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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Miguel Araújo: «Os Maridos das Outras»



     «Os Maridos das Outras» (2012) é o single de apresentação do primeiro álbum a solo de Miguel Araújo, mais conhecido por integrar o grupo Os Azeitonas, onde assina sob o nome Miguel AJ, e a dupla Mendes e João Só (é o primeiro).

My name is Weiss, Peter Weiss

     «Quanto ao aumento do desemprego, que atingiu os 15% e superou as previsões da própria “troika”, a explicação [de Peter Weiss, o chefe adjunto da missão da “troika”] é, no mínimo, peculiar: “Pode até acontecer a pedido dos trabalhadores, que é claro que estão interessados em ter uma maior duração do subsídio de desemprego, que pedem ‘em vez de me despedir em Abril, despeça-me em Março’ - pode ser isso. Isto está sempre a acontecer: quando se aumenta os impostos sobre o tabaco, as pessoas começam a comprar cigarros. Isto é um comportamento normal. Não temos quaisquer provas disso, mas avancei isso como uma das razões, porque, como eu disse, nós não entendemos completamente os números”.»

Ler mais AQUI.

domingo, 8 de abril de 2012

"Yes", Tim Moore


     Voz de Tim Moore, que canta «Yes», balada típica dos anos 80 (fez parte do álbum «Flash Forward», de 1985), neste vídeo a ilustrar cenas da telenovela «Selva de Pedra», de 1986.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O suicídio grego


     No passado dia 4, um pensionista de 77 anos suicidou-se a tiro na praça Sintagma, em Atenas, Grécia, o berço da civilização europeia.
     A nota de suicídio que deixou para trás rezava o seguinte e dispensa comentários:
     «O governo de ocupação aniquilou-me literalmente qualquer possibilidade de sobrevivência, dado que o meu rendimento era inteiramente proveniente de uma pensão que eu, sem qualquer suporte de ninguém nem do Estado, financiei durante 35 anos.
     Porque a minha idade me impede de assumir uma ação radical (se não fosse isso, se um cidadão decidisse lutar com uma Kalashnikov, eu seria o primeiro a segui-lo), não me resta nenhuma solução exceto colocar um fim decente à minha vida antes de ser forçado a procurar comida nos caixotes do lixo e de ser um peso para os meus filhos.
     Eu acredito que a juventude sem futuro brevemente empunhará armas e enforcará todos os traidores nacionais de cima abaixo, como os italianos fizeram a Mussolini em 1945.»

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Exames Nacionais - Mensagem n.º 6

João da Ega

     João da Ega é o amigo inseparável de Carlos da Maia. Travam conhecimento e amizade em Coimbra, enquanto estudantes universitários.
     O primeiro retrato que nos é fornecido pelo narrador é elucidativo quanto à personalidade e caráter da personagem;
  • irreligioso e erético: «... o maior ateu, o maior demagogo...»;
  • irreverente, «espantava pela audácia e pelos ditos»;
  • exuberante, «exagerou o seu ódio à Divindade, e a toda a Ordem social...»;
  • revolucionário, «queria o massacre das classes médias, o amor livre das ficções do matrimónio, a repartição das terras...»;
  • satânico, defende o culto de Satanás;
  • magro: «... figura esgrouviada e seca...» - traço comum a Eça de Queirós, de quem constituirá o alter-ego;
  • usa bigode;
  • nariz adunco;
  • boémio: «... renovara as tradições da antiga boémia...»;
  • romântico e muito sentimental: «... enleado sempre em amores por meninas de quinze anos, filhas de empregados...».
     João da Ega representa o Naturalismo, daí que se oponha a Alencar, poeta ultrarromântico. Representa também o intelectual dos grandes ideais, das revoluções facínoras, das grandes alterações sociais, no entanto nada faz para a sua concretização, vivendo num amplo parasitismo, refugiando-se por detrás da figura de Carlos e à custa da fortuna da mãe.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Semana Académica - Viseu 2012 - Cartaz


     A serenata, no adro da Sé, terá novamente a presença do grupo Toada Coimbrã. Eis um dos temas (O TEMA) interpretados em 2011: «Balada do 5.º Ano Jurídico».

A Educação n'«Os Maias»

     Uma das temáticas centrais do romance de Eça é, inequivocamente, a educação.
     Este facto compreende-se porque a problemática, de acordo com a estética naturalista, é fundamental na caraterização das personagens e porque assume, nas obras do escritor, uma representatividade considerável.
     O quadro a seguir apresentado sintetiza a forma como a temática é abordado em Os Maias:


     Esta temática surge outras vezes aflorada ao longo do romance, essencialmente para, através dela, delinear uma imagem das conceções que sobre o assunto eram desposadas pela alta sociedade lisboeta.
     Um desses momentos é representado por uma das senhoras do círculo dos Gouvarinhos, que expressa a opinião de que «não havia verdadeiramente senão uma coisa digna de se estudar, eram as línguas», pois tudo o mais eram «coisas inúteis na sociedade» (p. 294). O próprio conde de Gouvarinho, raciocinando com base em esquemas mentais idênticos, insurge-se contra a ginástica nos colégios; e pergunta ao deputado Torres «se, na sua ideia, os nosso filhos, os herdeiros das nossas casas, estavam destinados para palhaços!...» (p. 298).

