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sábado, 5 de novembro de 2011

Estrutura do discurso de Obama

Estrutura
Assunto
Exemplos
INTRODUÇÃO
(l. 1 – l. 30)

. Definição do auditório.
. Apresentação do tema: a responsabilidade de cada aluno pela sua educação.

. Pessoal (biográfico) – o próprio Obama.
DESENVOLVIMENTO
(l. 31 – l. 122)

. Argumento 1: Todos são bons em alguma coisa e a escola permite descobri-lo.


. A necessidade de estudo e de trabalho escolar para a descoberta das capacidades pessoais e de sucesso futuro.


. Argumento 2: A importância do estudo para a realização pessoal e para o progresso do país.


. Progressos na Medicina (a cura de doenças graves).
. Proteção do ambiente.
. Combate à pobreza, ao crime e à discriminação.
. Promoção da justiça, da liberdade e da igualdade.
. Promoção do emprego e desenvolvimento da economia.

. Contra-argumento 1: A dificuldade de obter bons resultados escolares.

. Pessoal (o abandono do pai, as dificuldades económicas, etc.; o sucesso, apesar das dificuldades).

. Refutação do contra-argumento: Aproveitamento das segundas oportunidades.
. Pessoal (o curso de Direito; o caso da esposa).
. Contra-argumento 2: Inexistência de oportunidades.

. Ausência de acompanhamento.
. Dificuldades económicas.
. Maus amigos.


. Refutação do contra-argumento: Inexistência de desculpas para a falta de estudo.


. Argumento 3: A necessidade de estabelecer objetivos.

. Atividades escolares, extracurriculares e de voluntariado.

. Contra-argumento 3: A crença no sucesso e na riqueza fáceis veiculada pela televisão.

. Ausência de gosto por algumas disciplinas…
. Possibilidade de não atingir os objetivos à primeira tentativa.


. Refutação do contra-argumento: A necessidade de esforço e de persistência para alcançar o sucesso.

. J. K. Rowling.
. Michael Jordan.

. Exortação: Procura de ajuda em caso de necessidade.


CONCLUSÃO
(l. 123 – final)

. Breve resumo dos melhores argumentos.
. Apelo final.


Reclamação (Manuela Santos)


Comissão de Finalistas da
Escola Secundária de Almeida
Rua da Fé, 45
4753-198 Almeida                                                                                                                                        
NorTravel
                                                                                                          Rua da Conceição, 291
                                                                                                          1602-213 Lisboa

Almeida, 17 de Maio de 2011

Assunto: não cumprimento do contrato da viagem de finalistas

Ex.mos  Senhores,

Vimos, por este meio, comunicar a V.Ex.as  que, na sequência de uma viagem de avião entre Portugal  e Andorra, ao chegarmos ao local começámo-nos a aperceber de que estavam em falta algumas das cláusulas assinadas no contrato.
Logo no início, não estava presente o autocarro no local e hora combinados, que nos iria transportar até Lisboa. Visto que não estava presente, fomos obrigados a recorrer a táxis, o que nos custeou imenso, mas permitiu que não perdêssemos o voo.
O problema seguinte surgiu quando chegámos a Lisboa e fomos recebidos por um funcionário de outra agência, em vez de sermos recebidos por um coordenador da agência contratada. Conforme foi acordado, o programa de viagem por nós escolhido contemplava vários direitos tais como massagens de 5 minutos depois das aulas de ski, livre-trânsito para festas e DJ sets diários, bem como um diploma do curso de ski, no entanto apenas tivemos acesso a um programa básico que não incluía nenhum destes extras. Nas aulas de ski, fomos inseridos em níveis avançados, embora a entidade organizadora fosse antecipadamente avisada de que todos éramos de nível principiante.
Para finalizar todos estes problemas, nem sequer tivemos acesso aos recibos do pagamento da viagem.

Portanto, cabendo a V.Ex.as  assumir a responsabilidade de todos os problemas e falhas da nossa viagem de finalistas, vimos, por este meio, exigir que sejamos indemnizados pelo programa básico que nos foi apresentado (o programa mais barato) de modo  a que nos seja devolvido o restante dinheiro. Exigimos também que sejamos contactados dentro de cinco dias para a resolução do problema.

