Neste
capítulo, introduz-se uma nova personagem, que é D. Maria, num ambiente de
tradições e costumes. Num dia de procissão, o barbeiro, o afilhado, a comadre e
a vizinha que não gosta de Leonardo estão hospedados em casa de D. Maria, uma
mulher já idosa e bastante gorda, rica, religiosa e caridosa que tem a mania
das demandas e pertence a uma aristocracia decadente.
É
depois da descrição do seu ambiente que se insere a personagem: é um ambiente
de festa, pois, como ela vive perto do lugar onde passa a procissão, a sua casa
está cheia de gente. Temos assim que a um ambiente corresponde uma personagem e
a um costume, uma instituição.
A certa
altura, Leonardo ouve a vizinha falar de si à madrinha e, como vingança, pisa a
barra da saia da mulher que se rasga toda quando esta se levanta. A única
reação do padrinho é rir-se. O episódio faz com que se discuta o destino da
criança. Ao saírem, D. Maria pede ao compadre que volta para falarem do menino,
o que mostra que também a velha senhora se vai interessar pelo pequeno
Leonardo, ou seja, apesar de endiabrado, é muito querido.
Ao longo
do capítulo, o narrador continua a dialogar com o leitor, através de constantes
interpelações.
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