segunda-feira, 14 de março de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
Estudo sobre a indisciplina
O sítio ComRegras divulgou um estudo sobre a indisciplina que apresenta dados muito interessantes sobre a evolução da (in)disciplina nas nossas escolas.
É um estudo (muito) parcelar, mas não deixa de ter uma grande relevância pelos elementos que revela. Curioso é que esta tarefa deveria caber ao MEC, pois é quem dispõe de 'todos' os dados sobre as escolas e agrupamentos do país.
domingo, 6 de março de 2016
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
'Oscar' para ENNIO MORRICONE
Não foi por Once upon a time in the West, obviamente, mas serve para ilustrar a excecional obra do maestro italiano no que a bandas sonoras diz respeito.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Distinção entre complemento oblíquo e modificador do grupo verbal
1. Complemento
oblíquo
● É
essencial, por isso não pode ser eliminado, visto que a frase perde o seu
sentido.
- A Maria habita em Lisboa.
- * A Maria habita.
● É exigido
(pedido) pelo verbo, constituindo com ele uma unidade e ocupando, normalmente,
um lugar fixo na frase.
- * A Maria em Lisboa habita.
● Faz parte
do predicado.
- A Maria habita em Lisboa.
predicado
● Não pode
ser substituído pelo pronomes pessoais lhe e o.
- A Maria habita em Lisboa.
- * A Maria habita-o.
- * A Maria mora-lhe.
● Não é
possível interrogá-lo e obter o verbo como resposta.
- A Maria habita em Lisboa.
- Que faz a Maria em Lisboa?
- * Habita.
2. Modificador do
grupo verbal
● Pode ser
eliminado, sem que a frase fique incompleta.
- Em 1984, Carlos Lopes ganhou a
medalha de ouro em Los Angeles.
- Carlos Lopes ganhou a medalha de ouro.
● Não é
exigido pelo verbo, mas acrescenta informações acessórias (de tempo, lugar,
modo, causa, fim).
- Em 1984, Carlos Lopes ganhou a
medalha de ouro em Los Angeles.
ideia de
tempo ideia
de lugar
● Faz parte
do predicado.
● Não tem
lugar fixo na frase, pelo que pode surgir separado do predicado.
● É possível
interrogá-lo (Que fez sujeito + modificador?), obtendo o verbo como resposta.
- Que fez Carlos Lopes em 1988?
- Ganhou a medalha de ouro.
- Que fez Carlos Lopes em Los Angeles?
- Ganhou a medalha de ouro.
Distinção entre modificador do grupo verbal e da frase
● O modificador do grupo verbal pode ocorrer
com a estrutura É + modificador do GV +
que + sujeito + GV.
- Ele chegou de Marte ontem.
- Foi ontem que ele chegou.
- A Maria casa no sábado.
- É no sábado que a Maria casa.
● O modificador da frase não suporta tal
construção.
- Lamentavelmente, Jorge Jesus é um bronco.
- * É lamentavelmente que Jorge Jesus é um bronco.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Análise da cantiga "Pois nossas madres vam a San Simon"
· Pré-abordagem do texto: distinção entre autor e eu lírico, entre
ouvinte e destinatário.
O autor é aquele que escreve o texto, o eu lírico ou sujeito poético
é a entidade que se expressa no texto. Ouvinte
é aquele que lê / ouve o texto, destinatário
é aquele a quem o texto é dirigido.
· Assunto:
o sujeito poético (a donzela) convida as amigas a bailarem em San Simon de Val
de Prados para atrair os amigos, enquanto as mães, que aquelas acompanham numa
romaria, acendem velas e fazem promessas.
· Tema: o amor, metaforizado pelo baile e interligado à religiosidade
do homem medieval.