Sem outro assunto, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

                                                                                                 O representante dos finalistas,

(Filipa Arrepia)
                                                                                                                            

Anexos: recibo do custo da viagem de táxi

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Reclamação (Maria Figueiredo)


Comissão de finalistas da Escola Secundária de Barcelos
Av. Luís António, 47
6466-217- Barcelos
Travel Viagens
Rua Afonso Henriques, 100
6640-322-Lisboa
Lisboa, 6 de Outubro de 2011
Assunto: Deficiências na organização da viagem de finalistas
Ex mos. Senhores (as),
Vimos, por este meio, comunicar a V. Exas. que, na sequência de uma viagem de finalistas de Barcelos – Lisboa, que se iniciou às 09h00 e terminou às 09h00 do dia seguinte do passado dia 16 de Abril, no decorrer da viagem e das actividades planeadas houve contratempos não esperados.
Apesar da simpatia e disponibilidade dos vossos serviços, a viagem e as atividades não puderam ser realizadas como esperado. A verdade é que o transporte não estava no lugar marcado, e daí a necessidade de contactarmos um táxi; quando chegámos a Lisboa, a recepção foi realizada por um coordenador de outra agência; tivemos apenas acesso ao programa básico (mais barato), que não incluía nenhuma das actividades planeadas antes da viagem; nas aulas de ski, fomos inseridos no nível avançado, quando antecipadamente avisamos que todos éramos principiantes; e não nos foram fornecidos os recibos do pagamento da viagem.
No entanto, cabendo a V. Exas. assumir a responsabilidade pelas contrariedades sucedidas, vimos, por este meio, exigir que nos indemnizem pelos inconvenientes, com a restituição da viagem planeada inicialmente ou a devolução do montante pago pela viagem. Caso não recebamos nenhuma comunicação da vossa parte nesse sentido, num prazo máximo de quinze dias, recorreremos à via judicial para a defesa dos nossos direitos.
Sem outro assunto de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos e subscrevemo-nos:
Comissão de finalistas
Raul Saraiva
(Presidente da comissão)
Anexos: cópia do contrato da viagem.

Reclamação (Inês Aveiro)


Finalistas da Escola D. Maria I
Rua da Batalha, 59
499-991 Coimbra
AOV(Agência organizadora de viagens)
Rua Amadora, 342
3990-721 Lisboa
Coimbra, 7 de Março de 2011
Assunto: Má organização da viagem Lisboa – Andorra.
Caros Senhores,
Vimos, por este meio, comunicar a Vossas Excelências que, na sequencia das viagens Coimbra - Lisboa e Lisboa – Andorra, que tiveram inicio no dia 8 de fevereiro de 2011 pelas 08:35 horas e tiveram  fim dia 13 de fevereiro de 2011, foram observadas várias irregularidades, começando na viagem  Coimbra – Lisboa, estava acordado um autocarro para nos transportar até Lisboa e esse autocarro não compareceu tivemos então de nos deslocar de táxi até Lisboa outra das irregularidades foi termos sido recebidos por um funcionário de outra agência, estando acordado ser um funcionário da agência contratada que nos iria receber. Estamos a reclamar também pelo facto de termos escolhido um programa de viagens que contemplava 5 minutos de massagens depois das aulas de ski, livre-trânsito para festas e DJ sets diários e também um diploma do curso de ski, coisas a que não tivemos direito tivemos direito apenas a um programa básico que não incluía nenhum destes benefícios. Também ficámos muito insatisfeitos por termos sido inseridos em níveis diferentes nas aulas de ski, sendo que nós informamos antecipadamente que todos éramos principiantes, ficámos ainda mais insatisfeitos por não nos terem fornecido os recibos do pagamento da viagem.
Pedimos, assim, que nos seja dada uma indemnização ou um reembolso do dinheiro que gastámos no táxi. Pedimos que nos indemnizem no valor de 800 euros pelos inconvenientes que nos fizeram passar. Caso não recebamos nenhuma resposta da vossa parte, num praso máximo de 15 dias, iremos recorrer á via judicial.
Assim nos despedimos com os melhores cumprimentos,
Finalistas da Escola D. Maria I
                                                                                                                   Artur Vilela
(Representante dos Finalistas)

Reclamação (Catarina Gabriel)


Comissão de Finalistas da
 Escola Secundária de Leiria
Rua das Eiras de Baixo, 15
8765 – 333 Leiria
                                                                       AM (Agência Marroquina)
Rua da Liberdade, 55
7550 – 115 Porto

Leiria, 10 de Março de 199

Assunto: Não comprimento do contrato de finalistas.

