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domingo, 1 de outubro de 2017

Protótipos textuais: texto instrucional ou diretivo

6.1. Definição: o texto instrucional é um texto em que se procura, de alguma forma, alterar o comportamento ou a conduta atual ou futura dos seus destinatários, ajudar ou orientar por meio de sugestões, instruções faseadas, isto é, ensinar ou indicar como fazer algo.
São textos que incitam à ação, estabelecem regras de comportamento ou que fornecem instruções sobre as etapas e os procedimentos que deverão ser seguidos de modo a alcançar um determinado objetivo.

6.2. Géneros discursivos (ou tipos de textos instrucionais)
- avisos / enunciados simples ou interdições como «Não pisar a relva» ou «Proibido fumar»;
- receitas de culinária (e outras);
- regras de utilização de um programa / máquina;
- instruções de montagem de um aparelho;
- alguns provérbios (“Em Roma, sê romano.”);
- manuais de instruções;
- a posologia dos medicamentos;
- “slogans”;
- discurso pedagógico-didático;
- etc.

6.3. Características
. verbos, em geral, de movimento que incitam à ação;
. formas verbais no imperativo (traduzem a ordem e o pedido diretos – “Come a sopa!”), conjuntivo (“insira-se”), infinitivo impessoal (traduzem a ordem e o pedido não diretos- “Comer a sopa faz bem.”) e futuro do indicativo (é usado nos horóscopos e nos textos sagrados – “Não cobiçarás a mulher do próximo!”);
. frases imperativas;
. marcadores discursivos predominantemente temporais;

. o destinatário pode ser o público em geral (uso de “você” ou omissão do pronome) ou particular, conhecido (“Tu fizeste o que te pedi?”).

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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Autárquicas 2017: TOP


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Protótipos textuais: texto expositivo

4.1. Definição: o texto expositivo tem como objetivo a análise ou a síntese de ideias, conceitos e teorias; expor, explicar e informar sobre algo, apresentando problemas e propostas de resolução dos mesmos, acompanhados, ou não, de justificação.
         Esta tipologia textual implica uma relação de comunicação entre dois agentes: o locutor A faz saber/compreender ao locutor B o que é um certo dado, através da sua exposição, descrição, enumeração, analisando-o para explicitar factos, elementos, ideias.

4.2. Géneros
- manuais da área das ciências naturais (onde abundam textos em que se passa constantemente da exposição – sucessão de informações com o objetivo de dar a conhecer algo – à explicação – com o intuito de fazer compreender o porquê do problema e a sua resolução).

4.3. Características
. verbos com sentido expositivo (“ser”, “ter”, “consistir”, “haver”, etc.) no presente, pretérito perfeito e futuro do indicativo, normalmente com valor universal e intemporal;
. adjetivos e advérbios para descrever, precisar e situar;
. uso frequente de analogias e comparações;
. enunciação objetiva na terceira pessoa, omitindo as marcas do sujeito enunciador e estruturas que indicam uma avaliação pessoal (“na minha opinião”, “julgo”, “creio”, “parece-me que”, etc.), recorrendo antes a estruturas impessoais (“deve-se”) e passivas;
. léxico especializado: recurso a termos genéricos (hiperónimos), específicos (hipónimos); definição de seres, objetos, ideias na sua totalidade (holónimos) ou nas suas partes (merónimos); recurso a nominalizações e denominações;
. conectores e marcadores que indicam relações de causa e consequência, de fim e meio, confirmativos e exemplificativos, explicativos e conclusivos.




Bibliografia:
. Domínios, de Zacarias Nascimento et alii;
. Gramática da Língua Portuguesa, de Clara Amorim;
. Itinerário Gramatical, Olívia Figueiredo e Eunice de Figueiredo;
. Nova Gramática Didática de Português, Santillana.

Autárquicas 2017: Tino é TOP!


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