· Estrutura interna
Personagens: Mães Donzelas Amigos
ß ß ß
"candeas
queimar" "bailaremos
i" "por cousir"
Atitudes
® cumprir promessas ¾¾® divertir-se, bailar ¾® divertir-se e observar
e rezar e encontrar-se com as
donzelas
os amigos
¯ ¯ ¯
objetivo religioso objetivos
profanos
· Caráter narrativo:
. ação ® ida de um grupo de donzelas,
acompanhadas pelas suas mães, a uma romaria, que funciona como pretexto para
dançarem e se ²mostrarem² aos seus amigos;
. personagens e sua caracterização:
- donzelas - temperamento juvenil:
- traquinas;
- sedutoras ("Nossos amigos iram por cousir / como bailamos..."),
sensuais e provocantes (“en cós”);
- matreiras;
- irreverentes em relação à atitude das mães
e à religião (refrão);
- irónicas;
- orgulhosas e exibicionistas da sua beleza
física;
- alegres;
- entusiasmadas;
- garridas e felizes;
- belas (“fremosas”,
“de bom parecer”);
- sensuais e provocantes ("en cós");
. motivações
das personagens:
- amigos:
. apreciar a beleza e a
graciosidade das meninas;
. escolher um par amoroso (“iran por cousir”);
- mães: peregrinação e devoção;
- donzelas: bailar diante dos namorados para
os seduzir, daí dançarem “en cós”,
isto é, sem manto, de modo a que as suas formas feminis possam ser apreciadas
por eles;
. relação entre as donzelas e os amigos: cumplicidade e confidência,
visível nos versos iniciais da 2.ª estrofe;
. espaço ® "San Simon de Val de
Prados" (Galiza), local da romaria / peregrinação;
. tempo ® presente, com ideia de
futuridade.
A romaria aparece-nos, nesta
composição, no seu duplo aspecto: lúdico e religioso (como as romarias
actuais).
· Classificação
.
Cantiga de amigo: composição poética do género
lírico, cujo sujeito é uma donzela do povo que exprime a sua vida amorosa, os
seus sentimentos, em relação ao amigo, duma forma simples, num ambiente rural
ou familiar.
a) Quanto ao tema: romaria (cantiga em que há
referência explícita a uma peregrinação religiosa) e bailia
(cantiga em que há referências ao baile).
b) Quanto à forma: cantiga de refrão (dístico).
· Características orais / populares da cantiga:
-» tema (ida à romaria);
-» forma (linguagem repetitiva e
refrão).
· Recursos estilísticos e linguísticos
1.º) Nível fónico
3 coblas (quadra +
refrão dístico)
. Estrofes isomórficas: 4 + 2
versos;
singulares: as rimas mudam de estrofe para estrofe;
isométricas: mesmo número de sílabas métricas.
. Métrica ® versos decassílabos;
® acentos dominantes: 4.ª e 10.ª
sílabas.
esquema rimático: ABBACC / DEEDCC / FGGFCC;
tipo: interpolada e emparelhada;
natureza: masculina ou aguda ("Simion" /
"enton");
.
Rima qualidade: consoante ("Simion" /
"enton");
rica ("Simion" / "enton") e pobre
("queimar" / "andar");
refrão: monórrimo.
. Ritmo binário,
apropriado ao canto e à dança.
.
Aliterações: "candeas queimar"; "queimem
candeas, por nós e por si";
em v e b (vv. 14-15).
. Transporte: vv. 1-2, 3-4, 4-5, 7-8, 8-9, 10-11, 13-14, 14-15, 16-17.
dístico;
. Refrão monórrimo;
profundamente irónico, estabelecendo o contraste entre os objectivos/comportamento
das donzelas e das mães: à devoção destas contrapõem-se a alegria e o
entusiasmo das donzelas por verem os seus amigos.
alternância de sons abertos e fechados;
.
Musicalidade predomínio de sons agudos;
aliterações suaves;
alternância de monossílabos e polissílabos.
. Assonância: alternância ô, á, ó, i.
Em síntese, as características
fónicas adaptam-se à expressão de uma mensagem alegre, num texto destinado a
ser cantado e dançado.
2.º) Nível morfossintáctico
.
Substantivos: madres, San Simon, Val de Prados, candeas,
meninhas, amigos, cós, moças, parecer constituem um vocabulário popular e
conferem ao poema um tom ou colorido epocal;
parecer: é vulgar, na poesia
trovadoresca, o uso do infinitivo "parecer" como substantivo: o
"bon parecer" das moças, ou seja, a sua beleza;
meninhas: as donzelas das cantigas de
amigo.
.
Adjectivos: fremosas, bom são adjectivos ligados ao
"bon parecer" das donzelas. Os substantivos e os adjectivos têm como
objectivo vincar e exaltar a beleza das donzelas, o fulcro e a razão do amor.
Se o trovador coloca o texto na boca da donzela, a verdade é que esta é uma
forma de o trovador exprimir, indirectamente, a sua admiração e o seu amor pela
mulher;
fremosas, bon parecer: elegantes,
formosas, que despertam o amor (intenção: vincar a beleza das donzelas).
. Pronomes: nossas, nós, si, nossos,
eles, elas, todos, e os
. Advérbios: i, lá, enton, ant', alá,
mui, conferem à cantiga um tom popular.
. Verbos: o uso dos modos e tempos verbais confere à cantiga cor epocal.
