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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Maria Vitória
Mariana Vitória é uma princesa castelhana, destinada a ser desposada por D. José, o herdeiro da coroa portuguesa. Sobre ela, ficamos apenas a saber que “… gosta de bonecas, adora confeitos, nem admira, está na idade…”.
D. Mariana Vitória era filha de Filipe V de Espanha. Nasceu em 1718 e faleceu em 1781. Esteve noiva de Luís XV de França, mas o casamento não se concretizou. Em 1727, foi contratado o seu matrimónio com o futuro rei D. José I, no âmbito de uma política de alianças que incluía também a união da princesa portuguesa D. Maria Bárbara com D. Fernando, herdeiro do trono espanhol. Vivendo, de uma maneira geral, alheada dos negócios públicos, D. Mariana Vitória ocupou a regência em 1776-1777, por doença de D. José.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Linhas de acção
Existem, no romance, quatro linhas de acção.
A acção principal diz respeito à construção do convento de Mafra, uma acção que entrecruza dados históricos e ficcionais e que se situa nas décadas iniciais do século XVIII. A referida edificação resulta da promessa de D. João V feita nesse sentido, caso a rainha concebesse no espaço de um ano.
Paralelamente, encontramos a histórica de amor vivida por Baltasar e Blimunda, que constitui, frequentemente, o fio condutor da intriga.
Existe ainda a acção respeitante à construção da passarola, produto do sonho do padre Bartolomeu de Gusmão, um homem visionário que morre, louco, em Toledo.
A finalizar temos a acção centrada no povo que edificou o convento e que constitui o verdadeiro herói do romance, esquecido pela História oficial, por isso mesmo objecto de uma tentativa de resgate ao rio do esquecimento por parte do narrador.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Samantha Fox: "Touch me"
1985
Ou o que D. Maria Ana Josefa deveria ter dito a D. João V
Estrutura da ação de Memorial do Convento
A contracapa do romance, elaborada pelo próprio Saramago, define, desde logo, as suas linhas temáticas: «Era uma vez um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez.»
In Memorial do Convento
De facto, a intriga do romance gira à volta da construção do convento de Mafra - que poderemos designar como acção principal - e das personagens referenciais e/ou ficcionais ligadas a essa construção, mas dela derivam outras linhas de acção, como a relação entre Baltasar e Blimunda, a construção da passarola e a epopeia dos trabalhadores.
De qualquer forma, costuma apontar-se a existência de três linhas de acção centrais em Memorial do Convento:
- A construção do Convento de Mafra, resultante da promessa feita por D. João V aos frades franciscanos, segundo a qual aquele seria edificado caso a rainha desse à luz, no prazo de um ano, um herdeiro para o trono português. Esta linha de acção, por outro lado, serve os intuitos críticos do narrador, que aproveita para denunciar o sacrifício e a morte de inúmeros trabalhadores - muitos deles fizeram-no contra a sua vontade - durante a realização das obras. E tudo isto para satisfazer a vaidade do rei.
- A relação de amor entre Baltasar e Blimunda, personagens que se envolveram quer nas obras do convento quer na construção da passarola, através, respectivamente, do seu esforço muscular e dos seus poderes mágicos.
- A construção da passarola pelo padre Bartolomeu de Gusmão, símbolo do desejo eterno do Homem de voar.
Por outro lado, podemos considerar a existência de quatro momentos na acção do romance:
-» 1.ª parte - Capítulos I a VIII (ano de 1711):
- A promessa de construção do convento;
- A gravidez da rainha, da qual resultaria a futura princesa D. Maria Francisca Bárbara;
- A apresentação de Baltasar, Blimunda e Bartolomeu de Gusmão;
- A menção ao projecto da passarola;
- O nascimento do segundo filho do casal real, o infante D. Pedro, que morrerá com dois anos de idade;
- O cumprimento da promessa real, com a escolha do local de construção do convento.
-» 2.ª parte - Capítulos IX a XVI (anos de 1713 a 1722):
- A construção da passarola;
- A construção do Convento de Mafra, na qual participa a família de Baltasar Mateus;
- A doença de Blimunda e os poderes curativos da música do cravo de Domenico Scarlatti;
- A tentativa de destruição da passarola pelo seu criador;
- O desaparecimento do padre Bartolomeu de Gusmão.
-» 3.ª parte - Capítulos XVII a XXIV (anos de 1723 a 1730):
- Baltasar participa na construção do convento;
- Morte de Bartolomeu de Gusmão, anunciada por Domenico Scarlatti;
- Sagração do convento (22 de Outubro de 1730, data do quadragésimo primeiro aniversário do rei);
- Desaparecimento de Baltasar na passarola.
