Português

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da MM

. Título: "Sentindo o Mundo"


. Introdução:
  • Alberto Caeiro é o poeta da Natureza;
  • É também o poeta das sensações, dos sentidos, privilegiando o olhar.

. Desenvolvimento:
  • Capta através dos sentidos; (capta o quê???)
  • Descreve o Mundo através das sensações;
  • Aceita o Mundo como ele é;
  • Só acredita no que os sentidos lhe transmitem;
  • Substitui o pensamento pela sensação.

. Conclusão:
  • A poesia de Caeiro é uma expressão espontânea e quase instintiva de pensamentos que são sensações;
  • Caeiro não pensa, sente.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da JR

. Título: O sensacionismo.


. Introdução:
  • Definição de sensacionismo;
  • Breve descrição da poesia de Alberto Caeiro;

. Desenvolvimento:
  • Sem a utilização das sensações na poesia de Caeiro, tornar-se-ia menos interessante;
  • Como Caeiro era um homem muito simples, do campo, nem seria correcto que não utilizasse as sensações como principal foco da sua poesia pois as pessoas do campo, normalmente, dão mais importância às sensações do que aos bens materiais:
  • Aceita o futuro tal como ele é, não é como Álvaro de Campos que está sempre muito "preso" ao passado, à infância.

Conclusão:
  • Todos nós devemos seguir o exemplo de Caeiro, ser felizes com o que a natureza nos proporciona, e não ambicionarmos sê-lo com algo que sabemos que é impossível de alcançar.
  • Temos de seguir a nossa vida independentemente do passado que vivemos, o importante é o presente e o futuro que nos espera, o passado jamais o poderemos voltar a viver.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da AI

Título: "O puro sentir do Mestre Alberto Caeiro".


Introdução:
  • O simples "guardador de rebanhos" só se importa de ver de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta, com o mundo;
  • O mestre pessoano constrói uma poesia de sensações, apreciando-as como boas por serem naturais;
  • Já o pensamento, para este poeta, falsifica o que os sentidos captam.

Desenvolvimento:
  • A "infinita variedade das sensações" provocadas pela inexcedível variedade da Natureza que percepciona é o que encanta o Mestre;
  • Alberto Caeiro considera que apenas "ver" e "ouvir" é compreender o mundo;
  • O poeta considera a "sensação" como a única realidade para "nós", recusando todo o pensamento metafísico;
  • Considera que as coisas são como são e, assim, pode atribuir-lhes significados ou sentimentos humanos.

Conclusão:
  • Caeiro só se interessa por aquilo que capta pelas sensações;
  • Apenas lhe importa ver e ouvir de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta;
  • É apenas o "puro sentir" que constitui a verdadeira vida para Alberto Caeiro;
  • Este heterónimo pessoano apresenta-se como o homem reconciliado com a natureza, que descreve e observa o mundo sem pensar nele.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da CM

Título: A poesia das sensações.


Introdução:
  • Enquadramento de Alberto Caeiro;
  • Perspectiva de Caeiro acerca das sensações.

Desenvolvimento:
  • O mundo de Caeiro é aquele que se percebe pelos sentidos;
  • Caeiro vê com os olhos mas não com a mente;
  • A partir de um certo grau as sensações passam de alegres a tristes;
  • Em Caeiro, a poesia das sensações é, também, uma poesia da natureza.

Conclusão:
  • Importância das sensações na poesia de Caeiro.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bruce Willis

Acordo Ortográfico III - Acentuação

3. Acentuação

          3.1. Desaparece o acento gráfico nos(as):

      Palavras graves com o ditongo tónico oi:
               - asteróide asteroide
               - jóia joia
               - heróico heroico
               - bóia boia
               - espermatozóide espermatozoide
               - jibóia jiboia

      Formas verbais terminadas em eem:
               - crêem creem
               - dêem deem
               - descrêemdescreem
               - lêemleem
               - relêemreleem
               - revêem → reveem
               - vêem → veem