Logo
no primeiro verso utiliza-se o presente
"vam" com o valor de futuro ("irão"), porque se
pretende apresentar o facto como certo: as donzelas vão, ou seja, estão já a
ir. É esta certeza que dá às moças a oportunidade de irem à romaria, de aí
dançarem e serem observadas, e consequentemente atraírem, pelos amigos (ex.: o
emprego do futuro "iran",
andaremos nós bailando"). Porém, como as donzelas anteviam essa
hipótese futura como uma certeza presente, surge de novo o presente com valor de futuro,
na terceira estrofe ("bailamos",
"podem veer"). Atente-se ainda no valor exortativo do modo conjuntivo: "punhemos
d'andar", "queimem", e da perifrástica
("punhemos d'andar") a
sugerir o movimento.
De notar ainda que quer os verbos
quer os substantivos traduzem acção e objectividade.
. Frases -
tipo: declarativo;
-
construção oracional ® hipotaxe
® parataxe (o predomínio da parataxe – coordenação - sobre a
hipotaxe (subordinação) é também uma marca de linguagem popular e arcai a:
® hipotaxe: "Pois nossas madres vam a San
Simon"; "pois que alá vam", "pois que lá querem ir".
Note-se a expressividade especial da primeira oração causal a preceder a subordinante
e a iniciar a cantiga: é permitida a folia, porque as mães vão à romaria;
® parataxe: "e elas entom / queimem candeas por nós
e por si";
"e nós,
meninhas, bailaremos i";
"e andaremos
nós, fremosas em cós";
"e podem veer
bailar moças de mui bem parecer".
.
Polissíndeto: "e elas enton queimem", "e
nós meninhas bailaremis i", para salientar a sucessão de ações
interdependentes.
. Poliptoto: a variação de formas do verbo "bailar"
("bailaremos", "bailando", "bailamos",
"bailar"), evidenciando a ação principal - o divertimento das donzelas.
.
Paralelismo semântico (repetição
das mesmas ideias através de palavras diferentes) entre as duas últimas
estrofes acentua a diferente mundividência das meninas e das mães.
.
Paralelismo estrutural (em todo o texto) reflecte o carácter primitivo e espontâneo do
lirismo trovadores.
3.º) Nível semântico
. Iteração
(paralelismo vocabular): "nossas madres",
"nossos amigos", "nossas madres", "nossos amigos",
para realçar os intervenientes na romaria. Por outro lado, a repetição das
palavras revela a situação de formação da língua, com um vocabulário ainda
pouco desenvolvido.
. Ironia: "queimem candeas por nós e por si", deixando transparecer
um tom de velhacaria, que deixa vincadas as diferentes atitudes das donzelas e
das suas mães – elas vão para atraírem os amigos e não para rezar, o propósito
das mães, as quais, já que fazem questão de ir à romaria (v. 16), assumirão os
deveres das filhas.
. Metáfora: "candeas queimar" ¾¾ cumprir
promessas ¾¾ religiosidade.
. Apóstrofe: "e nós, meninhas,
bailaremos i".
. Metonímia: "queimem candeas" ® o efeito está em vez da causa, pois a expressão remete para "satisfaçam as promessas".
. Gradação na forma como são sugeridos os
objectivos das meninas: bailar (1.ª estr.) ® perante os namorados (2.ª estr.) ® que vão para ver como elas bailam e são
belas.
. Visualismo, sugeridos pelo verbo ver.
· Valor documental
É quase sempre na romaria, junto do
santuário, que a entrevista amorosa se realiza, é lá que as habilidades
coreográficas, os vestidos novos se exibem. Como ainda hoje acontece
frequentemente, a devoção pelo santo é inferior à obsessão amorosa.
É de 53 o número de cantigas de
romaria que nos restam hoje, número relativamente avultado, mas que muito maior
seria se tivesse chegado até nós toda a produção trovadoresca e jogralesca. A
nossa cantiga de peregrinação reveste formas variadas, que vão desde a forma
simples e emotiva da prece pura até ao gracejo do tema, à deformação
parodística. O primeiro tipo está representado na cantiga de Martim de Ginzo: a
moça dispõe-se a ir à capela de Santa Cecília orar pelo amigo que foi para a
guerra. A forma parodística é-nos dada por esta cantiga: devoção alegre e um
pouco fingida, que encomendava às mães a parte séria da romaria e deixava às
meninas o vagar de dançarem no adro, em cós, perante os namorados.
