Português: Resumo do capítulo XVII de Admirável Mundo Novo

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Resumo do capítulo XVII de Admirável Mundo Novo


            Quando Helmholtz sai para verificar se Bernard, John e Mustapha Mond mantêm o seu argumento filosófico. Enquanto a conversa no capítulo 16 abordou experiências e instituições humanas que o Estado Mundial aboliu, no capítulo 17 eles discutem a religião e a experiência religiosa, que também foram eliminadas da sociedade do Estado Mundial. Mond mostra a John a sua coleção de escritos religiosos proibidos e lê em voz alta longas passagens do teólogo católico do século XIX, cardeal Newman, e do filósofo francês do século XVIII, Maine de Biran, no sentido de evidenciar que o sentimento religioso é essencialmente uma resposta à ameaça da perda, velhice e morte. Mond argumenta que, numa sociedade jovem e próspera, não há perdas e, portanto, não há necessidade de religião. John pergunta-lhe se é natural sentir a existência de Deus. Ele responde que as pessoas acreditam no que foram condicionadas a acreditar: "A providência segue a sugestão dos homens".
            John protesta que, se o povo do Estado Mundial acreditasse em Deus, não seria degradado pelos seus vícios agradáveis. Teria um motivo para a abnegação e a castidade. Deus, afirma John, é a razão de "tudo nobre, fino e heroico". Mond diz que ninguém no Estado Mundial está degradado; as pessoas apenas vivem de acordo com um conjunto diferente de valores do do Selvagem. A civilização do Estado Mundial não exige que ninguém suporte coisas desagradáveis. Se, por acidente, algo negativo ocorre, a soma está lá para tirar a picada. Soma, ele diz, é o "cristianismo sem lágrimas".
            John declara que deseja Deus, poesia, perigo real, liberdade, bondade e pecado. Mond responde-lhe que os seus desejos conduzi-lo-ão à infelicidade. John concorda, mas não renuncia aos seus desejos.

Sem comentários :

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...