      Os verbos arguir e redarguir:
               - «arguir»:
                    . argúisarguis
                    . argúiargui
                    . argúemarguem
               - «redarguir»:
                    . redargúisredarguis
                    . redargúiredargui
                    . redargúemredarguem

      As palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada:
               - pára (forma do verbo parar) → para
               - para (preposição)
               ~ pélo (forma do verbo pelar) → pelo
               ~ pêlo (nome) → pelo
               ~ pelo (contracção de «por» e «o»)
               - péla (forma do verbo pelar) → pela
               - péla (nome) → pela
               - pela (contracção de «por» e «a»)
               ~ pêra (nome) → pera
               ~ pera (preposição arcaica)


          3.2. Usa-se, facultativamente, o acento nos casos seguintes:

      Na forma do verbo «dar» no presente do conjuntivo: dêmos ou demos

      No nome feminino: fôrma ou forma

      Nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo dos verbos da
         primeira conjugação (de tema em -a):
               - andámos ou andamos
               - amámos ou amamos
               - cantámos ou cantamos
               - jogámos ou jogamos

          NOTA: O acento circunflexo mantém-se nas formas verbais pôde (3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo «pôr»), para a distinguir da correspondente forma do presente do indicativo (pode), em em pôr, para estabelecer a diferença gráfica entre esta forma verbal e a preposição por.

Acordo Ortográfico II - Maiúsculas e minúsculas

2. Maiúsculas e minúsculas

          2.1. Passam a escrever-se com letra minúscula

     · Os meses do ano:
               - janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro,
                 novembro, dezembro

     · As estações do ano:
               - primavera, verão, outono, inverno

     · Os pontos cardeais e colaterais:
               - norte, sul, este, oeste
               - nordeste, noroeste, sudeste, sueste, sudoeste, és-nordeste, és-sudeste, és-sueste,
                  nor-noroeste, nor-nordeste, oés-noroeste, oés-sudoeste, su-sudeste, su-sueste,
                  su-sudoestes

     No entanto, no caso dos pontos cardeais, se as designações se referirem a uma região, ou quando se usam as correspondentes abreviaturas, escrevem-se com inicial maiúscula:
               - Tu és um homem do Norte, carago!
               - A Josefina casou com o Napoleão no Sul de França.

     · As designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece ou se prefere evitar:
               - fulano
               - sicrano
               - beltrano



          2.2. Usa-se facultativamente a minúscula ou maiúscula nos seguintes casos:

     · Disciplinas escolares, cursos e domínios do saber:
               - Língua Portuguesa ou língua portuguesa
               - Inglês ou inglês

     · Nomes de vias, lugares públicos, templos ou edifícios:
               - Convento de Almofala ou convento de Almofala
               - Avenida 25 de Abril ou avenida 25 de Abril
               - Rua Adelino Amaro da Costa ou rua Adelino Amaro da Costa
               - Mosteiro dos Jerónimos ou mosteiro dos Jerónimos

     · Formas de tratamento e dignidades:
               - Santo António ou santo António
               - Senhor Doutor ou senhor doutor
               - Exmo. Senhor ou exmo. senhor

     · Títulos de livros ou obras, excepto o primeiro elemento e os nomes próprios que se grafam com
        maiúscula inicial:
               - Memorial do Convento ou Memorial do Convento
               - O Retrato de Dorian Gray ou O retrato de Dorian Gray
               - O Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro

Acordo Ortográfico I - Alfabeto

1. Alfabeto

          O Acordo Ortográfico (AO) introduz as letras k, w e y no alfabeto português. Deste modo, ele passa a ser constituído por 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

          Estas letras passam a usar-se nas seguintes circunstâncias:

     · Nos antropónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam:
               - Darwindarwinismo
               - Kantkantiano

     · Nos topónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam:
               - Kosovokosovar
               - Washingtonwashingtoniano