-» 4.ª parte - Epílogo (Capítulo XXV):
- Errância de Blimunda em busca de Baltasar, que acaba por encontrar, passados nove anos, num auto-de-fé.
V, 92-100 - Correcção
1. Estância 92
1.1. O que justifica a doçura dos louvores e a justeza da glória?
A justificação reside no esforço denodado que está na base dos feitos praticados.
1.2. Qual o fim último do esforço dos nobres?
Os nobres esforçam-se para que a sua memória não fique atrás da dos seus antepassados.
1.3. Comente o significado / a importância da inveja, de acordo com os últimos quatro
versos da estância.
A inveja da história dos outros conduz à prática de grandes acções. De modo semelhante, o desejo de ser louvado estimula também o ser humano ao cometimento de grandes feitos ("valerosas obras").
2. Estância 93
2.1. Refira o que apreciava Alexandre e o que despertava a inveja de Temístocles?
Alexandre, mais do que os feitos de Aquiles, apreciava os versos de Homero que celebravam esses feitos do herói grego.
Relativamente a Temístocles, a sua inveja era despertada pelo canto, pela exaltação, pela celebração dos feitos / das vitórias de Milcíades.
3. Estância 94
3.1. Sintetize a mensagem dos quatro primeiros versos.
3.2. Refira o motivo por que Virgílio, o autor da Eneida, canta Eneias (além da grandi-
osidade dos feitos).
4. Estância 95
4.1. Explicite o valor da conjunção «Mas» que inicia o verso 3.
5. Estância 97
5.1. Portugal é apresentado como excepção de algo. Explicite este raciocínio.
6. Estância 98
6.1. Complete a paráfrase apresentada.
7. Estância 99
7.1. O que justifica a fama do Gama?
A fama de Vasco da Gama é justificada pelo amor à pátria e pelos seus «trabalhos».
8. Estância 100
8.1. Refira o móbil da «acção» das Tágides.
As Tágides modevm-se em razão do amor e do gosto de louvar os feitos lusitanos.
8.2. Explicite o apelo final do poeta.
9. Síntese
a) Camões critica, nestas estâncias, os portugueses porque:
glorificação do povo português e incentivo ao surgimento de novos heróis.
c) Além disso, o poeta faz duas advertências:
1.ª) se Portugal persistir em ignorar o reconhecimento, por via das Letras, dos seus feitos e heróis, no futuro não terá homens ilustres e corajosos;
2.ª) o embrutecimento dos espíritos desmotivará futuros cantores dos feitos portugueses.
1.1. O que justifica a doçura dos louvores e a justeza da glória?
A justificação reside no esforço denodado que está na base dos feitos praticados.
1.2. Qual o fim último do esforço dos nobres?
Os nobres esforçam-se para que a sua memória não fique atrás da dos seus antepassados.
1.3. Comente o significado / a importância da inveja, de acordo com os últimos quatro
versos da estância.
A inveja da história dos outros conduz à prática de grandes acções. De modo semelhante, o desejo de ser louvado estimula também o ser humano ao cometimento de grandes feitos ("valerosas obras").
2. Estância 93
2.1. Refira o que apreciava Alexandre e o que despertava a inveja de Temístocles?
Alexandre, mais do que os feitos de Aquiles, apreciava os versos de Homero que celebravam esses feitos do herói grego.
Relativamente a Temístocles, a sua inveja era despertada pelo canto, pela exaltação, pela celebração dos feitos / das vitórias de Milcíades.
3. Estância 94
3.1. Sintetize a mensagem dos quatro primeiros versos.
Vasco da Gama esforça-se por mostrar que as navegações dos antigos heróis - Ulisses e Eneias -, tão celebradas no mundo, não merecem tanta glória como a sua, que é tão extraordinária que "o céu e a terra espanta".
3.2. Refira o motivo por que Virgílio, o autor da Eneida, canta Eneias (além da grandi-
osidade dos feitos).
Virgílio canta Eneias porque há um herói que o estima / recompensa com presentes e favores, reconhecendo, assim,o seu talento e o valor da arte (da escrita).
4. Estância 95
4.1. Explicite o valor da conjunção «Mas» que inicia o verso 3.
A conjunção coordenativa adversativa destaca a contradição existente entre a quantidade de guerreiros e reis valiosos que o reino português produz e o facto de não possuírem qualidades artísticas, o que faz com que se tornem rudes e toscos. Em suma, destaca a inexistência de quem aprecie e valorize a arte, não obstante os heróis e feitos que poderiam ser celebrados por ela.
5. Estância 97
5.1. Portugal é apresentado como excepção de algo. Explicite este raciocínio.
Todos os grandes capitães latinos, gregos ou bárbaros, além dos grandes feitos que cometeram, eram dados às letras, algo que não sucede com os portugueses, que as desprezam. Deste modo, não há nenhum capitão português celebrado na poesia, o que revela o seu desprezo pelas letras e, consequentemente, a sua ignorância.
