isto economizaria dinheiro, lógico... mas ele como ateu que é quer mesmo é sonhar com a máquina de matar, onde no futuro, quem não quer mais viver, entra, aperta um botão e sai morto. Isto é ignorância deste sr., há também muitas pessoas novas, inclusive crianças, que têm que conviver com doenças muito sofríveis ao longo de suas vidas. Então se a questão não era economizar dinheiro, libera a maquina da morte para todos que sofrem no Japão, e vão ser muitos, muitos Japoneses depressivos que vivem contra a vontade deles. È lá no japão o maior índice de suicídio, então já era de se esperar alguém pensar isto sobre os idosos. A luz ainda mora neste mundo? Ela deve estar cansada de tanta ignorância e sofrendo de viver neste mundo em que ninguém quer luz, agora sr. japonês, manda também cortar a luz para ela parar de sofrer ou então economizar dinheiro. Fiquem todos nas trevas homens sem fé! Att, Cláudia Maria de Sá Pereira Netto
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