     · Nas siglas, símbolos e unidades de medida internacionais:
               - kg (quilograma)
               - km (quilómetro)
               - www (world wide web)
               - WC (Water Closet)

     · Nas palavras de origem estrangeira de uso corrente:
               - kart
               - yoga
               - windsurf
               - windsurfista

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Exame Nacional 2011 - Calendário

  • Código: 639 (Português, 12.º ano)

  • Data:
               » 1.ª fase: 20 de Junho, 14 horas;

               » 2.ª fase: 22 de Julho, 9 horas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da SS

Texto expositivo-argumentativo

Título: "Alberto Caeiro, o Pastor Metáfora"


Introdução:
  • Alberto Caeiro apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos";
  • Caeiro é o poeta da Natureza, está de acordo com ela e vê a sua constante renovação;
  • Mestre de Pessoa e dos outros heterónimos.
  • É um sensacionalista a quem só interessa o que capta pelas sensações.

Desenvolvimento:
  • Para Caeiro, "pensar" é estar doente dos olhos, assim elimina a dor de pensar que afecta Pessoa.
  • Dá especial importância ao acto de ver, passeando ao observar o mundo;
  • Só olhe interessa o que capta pelas sensações, uma vez que reduz o sentido das coisas à percepção da cor, da forma e da existência.

Conclusão:
  • Para Caeiro, fazer poesia é uma atitude involuntária e espontânea;
  • Vê o mundo sem necessidade de explicações, aproveitando cada sensação na sua originalidade e simplicidade;
  • Caeiro canta o viver sem dor, o envelhecer sem angústia, o morrer sem desespero...
  • Em suma, é um poeta que vive do sensacionalismo, negando mesmo a utilidade do pensamento.

Papa Bento XVI

domingo, 30 de janeiro de 2011

A privatização dos tempos...

          Nos últimos dias, as escolas privadas / com contrato de associação têm-se desdobrado em iniciativas que procuram impedir o corte (valente!) que o ME se propõe fazer no seu financiamento.

          Aqui ficam dois gráficos que «informam» que, desde que Maria de Lurdes Rodrigues ocupou a cadeira principal no ministério, o número de turmas diminuiu e o seu financiamento aumentou.

           Paradoxos....


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Janeiras

          Os alunos do 1.º ciclo do agrupamento cantam as janeiras na escola sede.

Ficha de leitura de «Lisbon Revisited (1923)» - Correcção

1. O poema constrói-se, essencialmente, com base num discurso que o «eu» poético dirige a uma segunda pessoa do plural.

      1.1. Demonstre a veracidade da afirmação, considerando o modo verbal e a função da
             linguagem predominante.

          De facto, o sujeito poético parece dirigir-se a um tu, o que é visível através do recurso ao modo imperativo («Tirem daqui...», «Não me apregoem...») e à função apelativa da linguagem («Não me venham com conclusões!» - v. 3; «Não me tragam estéticas!» - v. 5).


2. A acumulação de construções negativas, nas três primeiras estrofes, remete para uma
     recusa.

     2.1. Explique, por palavras suas, aquilo que o sujeito poético recusa.

          O sujeito poético recusa a "verdade" (verso 12) que a sociedade tem para lhe oferecer, nomeadamente as "conclusões",  as "estéticas", a "moral", a "metafísica", "as ciências" e "a civilização moderna". No fundo, estamos perante um Campos em tudo oposto ao do delírio sensacionista da "Ode Triunfal".


3. Comente a interrogação retórica presente no verso 11.

          A interrogação retórica do verso 11 traduz o espanto do sujeito poético, que se interroga acerca da razão pela qual estará a ser castigado.


4. A par da recusa referida em 2., o sujeito poético afirma os seus «direitos».

     4.1. Refira-os, justificando a sua resposta com passagens do poema.

          O sujeito poético defende o seu direito de ser diferente dos «outros» ("Fora disso, sou doido, com todo o direito a sê-lo. / Com todo o direito a sê-lo, ouviram?" - vv. 14-15; "Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável? / Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?" -vv. 17-18) e o de ser / estar sozinho ("Vão para o diabo sem mim" - v. 21; "Ah, que maçada quererem que seu seja de companhia!" - v. 27; "Deixem-me em paz!" - v. 36; "(...) quero estar sozinho!" - v. 35).


