Português: Resumo do Canto XVIII da Ilíada

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Resumo do Canto XVIII da Ilíada

             Aquiles pressente a morte de Pátroclo mesmo antes da chegada do mensageiro de Menelau. Ao tomar conhecimento de que os seus receios eram verdadeiros, Aquiles fica desesperado: chora, puxa os cabelos, bate com os punhos no chão, cobre o rosto de terra e grita, enraivecido, de tal maneira que Tétis o escuta e vem com as suas irmãs ninfas aquáticas do oceano ver o que tanto perturba o filho. Aquiles relata-lhe a desgraça que o atingiu e afirmará que se irá vingar de Heitor, não obstante o facto de ter consciência de que, ao fazê-lo, ao optar pela vida de guerreiro, estará a sentenciar a sua morte. Tétis lamenta que o filho tenha de morrer logo depois de Heitor e diz-lhe que não combata até ela voltar. A deusa do oceano pedirá a Hefesto que lhe faça uma nova armadura, já que a sua é usada agora pelo comandante dos Troianos.

            Enquanto isso, as tropas de Troia continuam a querer apossar-se do corpo de Pátroclo, mas Íris, a mando de Hera, diz a Aquiles que ele deve aparecer no campo de batalha, visto que só a sua presença atemorizará os inimigos e fá-los-á desistir do corpo de Pátroclo. Então, Aquiles sai da sua tenda e solta um grito tão forte que, de facto, causa a fuga dos Troianos. O corpo de Pátroclo é trazido para o acampamento aqueu e os eus companheiros choram-no, enquanto Aquiles jura que o seu amigo não será sepultado até que Heitor caia às suas mãos, embora ordene que as suas feridas sejam limpas para o preparar para o enterro.

            No acampamento troiano, Podidama, temendo as consequências do retorno de Aquiles, aconselha que as tropas regressam à cidade nessa noite, em vez de permanecerem acampados na planície. Todavia, Heitor considera esse gesto num ato cobarde, responde, orgulhosamente, que nunca fugirá de Aquiles e insiste em repetir o ataque do dia anterior. O seu plano é acolhido favoravelmente pelos seus companheiros, destituídos do seu juízo por Atenas.

            Enquanto isso, Tétis dirige-se à morada de Hefesto e pede-lhe que faça uma nova armadura para Aquiles. Grato por ela o ter auxiliado no passado, o deus do fogo forja uma armadura, um capacete, grevas e um escudo extraordinários com imagens de constelações, pastagens, crianças dançando, cidades humanas em relevo, paz e guerra, vida e morte.

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