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Outras ações secundárias

     Além da intriga secundária - os amores de Pedro e Maria Monforte -, Os Maias possuem outras ações secundárias:
  • a história dos amores de João da Ega e Raquel Cohen;
  • o romance de Carlos com a Gouvarinho, que, pelo seu caráter adúltero, sensual e burlesco, contribui para realçar a dignidade dos amores de Carlos e Maria Eduarda;
  • a tramóia de Dâmaso, Eusebiozinho e Palma Cavalão.

domingo, 1 de abril de 2012

Maria Eduarda da Maia

     Maria Eduarda é uma personagem, como convém à intriga, de quem se conhecem pouquíssimos - para não dizer nenhuns - dados. De facto, sabemos apenas que é a primogénita de Pedro da Maia e Maria Monforte, «uma linda bebé, muito gorda, loura e cor-de-rosa, com os belos olhos negros dos Maias». E é tudo.
     Após a fuga de Maria Monforte com Tancredo e do suicídio de Pedro, Afonso da Maia procurou-a, mas ninguém conseguiu descortinar o seu paradeiro. Vilaça crê que morreu, caso contrário a mãe, na situação de extrema pobreza em que vivia, já teria reclamado a parte que cabia à filha na herança do pai. Não obstante, o avô escreveu a um primo, no sentido da Monforte lhe entregar a criança em troca de dinheiro, ao que Vilaça se opõe, argumentando que a menina deveria ter certa de 13 anos e um caráter definido, não falaria português e teria saudades da mãe. Porém, Afonso não se deixa demover e contrapõe que a mãe «é uma prostituta, e a pequena é do meu sangue» (pág. 82). Posteriormente, por intermédio de Alencar, chegam a Santa Olávia notícias da morte de Maria Eduarda e da vida desregrada de sua mãe. E, assim, para todos a neta de Afonso da Maia está morta. Note-se como esta morte aparente da filha de Pedro e da Monforte nos traz à memória a figura trágica de Édipo, cuja morte fora ordenada por seus pais Jocasta e Laio para evitarem o destino que lhes estava predito e a qual, cumprido o destino, se verificou não se ter concretizado.
     Dela só voltamos a ter notícias no início do capítulo VI, à entrada do Hotel Central, quando Carlos e Craft assistem à chegada de uma mulher desconhecida, posteriormente conhecida pelo nome de Castro Gomes. O narrador aproveita a ocasião para traçar um breve retrato físico:
          - muito distinta;
          - alta e loira («cabelos de oiro»);
          - esplendorosa na «sua carnação ebúrnea»;
          - «com um passo de deusa»;
          - «maravilhosamente bem feita»;
          - elegante e bem vestida: «um casaco colante de veludo branco»;
          - brilhando com «o verniz das suas botinas».
Há, neste retrato, a distinção e o aprumo harmoniosos da mulher clássica. Há também uma entourage de harmonia com a elegância de Maria Eduarda: «um esplêndido preto»; «uma deliciosa cadelinha escocesa». Ora, tratando-se de um retrato euforizante, ultrapassa a distanciação seca do Naturalismo.
     O diálogo que se segue à sua primeira visão comporta uma série de informações adicionais sobre os Castro Gomes, logo sobre a «deusa»:
          - têm uma filha;
          - trata-se de «Uma gente chique»: possuem criado de quarto, governante inglesa para
             a filha, viajam com mais de vinte malas;
          - vivem em Paris;
          - são brasileiros, embora a senhora não tenha sotaque.

