Como se pode verificar, a média nacional dos alunos internos é de 9, 6 valores. Na nossa escola, a média do 12.º A é de 10, 55, o que significa que se situa 8 décimas acima da média do país que deu ao mundo Camões.
Tais resultados, que à primeira vista configurariam uma boa notícia porque traduziriam resultados superiores à média nacional, acabam por ser um relativo fracasso, dada a qualidade dos alunos presentes a exame.
Fosse eu um dos alunos que fracassou no exame da 1.ª fase e estaria, daqui a pouco mais de seis horas, novamente sentado à mesa da sala para resolver a 2.ª fase por brio pessoal. Foi o que fiz há muitos anos quando obtive a miserável classificação de 11, 5 valores numa frequência à disciplina de Latim III, no 3.º ano do curso que me trouxe até aqui, no dia seguinte à derrota do Benfica na final da Liga dos Campeões frente ao A. C. Milan, e que baixou consideravelmente a nota obtida na primeira frequência. Candidatei-me à fase de exames de Junho / Julho por entender que sabia bem mais e que era capaz de muito melhor resultado, como tinha demonstrado (quase) sempre. Assim aconteceu: fiz o exame e o resultado voltou ao que era habitual.
Mas nem todos são feitos da mesma têmpera e amor-próprio. É pena!