O início deste capítulo marca um flagrante contraste com o fim do capítulo anterior. É um domingo, dia de calma, em que as pessoas descansam e se dedicam aos seus afazeres pessoais. De tudo isto, resulta uma harmonia que não se verifica nos dias de trabalho.
Mas a intriga tem que avançar e nestes capítulos temos dois acontecimentos muito importantes: chegada de Jerónimo e, agora, a chegada de Rita Baiana.
Rita é recebidas e querida por todo o cortiço. Temos ainda a sua caracterização física: sensual, irrequieta, independente, daí ser contra o casamento, visto como cativeiro. Da mistura do facto de ser baiana e mulata, resulta a sua sensualidade. Ela representa o Brasil, os elementos tipicamente brasileiros. É muito popular, jovial e respeitada. A todos tem uma palavra a dizer, o que mostra que os conhece bem. É atrevida, mas boa; sempre que uma personagem é expulsa do cortiço ou tem problemas, é ela que se mexe para os tentar resolver.
Rita procura informar-se de tudo o que se passa na sua ausência e daí perguntar a Leocádia quem eram os "jururus do 35", apresentando esta Jerónimo e Piedade como "boa gente" e "coitados".
Temos já os elementos importantes para o avançar da intriga:
- chegada de Jerónimo
- chegada de Rita Baiana
- referência a Pombinha
Antes tivemos a descrição das origens do cortiço, graças à ação de João Romão. Agora o cortiço começa a ganhar vida própria através dos elementos humanos que nele habitam. Criam-se as condições para que a alegria sentida nestes capítulos se altere.
Se o elemento humano em Aluísio Azevedo é positivo, como é que o meio o vai alterar? Esta é a tese que se pretende provar.
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