De acordo com o artigo seguinte, o combate à COVID-19, na Suécia, pautou-se pelo seguinte:
- As autoridades, intencionalmente, não informaram a população acerca das condições de transmissão do vírus ou da proteção conferida pelo uso de máscara.
- O responsável pela gestão da situação decidiu sozinho e à margem da comunidade científica.
- Foi negado oxigénio aos doentes idosos, que, deste modo, morreram mais depressa.
Foi publicado a 22 de Março de 2022, na revista Humanities and Social Sciences Communications (do grupo Nature) o artigo Evaluation of science advice during the COVID-19 pandemic in Sweden que inclui vários autores suecos, dos quais o primeiro autor é investigador do prestigiado Instituto Karolinska. O artigo procede a uma evolução cronológica da situação vivida na Suécia contendo afirmações que nos devem fazer pensar e questionar o suposto "milagre sueco". Apurou o artigo, entre outras coisas, que (i) a Suécia estava bem equipada e preparada para enfrentar a pandemia, com um elevado nível de literacia na população e de confiança nas autoridades (ii) a população sueca não recebeu informação elementar, nomeadamente, quanto à transmissão por via aérea do SARS-CoV-2, à possibilidade de os assintomáticos poderem ser fonte de contágio e ao facto de a máscara facial proteger o próprio e os outros; (iii) as recomendações do seu epidemiologista-chefe actuariam, supostamente, com base em mera responsabilidade individual, sem qualquer tipo de sanções em caso de ausência de cumprimento; (iv) ao longo de 2020 a Suécia teve taxas de mortalidade por COVID-19 dez vezes mais elevadas do que a vizinha Noruega; (v) muitos idosos receberam morfina em vez de oxigénio, o que acelerou a sua morte, e muitas crianças ainda sofrem de Long Covid, algumas perderam um ou os dois pais e várias faleceram.
Fonte: DN on-line
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