De qualquer forma e qualquer que
seja a variedade da cantiga de romaria, encontramos nela em geral entrelaçados
dois motivos fundamentais: o motivo religioso, próximo ou distante, sincero ou
travesso, e o motivo da ausência do namorado, que tinha ido lutar com os
Mouros, em defesa da terra. Sob este aspecto, o lirismo galego-português é,
como nenhum outro, a perfeita tradução poética duma realidade social.
Por outro lado, a cantiga sugere o
conflito intergeracional. De facto, as figuras possuem diferentes interesses,
pertencem a gerações diferentes, apresentam percursos de vida igualmente
diferentes, por isso assumem comportamentos distintos, no fundo, olhares e
expectativas díspares relativamente ao mundo. Nos nossos dias, a situação não é
diferente.
· Influências provençais:
Þ paralelismo rudimentar e imperfeito
(o 4.º verso de todas as estrofes e o 1.º da segunda e terceira estrofes): a
redução ou anulação total do paralelismo é influência das cantigas de amor,
pois era de mestria a poesia provençal;
Þ o vocábulo "cós", que veio do provençal "cors", que, por sua vez, veio do latim "corpus".
· Valor simbólico do baile: convite ao
amor (exposição das formas do corpo feminino), sedução e namoro.
Na romaria, o ambiente profano de festa
associa-se à música e à dança. As donzelas assumem, sem rodeios, que os amigos
irão à romaria para as verem dançar, constituindo a dança / o baile a sua forma
de afirmação de beleza e sedução.
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Ato II, Cena I - Ficha de trabalho
1.
No início do ato II, Maria refere-se a uma obra:
(A) Os
Lusíadas.
(B) Corte na
Aldeia.
(C) Auto dos
Frades.
(D) Menina e
Moça.
2.
A referência temporal existente no início da cena indica-nos que
(A) entre o ato I e o ato II decorreram 24 horas.
(B) entre o ato I e o ato II decorreram 8 dias.
(C) entre o ato I e o ato II decorreram 72 horas.
(D) entre o ato I e o ato II decorreu um mês.
3.
Maria e Madalena reagiram de forma diferente ao incêndio do palácio de Manuel
de Sousa.
(A) Maria
considerou-o um ato grandioso e sublime, enquanto a mãe ficou aterrada e
doente, quase não dormindo desde o sucedido e não conseguindo libertar-se das
imagens dessa noite, nomeadamente da destruição do quadro do marido.
(B) Maria
ficou entusiasmada, dando o seu apoio total ao pai, enquanto a mãe receou que o
ato levasse o marido à prisão, não conseguindo esquecer a forma como o retrato
ardeu e considerando esse facto um prognóstico de algo terrível que irá
acontecer.
(C) A filha e
a mãe reagiram, aparentemente, de forma diferenciada, porém, na realidade,
ambas receavam as consequências do ato de Manuel de Sousa, receando que algo de
mal lhe viesse a suceder.
(D) Maria e Madalena
quiseram dar um sopapo no professor de Português por estar a aborrecer os
alunos com este trabalho.
4.
Transcreva:
a) a expressão que evidencia a crença de Maria em
agouros: __________________________
b) a expressão que evidencia a crença de Madalena
em agouros: _______________________
5.
A fala de Telmo (linhas 37 a 45) apresentam dois momentos diferentes.
5.1. No primeiro, as duas primeiras frases, a
intenção da personagem é
(A) mostrar a sua crença em Deus.
(B) acalmar o seu espírito inquieto.
(C) afastar Maria do presságio negativo que acaba
de afirmar.
(D) tranquilizar Maria relativamente ao futuro dos
pais.
5.2. No segundo, Telmo
(A) expressa a sua admiração pela figura de D.
João de Portugal.
(B) sugere a
sua admiração pela ação dos governadores num momento de grande aflição em
Lisboa, por causa da peste.
(C) elogia as
qualidades de Manuel de Sousa.
(D) condena o
ato de Manuel de Sousa, elogiando, no entanto, a sua ação patriótica em defesa
da liberdade.
6.
Na indicação cénica que introduz a fala de Telmo referida em 5, este mostra
(A) o seu terror pelos efeitos que as suas
palavras têm junto de toda a família.
(B) o seu
terror pela forma como Madalena vive os seus próprios presságios e pela lucidez
de Maria a revelar a sua crença na desgraça da família.
(C) o seu
terror pela forma como as suas constantes referências ao passado propiciaram a
mudança de palácio e a doença de Madalena.
(D) o seu
terror perante esta inútil ficha de trabalho.
7.
Telmo manifesta, agora,
(A) um grande terror pelo ato de Manuel de Sousa.
(B) um grande remorso pelo mal causado em Maria.
(C) uma grande admiração por Manuel de Sousa pelo
seu ato de patriotismo.
