Português

segunda-feira, 16 de maio de 2022

"Runaway", Del Shannon


1961

Resumo do capítulo V de Amor de Perdição


             Para Tadeu, a festa de aniversário tinha como propósito apresentar a sua filha a outros jovens e, deste modo, desviar a sua atenção de Simão. Teresa sente-se ansiosa e inquieta por causa do encontro com o seu amado. Quando se dirige ao local combinado, é seguida por Baltasar. Por esse motivo, assim que consegue, incita Simão a ir-se embora e a voltar no dia seguinte à mesma hora. No entanto, a jovem não consegue impedir o conflito que se adivinha, e Baltasar e Simão encontram-se nos arredores da casa e têm um breve diálogo frio e seco.

            De seguida, Simão regressa a casa de João da Cruz, que lhe revela ter recebido um pedido de Baltasar para que o matasse a troco de dinheiro, o que ele recusou. Oferece, então, os seus serviços ao fidalgo e disponibiliza-se para o acompanhar ao encontro com Teresa, no dia seguinte.

            Mariana, a filha do narrador, uma jovem de vinte e quatro anos, receia pelo destino de Simão e não esconde as lágrimas, quando sabe dos seus planos arriscados de se encontrar com Teresa.

Desfile da vitória da Ucrânia na Eurovisão


Patrick Blower

Resumo do capítulo IV de Amor de Perdição


             Teresa é uma mulher forte, inteligente, astuta e «distintíssima», profundamente apaixonada por Simão. Apesar da distância física entre os dois, o amor é forte, sendo alimentado pelas cartas que trocavam semanalmente.

            Tadeu comunica à filha que a irá casar com Baltasar, mas Teresa recusa liminarmente, o que o leva a ameaçá-la de novo com o convento, contudo Baltasar aconselha o tio a não proceder assim e a aguardar o regresso de Simão a Viseu.

            Teresa escreve a Simão, contando-lhe o que sucedeu, o que o deixa furioso. Decidido a ver a amada, desloca-se a Viseu e hospeda-se em casa de João da Cruz, um ferrador, que sente gratidão por Domingos Botelho por causa de um favor judicial que o livrou da forca. Posteriormente, o para amoroso troca correspondência através de uma mendiga e, numa das missivas, Teresa combina um encontro secreto em sua casa, na noite do seu aniversário. Às vinte e três horas, Simão espera a amada à porta do quintal.

Resumo do capítulo III de Amor de Perdição


             Teresa conheceu Rita, a irmã mais nova e a predileta de Simão, e com ela comunicava através das janelas, o que proporcionou o surgimento de uma relação de amizade entre ambas, chegando mesmo Teresa a revelar-lhe o seu amor pelo irmão. Um dia, porém, Domingos Botelho descobriu a amizade entre as duas jovens e ordenou a Teresa que se afastasse de Simão. Além disso, injuriou Tadeu de Albuquerque, que não lhe respondeu, quando este surgiu no quarto da filha.
            Posteriormente, são-nos revelados os planos de Tadeu relativamente a Teresa, que passavam por a casar com Baltasar Coutinho, seu primo, um fidalgo de Castro Daire, entretanto chegado a Viseu. Numa conversa com a prima, Baltasar manifestou vontade de a desposar, porém a jovem rejeitou-o e confessou que amava outro homem. Despeitado pela rejeição, o fidalgo afirmou a vontade de conduzir os destinos de Teresa e revelou a Tadeu a conversa. O pai da rapariga, ferido na sua autoridade paterna, proibiu-a de se relacionar com Simão e ameaçou novamente que a encerraria num convento, ao que a filha anuiu, já que era essa era a vontade do progenitor.

Sergei Lavrov, o poeta russo


Maxim Palenlo

domingo, 15 de maio de 2022

Resumo do capítulo II de Amor de Perdição


             Simão era um adepto dos ideais da Revolução Francesa, o que assumia com orgulho. Em consonância, defendia uma revolução pelas armas em Portugal, o que afastou alguns dos seus companheiros e o levou ao cárcere académico durante seis meses. Deste modo, reprovou o ano letivo, e o pai repeliu-o da sua presença.

            Porém, Simão mudou radicalmente quando conheceu Teresa Albuquerque, que viu pela primeira vez da janela do seu quarto. Tratava-se de uma «menina de quinze anos, rica herdeira, regularmente bonita e bem-nascida», filha de Tadeu de Albuquerque, inimigo figadal de Domingos Botelho, devido a questões judiciais, e o seu ódio aumentou quando o filho do juiz feriu dois criados seus no incidente da fonte.