5. A décima estrofe constitui uma espécie de parêntesis no discurso do sujeito poético.

     5.1. Identifique o sentimento que aí se revela.

          A estrofe referida revela um misto de nostalgia e tristeza, visíveis, por exemplo, nas apóstrofes e personificações "céu azul", "macio Tejo" (sinestesia) e "mágoa revisitada", identificada com a cidade de Lisboa.

     5.2. Indique a que época da vida do sujeito poético se reporta esta estrofe e a respectiva
            simbologia no contexto do poema.

          O sujeito poético refere-se à sua infância, símbolo da alegria e da felicidade perdidas.


     5.3. Interprete a expressividade dos adjectivos presentes nos versos 28 a 31.


          A infância é recordada como um tempo conhecido, imutável, sem surpresas, logo um tempo tranquilizador e de paz. Os adjectivos "eterna", "perfeita", "macio" e "ancestral" enfatizam essas ideias de imutabilidade e de segurança.

     5.4. Demonstre, remetendo para passagens do texto, que o sentimento que liga o sujeito
            poético à cidade de «Lisboa» se prende com os direitos por ele apregoados em estrofes
            anteriores.

          A cidade de Lisboa, presentemente, em nada altera o «eu», o seu estado de espírito, nem procuram convencê-lo a ser aquilo que ele não deseja, limitando-se a permanecer "mudos", "vazios" e "imutáveis". Daí que a cidade se afigure, para o sujeito poético, como perfeita, pois respeita o seu direito à diferença e o seu desejo de solidão.


6. Esclareça o sentido da última estrofe, demonstrando que ela se relaciona intimamente com
    o verso 4: "A única conclusão é morrer."

          Na última estrofe, depois de novo apelo a que o deixem sozinho, em sossego, o sujeito poético faz uso, duas vezes, do verbo "tardar" na forma negativa, remetendo para a ideia de proximidade da morte, ideia essa confirmada pelos nomes maiusculadas "Abismo" e "Silêncio", símbolos da morte, cuja inexorabilidade é a única certeza, já anunciada no verso 4 ("A única conclusão é morrer.").


7. Relacione o título do poema - "Lisbon Revisited" - e o conteúdo da décima estrofe (vv.
    28-33) com o quadro de Miguel Yeco.

Génese do Modernismo português

          Diversos textos assinalam a génese do Modernismo em Portugal:
  • Artigos publicados por Fernando Pessoa na revista "A Águia": "A Nova Poesia Portuguesa sociologicamente considerada» e «A Nova Poesia Portuguesa no seu aspecto psicológico»;
  • Textos de Mário de Sá-Carneiro:
                    . o livro de contos Princípio, publicado em Outubro de 1912;
                    . a composição do poema "Dispersão", entre Fevereiro e Maio de 1913;
                    . a composição da novela O Homem dos Sonhos, em Março de 1913;
                    . a composição da novela O Fixador de Instantes, em Julho de 1913;
                    . a composição da novela Mistério, em Agosto de 1913;
                    . A Confissão de Lúcio, em Setembro de 1913.
  • Outros textos de Fernando Pessoa:
                    . Na Floresta do Alheamento (1913);
                    . O Marinheiro (1913);
                    . o poema «Pauis» (Fevereiro de 1914), que assinala a estreia poética de Pessoa e a
                      ruptura com o saudosismo e que dá origem à primeira corrente cosmopolita e
                      modernista chamada «Paulismo», ainda que efémera.
  • Lançamento da revista Orpheu (dois números) em 1915, concretizando-se assim um projecto inicialmente pensado por Luís de Montalvor ao regressar do Brasil.
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