Ex. mos Senhores,
Vimos, por este meio, comunicar a V. Ex.as que o programa de finalistas que nós, finalistas, comprámos no passado dia 4 de Janeiro, não foi cumprido devidamente.
Deste modo, o primeiro problema que sucedeu foi a falta de transporte para o lugar onde se encontrava o autocarro que nos levou a Lisboa, o que nos obrigou a recorrer a um táxi. Em Lisboa, em vez de sermos recebidos por um coordenador da vossa agência, fomos recebidos por um funcionário de uma outra agência. A verdade é que o programa que nós escolhemos contemplava massagens de cinco minutos depois das aulas de ski, livre-trânsito para festas e DJ sets diários, bem como um diploma do curso de ski, mas infelizmente só tivemos acesso ao programa básico (mais barato), que não incluía nenhum dos extras referidos. Nas aulas de ski, fomos inseridos em níveis diferentes, alguns mesmo no nível avançado, embora tivéssemos informado antecipadamente a organizadora de que todos nós éramos principiantes. Um último problema, mas não menos importante, foi o facto de não nos terem fornecido os recibos do pagamento da viagem.
Logo, cabendo a V. Ex.as assumir a responsabilidade pelos problemas que sucederam com o programa que nós, finalistas, comprámos , vimos, por este meio, exigir que nos indemnizem, no valor de 999 euros, que é metade do valor que pagámos pelo programa. Se eventualmente não recebemos nenhuma comunicação da vossa parte nesse sentido, num prazo máximo de dez dias, recorreremos à via judicial para a defesa dos nossos direitos.
Sem outro assunto de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos e subscrevemo-nos,

Representante dos finalistas
Daniela Correia

            Anexo: Recibo do táxi.

Reclamação (Catarina Moreira)


Comissão de Finalistas da Escola Secundária de Coimbra
Rua da Casa Mal-Assombrada Nº 49
3990 – 125 Coimbra
AVF (Agência de Viagens de Finalistas)
Avenida das Ruas Sem Fim Nº 18
1600 – 649 Lisboa
Coimbra, 19 de Setembro de 2009
Assunto: Problemas no transporte e na organização das actividades escolhidas no programa

            Exmos. Senhores,
            Vimos, por este meio, contactar os responsáveis pelo programa oferecido ao grupo de Finalistas da Escola Secundária de Coimbra, para reclamar o serviço que nos foi prestado, o mesmo serviço que nos deixou descontentes durante toda a viagem.
            Para começar, o programa informava que o grupo teria um autocarro à espera no ponto de encontra. Tal não aconteceu e como consequência tivemos de apanhar um táxi. Infelizmente, os problemas não pararam por aí. Aquando da nossa chegada a Lisboa, deveria estar um coordenador da vossa agência à nossa espera, o que não aconteceu. No lugar do coordenador, encontrámos um funcionário de uma agência desconhecida. O que nos deixou mais surpreendidos foi o facto de termos escolhido um programa que dispunha de massagens de duração de cinco minutos após as aulas de ski, tal como livre-trânsitos para festas e DJ sets diários e ainda um diploma de curso de ski. Em vez disso, fomos recebidos com um programa básico, mais barato, que não correspondeu à compra realizada. Para além disso, ainda fomos todos colocados em níveis diferentes do curso de ski, embora tivéssemos informado a organizador que éramos todos principiantes. Como se ainda não bastasse, não recebemos os recibos dos pagamentos da viagem.
            Sendo a agência responsável pelo serviço prestado, vimos assim por este meio exigir que nos seja pago a diferença entre o programa básico que usufruímos durante a viagem e o momento da viagem que realmente pagámos. Se tal não acontecer num espaço de 15 dias, correremos à via judicial para defender os nossos direitos.
            Sem mais assuntos, apresentamos os nossos melhores comprimentos
           
            Comissão de Finalistas da Escola Secundária de Coimbra

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reclamação (Ana Rita)


Comissão de Finalistas de Setúbal
Rua da Fonte Brilhante, 13
4444 – 222
Agência de viagens AVI
Rua estreita, 29
6413 – 243 Évora

Setúbal, 6 de agosto de 2007

Assunto: descontentamento com o atendimento da agência na viagem de finalistas.

