Por vezes a distração
não permite que repares
no que fazes de errado
se estás em certos lugares.
Anda a mão a passear
sem ouvir o que se diz
e de repente está o dedo
enfiado no nariz.
Esse gesto, além de feio,
nada tem de asseado;
seja qual for o dedo,
é melhor estar sossegado.
O nariz não é abrigo
em que o dedo deva estar
e se fores meu amigo
bem o deves controlar.
E para veres a figura
que às vezes estás a fazer
repara nos condutores
que modos não sabem ter.
Lá estão eles nos sinais
à espera que o verde caia,
à procura de um "presente"
que do seu nariz lhes saia.
José Jorge Letria, Porta-te bem!
não permite que repares
no que fazes de errado
se estás em certos lugares.
Anda a mão a passear
sem ouvir o que se diz
e de repente está o dedo
enfiado no nariz.
Esse gesto, além de feio,
nada tem de asseado;
seja qual for o dedo,
é melhor estar sossegado.
O nariz não é abrigo
em que o dedo deva estar
e se fores meu amigo
bem o deves controlar.
E para veres a figura
que às vezes estás a fazer
repara nos condutores
que modos não sabem ter.
Lá estão eles nos sinais
à espera que o verde caia,
à procura de um "presente"
que do seu nariz lhes saia.
José Jorge Letria, Porta-te bem!
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