Eusebiozinho

     Os primeiros traços desta personagem são-nos apresentados nas páginas 68 e 69 do romance:
  • é mais velho do que Carlos (p. 78);
  • é fisicamente débil, conforme o atesta o uso abundante de diminutivos na sua caraterização (Eusebiozinho, craniozinho, crescidinho, perninhas, linguazinha, etc.) e pela sova que Carlos lhe dá, não obstante ser mais novo que o primo;
  • melancólico, mole / molengão, pasmado, sisudo e tristonho;
  • «facezinha trombuda» e amarelidão de manteiga»;
  • «olhinhos vagos e azulados, sem pestanas»;
  • pernas flácidas, enfezado e estiolado.
     A educação a que é sujeito - semelhante à de Pedro da Maia - em nada contribui para formar uma personalidade forte. Os traços essenciais são os seguintes:
  • contacto com velhos livros: «... alfarrábios e(...) todas as coisas do saber...»;
  • permanência em casa, em constante isolamento e imobilidade;
  • superproteção (por parte da mãe e da titi):
  • é transportado ao colo;
  • anda sempre abafado em roupas;
  • dorme no choco com as criadas;
  • não toma banho para não se constipar;
  • «Passava os dias nas saias da titi a decorar versos, páginas inteiras do "Catecismo de Perseverança"»;
  • valorização da memorização, exemplificada pela memorização do poema, que traduz o papel (des)educativo da poesia:
  • a deformação da vontade própria, através do suborno, traduzido na promessa da mãe que «se dissesse os versinhos, dormia essa noite com ela»;
  • a imersão na atmosfera doentia e melancólica do Romantismo decadente (o poema que Eusebiozinho declama é a «Lua de Londres», de João de Lemos, uma das mais soturnas composições do Ultrarromantismo português);
  • o recurso à memorização, isto é, a um atributo que implica a desvalorização da criatividade e do juízo crítico;
  • o isolamento da natureza e do mundo: «... abriu a boca, e como de uma torneira lassa veio de lá escorrendo, num fio de voz, um recitativo lento e babujado...» - este excerto mostra, com clareza, como não existe aqui qualquer traço de pensamento, raciocínio, apenas memorização e recitação mecânica de um texto;
  • aprendizagem de línguas mortas (o latim);
  • estudo da Cartilha, a base deste tipo de educação, com noções erradas: «Passava os dias nas saias da titi a decorar versos, páginas inteiras do "Catecismo de Perseverança". Ele por curiosidade um dia abrira este livreco e vira lá "que o Sol é que anda em volta da Terra (como antes de Galileu), e que Nosso Senhor todas as manhãs...».
     Deste caldinho só poderia resultar uma alma doente em corpo doente.

A intriga secundária


     N'Os Maias distinguem-se duas intrigas - a intriga secundária, narrada retrospetivamente, corresponde à paixão trágica de Pedro da Maia e condiciona decisivamente o desenvolvimento e o desenlace da intriga principal, cujo protagonista é Carlos da Maia, filho de Pedro.

     A intriga secundária está estruturada em cinco momentos:
          1.º) Pedro vê Maria Monforte.
          2.º) Pedro namora Maria Monforte.
          3.º) Pedro casa com Maria Monforte.
          4.º) Maria Monforte foge com Tancredo, levando a filha.
          5.º) Pedro suicida-se.

     Observemos, agora, em detalhe, algumas das suas caraterísticas principais.

     Desde logo, a paixão de Pedro por Maria é aquilo que poderíamos designar por romântica. Por um lado, Maria surge envolta num ambiente de mistério (a sua origem) e marcada pelos traços da beleza física e da transgressão («toilettes excessivas e teatrais»). Por outro lado, trata-se de uma paixão súbita / à primeira vista (uma paixão fatal), seguida de um namoro "à antiga", com a escrita diária de duas cartas febris de seis folhas de papel (de Pedro para Maria) e a oferta de ramos das mais belas camélias dos jardins de Benfica. Em terceiro lugar, não poderia faltar a oposição paterna a este romance, resultante do conhecimento dos pormenores hediondos sobre a família de Maria por parte de Afonso.Por último são inúmeros os presságios disfóricos que marcam as personagens e a paixão em si.

     À paixão segue-se o casamento. A lua-de-mel, inicialmente, é apresentada como uma «felicidade de novela». Passa por Itália e Paris, havendo a destacar a vida faustosa e luxuosa de Maria, os ciúmes causados em Pedro e a primeira gravidez. De regresso a Lisboa, instado pela esposa, ele escreve ao pai tentando a reconciliação, recusada por Afonso. Segue-se a descrição das soirées mais alegres de Lisboa, em Arroios, num ambiente festivamente romântico, até que tudo muda após a chegada do misterioso Tancredo, por quem Maria se apaixona e com quem foge.

     E tudo culmina com o desenlace trágico da intriga secundária.
     O adultério e a fuga de Maria (com a filha) encontram as suas causas, por um  lado, na ociosidade de Maria, uma personagem dominada pelo luxo, pela ostentação, sem uma ocupação que lhe preencha utilmente a vida, daí que se entregue aos prazeres e caia no adultério, e, por outro, na literatura romântica, uma literatura idealista e desvinculada da vida real que origina condutas anómalas e desvarios no leitor: a fuga de Maria com Tancredo tem o caráter de um episódio de novela romântica.
     O suicídio de Pedro, por sua vez, constitui o desenlace típico do romance naturalista, reflexo do(a)