6. Estância 98
6.1. Complete a paráfrase apresentada.
Em Portugal, não há grandes poetas, não por falta de dotes naturais / talento natural, mas por os portugueses desprezarem as Artes / Letras. Se a situação não se alterar, dentro de algum tempo não haverá grandes heróis. Por outro lado, o Destino fê-los tão rudes, intratáveis e insensíveis, tão desleixados de espírito, que poucos se importam com isso.
7. Estância 99
7.1. O que justifica a fama do Gama?
A fama de Vasco da Gama é justificada pelo amor à pátria e pelos seus «trabalhos».
8. Estância 100
8.1. Refira o móbil da «acção» das Tágides.
As Tágides modevm-se em razão do amor e do gosto de louvar os feitos lusitanos.
8.2. Explicite o apelo final do poeta.
O poeta apela a que ninguém desista de praticar grandes feitos, visto que serão recompensados de uma maneira ou de outra.
9. Síntese
a) Camões critica, nestas estâncias, os portugueses porque:
- os portugueses não cultivam as Letras, ao contrário do que faziam os heróis da Antiguidade;
- os heróis portugueses são rudes;
- a pátria é ingrata para quem a canta.
glorificação do povo português e incentivo ao surgimento de novos heróis.
c) Além disso, o poeta faz duas advertências:
1.ª) se Portugal persistir em ignorar o reconhecimento, por via das Letras, dos seus feitos e heróis, no futuro não terá homens ilustres e corajosos;
2.ª) o embrutecimento dos espíritos desmotivará futuros cantores dos feitos portugueses.
Pólos estruturadores
A acção de Memorial do Convento estrutura-se a partir da construção de três núcleos.
O primeiro desses núcleos refere-se ao universo dos DOMINANTES, aqueles que detêm o poder e dele fazem uso em seu proveito pessoal. É constituído pela realeza e pelo clero, mais concretamente o alto clero, que, sucessivamente, nos é retratado em termos caricaturais (por exemplo, a relação sexual entre os monarcas, ou a cena em que é descrita a fuga precipitada de um frade, apanhado, em plena relação sexual, por um marido enganado).
O segundo diz respeito ao universo dos DOMINADOS, contemplando quer os operários que trabalham na construção do convento de Mafra - cujo trabalho denodado e sacrificado o narrador não se cansa de exaltar e, em simultâneo, condenar, por resultar da vaidade e da megalomania do rei -, quer as sequências em que são denunciados a guerra, a fome, a mendicidade, a prostituição, a criminalidade, a opressão, as desigualdades sociais, etc.
O último núcleo engloba as situações ALTERNATIVAS, isto é, a da construção do convento e a da passarola, bem como a relação amorosa vivida por Baltasar e Blimunda.
domingo, 29 de maio de 2011
VII, 78-87 - Correcção
1.º momento (estância 78):
2.º momento (estância 79 - 81): Argumentos do poeta:
3.º momento (estâncias 82 a 86): Crítica ao exercício do poder:
- A invocação: "Vós, Ninfas do Tejo e do Mondego";
- Objectivo: pedir às Ninfas que lhe dêem inspiração para a composição da obra ("Vosso favor invoco");
- Razões do pedido: o receio de que, sem a inspiração das Ninfas, não seja capaz de cumprir o seu propósito ("Que, se não me ajudais, hei grande medo / Que o meu fraco batel se alague cedo").
2.º momento (estância 79 - 81): Argumentos do poeta:
- O poeta já cantou "o vosso Tejo e os vossos Lusitanos";
- Trabalhos e danos que enfrentou:
a) os perigos do mar (79, v. 5);
b) os perigos da guerra (79, v. 6);
c) a pobreza sofrida no Oriente (80, v. 1);
d) os trabalhos passados em regiões estranhas (80, v. 2);
e) as esperanças e as desilusões (80, vv. 3-4);
f) os perigos da navegação: o naufrágio que sofreu (80, vv. 5-8);
g) a ingratidão (81) dos senhores (82, v. 1) que o Poeta cantava e que, em vez de honra e glória, lhe inventaram novos trabalhos (81, vv. 7-8), levando os poetas do futuro a desistir de cantar os feitos que mereçam "ter eterna glória".
3.º momento (estâncias 82 a 86): Crítica ao exercício do poder:
4.º momento (estância 87): Intenções do poeta: cantar apenas aqueles que, arriscando a vida por Deus e pelo seu rei, merecem a imortalidade.
VII, 78-87
Complete o esquema fornecido.
