Português

domingo, 10 de setembro de 2017

Autárquicas 2017: é mesmo demais!


Sujeito II (G 42)

1. Observe as frases dadas.
a) Comer é bom.
b) O professor de Português é benfiquista.
c) Estamos fartos do tempo chuvoso.
d) Há coisas complicadas de entender.
e) Messi e Ronaldo têm pouco jeito para o futebol.
f) Dizem que o Vlad é ucraniano.
g) Quem mente e quem omite não é honesto.
h) É importante que o Benfica seja campeão.
i) No sábado, trovejou imenso.
j) Diz-se que Português é uma disciplina aborrecida.

1.1. Sublinhe e classifique o sujeito de cada frase.

2. Complete o quadro, escrevendo, na coluna da direita, uma das seguintes classificações: subentendido, indeterminado, expletivo.


Frases
Tipo de sujeito
A
Ontem nevou na Serra da Estrela.

B
No Renascimento, havia génios como Camões.

C
Estou cada vez mais cabeludo.

D
Aprende-se melhor Matemática se se for benfiquista.

E
Comunicaram às Ineses a obrigatoriedade de mudarem de nome.

F
Rita, deitaste a língua de fora ao Bruno?

G
Roubaram o triciclo do Diogo.


3. Selecione a opção correta.

3.1. Não há sujeito nulo expletivo em
(A) Há piolhos na careca do Homer Simpson.
(B) Não há lêndeas nos belos cabelos das jovens do 11.º ano.
(C) Todos os domingos neva na serra.
(D) Todos os domingos vou à missa.

3.2. Há sujeito nulo subentendido em
(A) Todos os dias as vacas da “Quinta” fazem cocó no palheiro.
(B) A tua voz está rouca.
(C) Ariana, viste o OVNI?
(D) No dia 9 de fevereiro, desfilarão os alunos do agrupamento de Sesimbra no programa do Goucha.

3.3. Não há sujeito nulo indeterminado em
(A) Vende-se um saco de lixo.
(B) Andaram a difamar o coelhinho da Páscoa.
(C) Há dias mais aborrecidos do que as aulas de Português.
(D) Diz.se que o Shrek vive num pântano.


          . Correção.

sábado, 2 de setembro de 2017

Origem e transmissão do conto popular

     A expressão conto popular alude explicitamente à presumível fonte responsável pela produção deste tipo de textos narrativos. De facto, popular reenvia para povo, conceito relativamente ambíguo que sugere um ser coletivo preferencialmente situado num espaço rural periférico, pouco permeável a contaminações da cultura urbana. Tal significa que as suas origens não se encontram no mundo letrado da cultura oficialmente reconhecida, mas nas camadas não hegemónicas da população.

     Outro aspeto importante a reter relativamente ao conto popular tem a ver com a sua difusão. Juntamente com os provérbios. as adivinhas, as canções e os jogos de palavras, ele faz parte da literatura tradicional de transmissão oral. De facto, os contos populares circulavam oralmente de geração em geração. Evidentemente, esta forma de comunicação implica alterações nos textos ao longo dos tempos: quem conta um conto acrescenta um ponto. Qualquer intérprete (ou retransmissor) poderia introduzir alterações pontuais, umas vezes ditadas pela sua imaginação criadora, outras pelo contexto situacional, outras ainda por "problemas" de memória. Daí existirem várias versões, mais ou menos diferentes, de um mesmo conto.
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