   Ex. mos senhores,

        Vimos, por este meio, comunicar a V. Exas os problemas ocorridos durante a viagem de finalistas causados pela agência AVI. A comissão não teve transporte para transportar os finalistas como estava de acordo e tivemos que recorrer à utilização de transportes públicos. Ao regressarmos a Lisboa, não tivemos uma recepção por um coordenador da agência, mas sim por um funcionário de uma agência não contratada pela comissão de finalistas. Não tivemos direito a usufruir das actividades programadas, mas sim outras actividades que não continham nada que a comissão desejava. A organização das aulas de ski estava informada de que todos os elementos do grupo pertenciam ao mesmo nível de aprendizagem. A comissão não recebeu os recibos do pagamento da viagem.
     Esta não foi a viagem que os elementos desejavam nem a que estava no acordo realizado com a agência onde nos foi dada uma garantia de uma boa viagem na qual investimos um valor monetário bastante alto.
      Assim apresentadas as razões pelas quais estamos a comunicar, gostaríamos de receber o valor monetário gasto nos transportes públicos e o recibo de pagamento da viagem, poi, não decorreu como estava no contrato assinado com a agência. Caso não seja feita a devolução do dinheiro, a comissão recorrera à via judicial e anunciara publicamente a queixa. Juntamente com este documento envia-mos recibos do valor dos bilhetes dos transportes públicos.
 Com os melhores cumprimentos!


                                                                                         A Comissão de Finalistas
                                                                                                                    ( Representante da comissão )

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Soneto (muito atual) de José Régio

Caricatura de Régio
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.


Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,


Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
  

sábado, 29 de outubro de 2011

A ignorância em estado puro


          Quem é que disse que o grau da ignorância e da estupidez tinha sido revelado pelos concorrentes de Secret Story?
          De facto, quando pensávamos, após tomarmos conhecimento de que a África se situa a norte de Portugal, que nenhuma outra afirmação de ignorância nos poderia surpreender, eis que o ministro Miguel Relvas vem afirmar que a Noruega pertence à União Europeia. Ninguém deu pela sua adesão, nem os próprios noruegueses, mas, se o senhor ministro o afirma, é porque deve ser mesmo assim.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Modalidade (G 2011 - 2)


1. Atente nas frases seguintes.
a) O Benfica, felizmente, conseguiu derrotar o Beira-Mar.
b) Credo! Que desenlace dramático teve a peça de teatro!
c) O Rafael fala, seguramente, demais durante as aulas.
d) Talvez o Glorioso volte a ser campeão europeu.
e) É lamentável que a Sónia use o telemóvel nas aulas de culinária!
f) Seria fantástico se o Valente soubesse tirar fotografias decentes à namorada.
g) O António pode praticar hipismo aos fins de semana.
h) A Sofia já deve ter lido alguns capítulos de Os Maias, visto que se referiu a aspetos da obra numa das últimas aulas.

1.1. Identifique a modalidade existente em cada frase e o respetivo valor.

1.2. Explicite, em cada uma delas, os elementos linguísticos que realizam a modalidade. Observe o exemplo.
a) A modalidade é construída através do recurso ao advérbio de frase «felizmente».

1.3. Reescreva cada uma das frases de 1., orientando-se pelas seguintes instruções:
a) marca de valor modal de possibilidade (negativa);
b) reconstrução da exclamativa com um verbo modal de probabilidade (negativo);
c) construção de valor de possibilidade numa frase de tipo interrogativo;
d) marca de valor de probabilidade, com introdução de um advérbio;
e) introdução de um verbo que marque a modalidade epistémica da dúvida;
f) atribuição de valor modal de certeza;
g) indicação da modalidade apreciativa, recorrendo a adjetivação com valor afetivo;
h) atribuição de valor modal epistémico de certeza.