            Teresa e Simão apaixonaram-se e faziam planos de vida em comum. Todavia, um dia, Tadeu surpreendeu Teresa e Simão namorando à janela e arrancou-a violentamente daí. Ao ouvir os gemidos da sua amada, Simão ficou muito perturbado e passou a noite pensando em vingança. Quando amanheceu, decidiu voltar a Coimbra e lá esperar notícias de Teresa, que lhe escreveu, informando-o da ameaça de seu pai de a encerrar num convento. Apesar da ameaça, a jovem mantém-se firma no seu amor por Simão e disposta a tudo suportar em seu nome.

            Em Coimbra, Simão torna-se um estudante exemplar, movido pelo desejo de «sustentar dignamente a esposa». Esta mudança levou Manuel a viver de novo com o irmão.

29 anos depois, Benfica é de novo campeão nacional de andebol feminino



Resumo do capítulo I de Amor de Perdição


             O capítulo abre com o retrato caricaturado de Domingos Botelho, um fidalgo de província, avô de Camilo Castelo Branco: em 1779, era juiz em Cascais; por ser pouco inteligente, deram-lhe a alcunha de «Brocas», a qual sugere a sua rudeza; apesar de ser feio, não possuir grandes virtudes e ter pouca fortuna, tinha a simpatia da rainha D. Maria, de quem recebia uma pensão; frequentava o paço, onde conheceu D. Rita Castelo Branco, uma bela com quem casou; pouco depois, foi transferido para Vila Real.

            Pelo contrário, D. Rita Preciosa era uma mulher bonita. Além disso, era altiva e desdenhava qualquer fidalgo da província, de onde era originário o seu marido, Domingos Botelho, que se esforçava para lhe agradar. Após a mudança para Vila Real, D. Rita tinha saudades da corte e mostrava frequentemente o seu desagradado com a vida de casada longe do Paço. Assim sendo, a senhora vivia infeliz, pois desagradava-lhe o ambiente e a vida na província e as condições que o marido lhe proporcionava. Este, por sua vez, vivia angustiado com a sua feiura, sentimento que se acentuava pelos ciúmes que tinha dela e da sua beleza. Quando foi transferido para Lamego, o facto desagradou de tal modo à esposa que esta ameaçou ir com os filhos [do matrimónio nasceram cinco, um dos quais era Simão, o segundo] para Lisboa.

            Em 1801, Domingos Botelho foi nomeado corregedor em Viseu, pelo que a família teve de se mudar para essa cidade. Nesta época, Simão tem 15 anos e estuda em Coimbra – de onde regressou com os exames feitos, o que deixou o pai satisfeito –, assim como Manuel, o irmão mais velho, que se queixa a Domingos de não poder coabitar com Simão, por causa do «génio sanguinário» deste e decide ir para Bragança para se alistar no exército como cadete.

            Simão é um jovem forte, fisicamente parecido com D. Rita, com propensão para distúrbios, o que desagradava naturalmente aos pais. Certo dia, de férias em Viseu, envolveu-se numa briga numa fonte, durante a qual espancou uns criados com tanta violência que causou pânico na população e levou a mãe a enviá-lo às escondidas de volta para Coimbra, onde ficou a aguardar o perdão do pai.


quinta-feira, 12 de maio de 2022

Resumo da Introdução de Amor de Perdição


             O narrador, na Introdução, num primeiro momento, apresenta os motivos que o levaram a escrever Amor de Perdição. Assim, refere que encontrou na Cadeia da Relação do Porto antigos registos de entrada dos prisioneiros, num dos quais havia uma nota sobre a prisão de Simão Botelho onde é possível encontrar algumas informações sobre esse prisioneiro, nomeadamente a filiação e a fisionomia. Atesta-se nesse documento que Simão Botelho partiu para o degredo na Índia em 17 de março de 1807.

            De seguida, o narrador comove-se com o sofrimento do condenado, jovem de apenas 18 anos, e com o motivo que o levou ao cárcere: o amor puro, inocente e jovem, que o levou à perdição. De facto, Simão é o protagonista de uma história de amor, que o narrador resume na seguinte frase: «Amou, perdeu-se e morreu amando». Em tom coloquial, dirige-se especialmente às leitoras [o narratário]. Porquê a elas? Porque, enquanto pertencentes ao género feminino, se comoverão, certamente, com a história do jovem e sentirão compaixão pelo seu caso, que, na sua visão, será injusto. Nesta sequência, dá a conhecer ao leitor o ódio e a indignação que sentiu quando tomou conhecimento da história de Simão, vítima da injustiça, dos ódios pessoais e da insensibilidade dos homens.

domingo, 8 de maio de 2022

Genocídio


Marco de Angelis

 

Origem da palavra «gravata»


    Qual é a origem da palavra gravata?

    O professor Marco Neves, neste post, explica-nos a sua origem, numa viagem que começa na Croácia e termina em Portuga, passando pela França.

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