(D) uma grande tristeza pelo desaparecimento de D.
João.
8.
Por outro lado, Telmo
(A) lamenta não ter conhecido melhor e estimado
como devia Manuel de Sousa.
(B) desespera pela ausência persistente de Manuel
de Sousa em Lisboa.
(C) lamenta a forma como tem vindo a atormentar
Madalena.
(D) questiona o futuro da família, após o gesto
patriótico de Manuel de Sousa.
9.
Após o incêndio do palácio, Manuel de Sousa
(A) fugiu para Lisboa, onde se encontra escondido
em casa da prima Joana.
(B) encontra-se escondido, com receio de
represálias dos governadores.
(C) encontra-se preso em Lisboa por ação dos
governadores.
(D) está em casa do Pacheco a comer doce de maçã e
sopa de abóbora.
10. Os
retratos não têm, na peça, uma função meramente decorativa. Os três que surgem
no ato II fascinam Maria.
10.1. A curiosidade da personagem pelo retrato de
D. Sebastião
(A) não tem
razão de ser, dado que ela apenas o conheceu através das palavras de Telmo.
(B) prende-se
com a história do rei e com a sua aventura extraordinária no Norte de África.
(C) prende-se
com a história do rei, em cuja morte não acredita, com a crença no seu regresso
e os valores que nele reconhece.
(D) fica a
dever-se às histórias que Telmo lhe contou sobre o monarca, em cuja morte
acredita, antes crendo no seu regresso, como profetizado pelo velho aio e pelo
povo.
10.2. Por sua vez, o fascínio pelo retrato de
Camões
(A) resulta da
admiração que tem pelo poeta e pela sua face de herói aventureiro e misterioso.
(B) prende-se
com o fascínio que nela exerceu após a leitura de Os Lusíadas.
(C) está
relacionado com o episódio de Inês de Castro e as semelhanças que tem com a
história da sua família, nomeadamente da sua mãe.
(D) não é
totalmente explicitado no texto, ficando no ar um ar de mistério em torno da
personagem.
10.3. Por último, a curiosidade de Maria pelo
retrato de D. João explica-se
(A) a partir
de todo o ambiente de mistério que envolve a sua figura e que causa reações tão
negativas quando a jovem procura saber mais sobre o primeiro marido da mãe.
(B) pela
reação que D. Madalena teve ao chegar ao palácio dele e ao deparar com o seu
retrato, deixando-a no estado em que se mantém desde então.
(C) por saber
a forma como a personagem foi capturada após a batalha de Alcácer Quibir e
enviada para as terras geladas da Ucrânia.
(D) por saber
a forma como a personagem sofreu após a sua captura em Alcácer Quibir e a
prisão na Terra Santa.
11. Complete a
resposta pré-elaborada à seguinte pergunta: Justifique
a reação do velho escudeiro perante a curiosidade de Maria em relação ao
retrato de D. João de Portugal.
A _________________ {calma /
aflição / constrangimento / hesitação} e as omissões que Telmo demonstra
perante as questões de ______________ estão relacionadas com a conversa que
teve com _____________________ na cena II do ato I, no sentido de procurar
não alimentar as crenças ___________________ da menina e evitar que descubra
informações sobre o ___________________. Nesta passagem da obra, é evidente o
____________ {terror
/ embaraço / receio}
do velho escudeiro na negação do conhecimento do seu amo, algo que Maria
percebeu de forma arguta.
|
12. Comente a
última fala de Telmo e as didascálias que a acompanham.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
13. No final
desta cena, Manuel de Sousa chega embuçado. Indique as razões que originam a
necessidade destes cuidados.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
14.Complete o
quadro-síntese desta cena.
Cena I
|
Assunto
|
Indícios / presságios trágicos
|
Marai
conta a _____________ a situação da mãe, durante os últimos ___ dias,
analisando a forma como reagiu ao _____________ e como ficou aterrorizada ao
ver o retrato de ________ __________________. Na parte final, explica-se a
situação de _______________________, que se encontra ainda _______________, temendo
_________________ dos governadores.
|
. Versos de
__________________________, a novela trágica de Bernardim Ribeiro.
. Presságios de
_______________________, doente pela perda do _______________ de Manuel de
Sousa no _______________ (“prognóstico
fatal de outra perda maior, que está perto:”) e pela presença do de
_________________________.
. Presságios de _______________ (“há grande desgraça a cair sobre meu pai…
decerto! E sobre minha mãe também, que é o mesmo.”).
. Referência à morte de
________________, pressentida pelo próprio.
|
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