2. Leia os seguintes excertos (Com textos 11 – Caderno de Atividades):
a) «Antes, porém, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi também agora as vossas repreensões.» (Padre António Vieira, in Sermão de Santo António aos Peixes).
b) «São piores os homens que os corvos.» (idem).
c) «Madalena – Que entre. E vós, Miranda, tornai para onde vos mandei; ide já, e fazei como vos disse.
Jorge – (Chegando à porta da direita) – Entrai, irmão, entrai. (O romeiro entra devagar.) Esta é a senhora D. Madalena de Vilhena. É esta a fidalga a quem desejais falar?
Romeiro – A mesma. (A um sinal de Frei Jorge, Miranda retira-se.)» (Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa).
d) «[Basílio] Olhava-a [Luísa] com uma suplicação.
‑ Que é?
‑ É que venhas comigo ao campo. Deve estar lindo no campo.» (Eça de Queirós, in O Primo Basílio).
e) «E a tisica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!» (Cesário Verde, “Contrariedades”).
f) «(…) Traíste um amigo teu… Nada de equívocos! Tu declaraste bem alto a tua amizade pelo Cohen. Traíste-lo, tens de aceitar a lei: se ele te quiser matar, tens de morrer. Se ele não quiser fazer nada, tens de ficar de braços cruzados. (…)» (Eça de Queirós, in Os Maias).
g) «Não se pode exigir que as novas gerações vivam o 25 de abril como aqueles que sofreram a ditadura e a ela se opuseram.» (excerto de um discurso político de Manuel Alegre).
h) «Esta é uma verdadeira tragédia – se as pode haver, e como só imagino que as possa haver, sobre factos e pessoas comparativamente recentes.» (Almeida Garrett, excerto de Memória ao Conservatório Real).

2.1. Preencha o quadro que se segue, transcrevendo segmentos dos enunciados apresentados em 2. que exemplifiquem as formas de modalidade.

Tipos de modalidade e respetivos valores
Exemplos textuais
Apreciativa

Deôntica
Valor de obrigação

Valor de permissão

Epistémica
Valor de certeza

Valor de possibilidade

Valor de probabilidade


3. «Somos nós que fazemos o nosso futuro.» (discurso de Obama)

3.1. Modifique a frase, de modo a construir uma modalização de:
a) constatação;
b) certeza;
c) suposição;
d) apelo;
e) obrigação;
f) possibilidade;
g) dúvida.

. Correção da ficha [aqui].

Discurso de Obama - Correção do questionário


1. Atente no primeiro parágrafo.

1.1. Identifique o auditório do discurso.

            O auditório é constituído pelos alunos de uma escola americana do estado do ___, que se encontram de regresso às aulas após as férias.

2. No segundo parágrafo, o orador apresenta o seu exemplo pessoal.

2.1. Clarifique a forma como esse exemplo capta a adesão do auditório.

            O orador refere-se ao sacrifício que fazia para estudar (levantar-se cedíssimo, adormecer em cima da mesa, a falta de recursos financeiros, os esforços e a dedicação da mãe…) de modo a aproximar-se do auditório, procurando criar cumplicidade com ele.

2.2. Mencione outra estratégia usada para criar cumplicidade com os ouvintes.

            O orador afirma a sua compreensão perante o facto de as férias dos alunos terem terminado e estes se encontrarem de regresso às aulas.

3. Leia o terceiro parágrafo e identifique o tema do discurso.

            O tema do discurso é a educação escolar.

4. Sintetize o conteúdo do parágrafo seguinte.

            O orador refere-se à responsabilidade dos professores, dos pais e do governo na educação dos estudantes.

5. De seguida, é definida a tese do discurso. Identifique-a.

            A tese defendida é a responsabilidade de cada aluno no seu sucesso escolar (o sentido de responsabilidade de cada estudante determina o seu sucesso educativo).

6. A partir da linha 31, o orador introduz o primeiro argumento que sustenta a sua tese.

6.1. Explicite-o.

            De acordo com o primeiro argumento, cada aluno é bom nalguma coisa e é a escola que ajuda a descobrir em quê.