1.º momento (estância 78):
2.º momento (estância 79 - ___): Argumentos do poeta:
3.º momento (estâncias ___ a 86): Crítica ao exercício do poder:
4.º momento (estância 87): Intenções do poeta: _______________________________
1.º momento (estância 78):
- A invocação: "_____________________";
- Objectivo: _______________________;
- Razões do pedido: __________________________ ("Que, se não me ajudais, hei grande medo / Que o meu fraco batel se alague cedo").
2.º momento (estância 79 - ___): Argumentos do poeta:
- O poeta já cantou "___________________";
- Trabalhos e danos que enfrentou:
a) __________ (79, v. 5);
b) __________ (79, v. 6);
c) __________ (80, v. 1);
d) __________ (80, v. 2);
e) __________ (80, vv. 3-4);
f) os perigos da navegação: __________ (80, vv. 5-8);
g) __________ (81) dos senhores (82, v. 1) que o Poeta cantava e que, em vez de honra e glória, lhe inventaram novos trabalhos (81, vv. 7-8), levando os poetas do futuro a __________ de cantar os feitos que mereçam "ter eterna glória".
3.º momento (estâncias ___ a 86): Crítica ao exercício do poder:
4.º momento (estância 87): Intenções do poeta: _______________________________
VI, 95-99 - Correcção
Nestas estâncias, o Poeta reflecte sobre a Fama e a Glória.
O texto pode dividir-se em quatro momentos. No primeiro, constituído pelos quatro primeiros versos da estância 95, Camões refere, genericamente, como se alcançam a imortalidade ("honras imortais") e as maiores distinções ("graus maiores"): através da capacidade de luta e de sofrimento, como fica visível nas seguintes expressões textuais: "hórridos perigos" e "trabalhos graves e temores".
Um segundo momento localiza-se entre o verso cinco da estância 95 e o verso quatro da estância 98. Aí, são apontados os obstáculos à fama e à glória e os meios para os atingir:
O terceiro momento, situado entre o verso cinco da estância 98 e o verso quatro da estância 99, sintetiza as qualidades necessárias àqueles que buscam a virtude: o "calo honroso" no peito, que despreza as honras e o dinheiro trazidos pela "ventura" e não pela "vertude", o entendimento esclarecido e temperado pela experiência e a libertação dos interesses mesquinhos ("baixo trato humano embaraçado").
E o Poeta conclui, nos últimos quatro versos da estância 99, as suas reflexões, clarificando que só quem tiver percorrido este caminho poderá e deverá ascender ao poder ("ilustre mando"), sempre contra a sua vontade e nunca a seu pedido.
Em suma, é digno de louvor e merecedor de glória aquele que se dignifica através do seu esforço, da sua capacidade de sofrimento, perseverança e humildade, bem como através do desprezo das honras e do dinheiro conquistado graças à sorte e não ao mérito pessoal. Só quem "preencher estes requisitos" poderá conquistar o "ilustre mando", não porque o peça, mas contra a sua vontade. Tal significa que só a honra e a glória alcançadas por mérito próprio poderão ser valorizadas.
VI, 95-99
Nestas estâncias, o Poeta reflecte sobre a Fama e a Glória.
O texto pode dividir-se em quatro momentos. No primeiro, constituído pelos _____ versos da estância 95, Camões refere, genericamente, como se alcançam a _____ (“honras imortais”) e as maiores distinções (“_____”): através da capacidade de _____ e de _____, como fica visível nas seguintes expressões textuais: “_____” e “_____”.
Um segundo momento localiza-se entre o verso _____ da estância 95 e o verso _____ da estância ___. Aí, são apontados os obstáculos à fama e à glória e os meios para os atingir:
O terceiro momento, situado entre o verso _____ da estância 98 e o verso quatro da estância ___, sintetiza as qualidades necessárias àqueles que buscam a virtude: o “calo honroso” no peito, que despreza as _____ e o _____ trazidos pela “_____” e não pela “vertude”, o entendimento esclarecido e temperado pela _____ e a libertação dos _____ (“baixo trato humano embaraçado”).
E o Poeta conclui, nos últimos _____ versos da estância 99, as suas reflexões, clarificando que só quem tiver percorrido este caminho poderá e deverá ascender ao poder (“_____”), sempre contra a sua _____ e nunca a seu _____.
Em suma, é digno de louvor e merecedor de glória aquele que se dignifica através do seu _____, da sua capacidade de _____, _____ e _____, bem como através do desprezo das _____ e do _____ conquistado graças à sorte e não ao mérito pessoal. Só quem “preencher estes requisitos” poderá conquistar o “ilustre mando”, não por-que o peça, mas contra a sua vontade. Tal significa que só a honra e a glória alcançadas por _____ próprio poderão ser valorizadas.
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