Português

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Metas curriculares de Português - Ensino básico

«Da» ou «de a»? «Deste» ou «de este»?

     Regra geral, a preposição «de» contrai-se com os artigos, pronomes ou advérbios com que se combina.
  • O problema dela  [de + ela] é ser muito vaidosa.
  • O som veio dali [de + ali].
  • O Elvis Presley morreu novo por causa da [de + a] droga.
     No entanto, quando a preposição faz parte de uma construção que precede um verbo no modo infinitivo, não se contrai:
  • Depois de a chuva parar, a corrida recomeçou.
  • Apesar de a Emma Stone cantar mal, o público aplaudiu-a.
  • O facto de o Benfica ser treinado por um casmurro não ajuda nada.
  • A Maria está muito contente por causa de aqui estar de férias.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Os números totais de professores sem componente letiva

Professores descartáveis ou professores a mais?

     O país está em crise... O Estado gasta em demasia... É preciso poupar... Os ministérios têm de gastar menos... Os portugueses têm de empobrecer...
     Desde Maria de Lurdes Rodrigues a ordem no MEC é para cortar nos professores a torto e a direito. Nuno Crato decidiu ir mais longe do que nunca. Observe-se o quadro seguinte:

     O senhor ministro Nuno Crato definiu as disciplinas de Português e de Matemática como estruturantes e «merecedoras» de um reforço da carga letiva semanal. No entanto, os dados entretanto disponibilizados pelo MEC vêm revelar que o grupo mais atingido no que diz respeito aos «professores descartáveis» é o 300, isto é, o de Português (3.º ciclo e secundário), com 1241 DACL. Se a este número acrescentarmos os quase 600 do 2.º CEB pertencentes aos grupos que podem lecionar aquela disciplina, a coerência de Nuno Crato é merecedora de registo... cómico-trágico.

     Toda esta informação foi, descaradamente, roubada ao bogue A Educação do Meu Umbigo.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Público vs. Privado

Para já, e para começar, constata-se que a solidariedade nacional desapareceu. proponho uma guerra civil: setor público vs setor privado.
Depois, sugiro que se acabe com a função pública: privatize-se tudo. O cidadão comum não terá mais que pagar os agora serviços públicos ao preço de custo. Paga a educação dos filhos por inteiro, se não tem dinheiro fica com filhos analfabetos e paciência. Paga os serviços de saúde por inteiro, se não tem dinheiro paciência, morre e depois já não tem que se incomodar. Paga os serviços judiciais por inteiro, se não tem dinheiro vá pedir justiça à Nossa Senhora. Chegaremos então a um patamar perfeito em que o setor público desaparece e é tudo privado.
O princípio da igualdade é facílimo de aplicar: TODOS os cidadãos, independentemente do modo como auferem os seus rendimentos, que ganhem mais de 1500 € / mês, devem pagar 2/14 do seu rendimento anual a título de imposto extraordinário. Claro que havia que disciplinar e fiscalizar os liberais (advogados, empresários por conta própria, etc) que declaram ninharias, bem como os trabalhadores do privado que auferem rendimentos não declarados ou pagos em espécie (carro, viagens, telemóvel, etc.)
Por fim, havia ainda que acabar com essas benesses privadas, como por exemplo, descontarem no IRS os livros, gasolina, formação profissional, refeições, etc.
Mas eu quero mesmo é uma guerra civil!

Comentário reatirado do blogue Cachimbo de Magritte

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Exame de Português - 2.ª Fase 2012 - Esclarecimentos GAVE

Grupo I – A

Item 1. 

     Devem ser consideradas como adequadas apenas as respostas em que os examinandos indicam os «elementos» presentes no primeiro período do texto. Estes elementos podem ser referidos quer através de expressões previstas no cenário de resposta, quer através de expressões equivalentes.
     A expressão «filho pródigo» não constitui, por si só, um elemento caracterizador de Baltasar no momento em que regressa a casa.
     Uma vez que o enunciado do item não prevê o recurso a citações como modo de fundamentação, consideram-se corretas as respostas  em que, tendo indicado, adequadamente, três elementos presentes no primeiro período, os examinandos transcrevem expressões que ocorrem noutras passagens do texto, desde que não entrem em contradição com os elementos solicitados.
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Item 3. 

     Considera-se que as respostas a este item devem contemplar três momentos da aproximação entre as personagens: o que antecede a apresentação, o que corresponde à apresentação e o que se segue à apresentação.
     A par do cenário de resposta previsto nos critérios de classificação, consideram-se corretas as respostas em que os examinandos procedem ao desdobramento de um ou de vários desses momentos.

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Grupo I – B

     As referências à poesia de Álvaro de Campos não são, obrigatoriamente, citações de versos ou indicação de títulos de poemas.

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Grupo II
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Item 2.2.
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     Considera-se que as respostas «das palavras», «as palavras» ou «palavras», com ou sem aspas, com maiúscula ou com minúscula, constituem uma recuperação da informação lexical e devem ser classificadas com 5 pontos.

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Grupo III
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     O item solicita «uma reflexão sobre os papéis desempenhados pelo homem e pela mulher na atualidade». Assim, quando os examinandos abordam,  exclusiva ou predominantemente, a evolução verificada ao longo dos tempos, ocorre um desvio do tema e, em certos casos, um incumprimento da tipologia solicitada. Nos critérios de classificação, estão previstos níveis de desempenho correspondentes a estas situações.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Olimpíadas de Matemática


     A equipa de matemáticos lusos que representou Portugal nas LIII Olimpíadas Internacionais de Matemática, realizadas na Argentina, Mar da Prata, entre 8 e 15 do corrente mês, teve uma prestação excelente:
  • Miguel Santos: medalha de ouro;
  • Miguel Moreira: medalha de prata;
  • João Lourenço: medalha de bronze;
  • Luís Duarte: medalha de bronze;
  • Francisco Andrade: menção honrosa.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

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