     Com efeito, o percurso amoroso e biográfico de Pedro só é explicável à luz de fatores naturalistas: a raça / hereditariedade, a educação e o meio social. Quanto à hereditariedade, o romance salienta o paralelismo de identidade entre a mãe e o filho (cap. I, p. 20); relativamente à educação, recebe a que a mãe escolhe, tendo o padre Vasques por orientador, uma educação que impede o desenvolvimento físico, moral e intelectual, tornando-o «um fraco em tudo»; quanto ao meio, Pedro, após a morte da mãe, frequentou um ambiente moralmente baixo. Eis, pois, Pedro lançado no trilho que o levará inexoravelmente à destruição. Ficava provada a tese de que o ser humano é um produto desses fatores naturalistas, que o condicionam irrefreavelmente. Pedro torna-se, em suma, um herói romântico, sem heroísmo, com uma solução romântica.

     Por último, refira-se que a intriga secundária se carateriza por um ritmo rápido de novela e é narrada por um narrador omnisciente. As duas personagens centrais têm como função maior (além da demonstração das teses atrás enunciadas) evidenciar os paralelismos de comportamento de Carlos e Maria Eduarda (vide intriga principal).

XXVIII Semana Académica de Viseu - 2012

sábado, 31 de março de 2012

Tancredo

     Tancredo tipifica o homem fatal do Romantismo.
     Desde logo, estamos na presença de uma personagem enigmática, incompreendida, foragida e condenada à morte, por ser uma opositora ao poder instituído.
     Por outro lado, o italiano possui uma beleza extraordinária que, conjugada com a sua figura pálida, atrai e seduz irresistivelmente Maria Monforte. Fisicamente, carateriza-se pela barba curta e frisada, pelos longos cabelos castanhos, ondeados e «com reflexos de ouro» e pelo olhar sombrio. Psicologicamente, é apresentado como um ser taciturno, orgulhoso e misterioso.
     Após o acidente de caça, desenha flores para Maria bordar e tange-lhe canções populares napolitanas à guitarra, indícios claros de um romance oculto.
     Acaba por fugir com Maria Monforte. A última notícia que temos dele é que foi morto num duelo.

Presságios

1. Família
  • A lenda recordada por Vilaça, segundo a qual «eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete».
  • O quadro de Rubens representando um Cristo na cruz que se encontra no escritório de Afonso: Cristo morreu para expiar os pecados dos homens; de modo semelhante, Afonso morre por causa dos pecados de Carlos, seu neto.
  • A referência a uma tapeçaria presente no escritório de Afonso: «tapeçaria mostrava ainda as armas dos Maias no desmaio da trama de seda».
2. Pedro da Maia
  • A parecença de Pedro com um avô da mãe, que enlouquecera e se enforcara sugere o «enlouquecimento» da personagem após a fuga de Maria Monforte e o seu suicídio.
3. Maria Monforte
  • A associação de Maria a Helena de Tróia: ambas adúlteras e causadoras de «guerras trágicas»;
  • A referência ao «luxo sombrio do luto oriental de Judite».
4. A relação Pedro / Maria Monforte
  • A paixão por Maria é descrita como «um amor à Romeu, vindo de repente numa troca de olhares fatal...»:
  • sugestão de tragédia: a morte de Romeu e de Julieta na peça de Shakespeare corresponde à morte de Pedro;
  • a oposição paterna, outro traço comum à obra de Shakespeare;
  • a presença do fatalismo; 
  • O vestido cor-de-rosa de Maria sugere (a cor) a vida romântica em que Pedro se enleou;
  • A cor dos olhos de Maria («azul sombrio») sugere a existência de sombras, ou seja, complicações naquela relação;
  • A ramagem de um verde triste constitui um prenúncio da tristeza que ensombrará a relação amorosa;
  • A sombrinha que envolve totalmente Pedro parece a Afonso «... uma larga mancha de sangue...»:
  • por um lado, aponta para o suicídio de Pedro;
  • por outro, sugere o incesto de Carlos e Maria Eduarda, uma relação entre dos irmãos de sangue; 
  • o ramo que se esfolha num vaso do Japão antecipa também a morte de Pedro.
5. Carlos da Maia
  • A escolha do nome de Carlos é feita a partir de uma novela romântica «... de que era herói o último Stuart, o romanesco príncipe Carlos Eduardo; e, namorado dele, das suas aventuras e desgraças, queria dar esse nome a seu filho... Carlos Eduardo da Maia! Um tal nome parecia-lhe conter todo um destino de amores e façanhas.». Este dado tem vários significados:
  • a influência perniciosa da literatura romântica em Maria Monforte;
  • tal como a personagem da novela era o «último Stuart», também Carlos será o último dos Maias;
  • tal como o príncipe, carlos irá levar uma vida de «aventuras e desgraças»;
  • a presença do Destino («conter todo um destino de amores e façanhas». 


Em atualização...
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