6.2. De seguida, é elencado um conjunto de diversas atividades. Explicite o significado dessa enumeração.

            A enumeração exprime o pensamento do orador, segundo o qual só estudando será possível descobrir e desenvolver o talento que cada um possui.

7. Seguem-se o segundo e o terceiro argumentos.

7.1. Clarifique-o segundo.

            O esforço e o estudo de cada aluno são muito importantes para a sua realização pessoal, para o seu futuro. O esforço individual de cada aluno contribuirá, igualmente, para o desenvolvimento do seu país, graças aos conhecimentos e às competências adquiridas no presente, na escola.

7.2. A que corresponde a ausência de esforço, de trabalho e de estudo por parte dos alunos?

            A ausência de estudo e de esforço corresponde à desistência de si próprio e do seu país.

8. Após a apresentação dos argumentos iniciais, o orador contra-argumenta.

8.1. Explicite o primeiro contra-argumento.

            O orador contra-argumenta com a dificuldade de os alunos obterem bons resultados escolares (“Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola.”), devido a dificuldades e problemas pessoais (falta de oportunidades, de orientação e acompanhamento…).

8.1.1. Comente o exemplo apresentado para sustentar a contra-argumentação.

            O orador apresenta o seu exemplo pessoal, o de alguém que foi criado com dificuldades pela mãe, após ter(em) sido abandonado(s) pelo pai, e que sentiu também dificuldades nos seus estudos.

8.1.2. De que modo é refutado?

            O orador afirma que as circunstâncias da vida pessoal não servem de desculpa para a falta de estudo. E acrescenta que cada um, em razão da sua conduta e do seu esforço, constrói o seu destino.

8.1.2.1. O orador socorre-se de novo exemplo para ilustrar a refutação do contra-argumento. Clarifique-o.

            O orador socorre-se, novamente, de um exemplo biográfico ao aludir às dificuldades experimentadas pela primeira dama, que não a impediram de estudar e de ter sucesso.

9. Posteriormente, é apresentado um outro argumento. Explicite-o.

            O orador defende que é necessário que os alunos tenham objetivos (“É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objetivos para os seus estudos…”) e se esforcem para os alcançar.

9.1. De imediato, contra-argumenta novamente. De que forma?

            A televisão fomenta a crença no sucesso fácil, na obtenção de riqueza e sucesso sem trabalho (“Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar…”).

9.1.1. De que modo é refutado este contra-argumento?

            Obama afirma que o sucesso é difícil de alcançar, pois exige persistência e aprendizagem com os falhanços. Só desta forma é possível superar os insucessos e prosseguir.

9.1.1.1. Aponte os exemplos de que Obama se socorre para fundamentar a refutação.

            Obama refere que os exemplos de J. K. Rowling, que viu a publicação do primeiro livro da série Harry Potter ser rejeitado doze vezes, e do basquetebolista Michael Jordan, que fez das suas falhas e dificuldades um trampolim para o sucesso, persistindo e nunca desistindo (“Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido.”). No fundo, eles aprenderam com os erros, voltando a tentar e agindo de forma diferente, para não incorrerem no mesmo erro.

10. Prestes a concluir o discurso, o orador dirige uma exortação aos ouvintes. Especifique-a.

            O orador exorta os alunos a questionarem, a procurarem ajuda, para crescerem e evoluírem.

11. A conclusão de um discurso deve apresentar, por um lado, uma súmula impressiva dos melhores argumentos e, por outro, apelar à emoção do auditório e deixar neste uma forte impressão, de modo a persuadi-lo e a conquistá-lo em definitivo.

11.1. Analise a conclusão do discurso de Obama em função dos objetivos acima enunciados.

            Na conclusão, de facto, é feito um resumo dos argumentos desfilados ao longo do discurso, em forma de apelo, destacando o esforço do governo para melhorar as condições de aprendizagem e a necessidade de os alunos se empenharem. Por outro lado, o orador apela aos estudantes que se esforcem e empenhem, para que as suas famílias e o país possam orgulhar-se deles.

12. Lido o discurso, indique o objetivo que está na sua base.

            O objetivo do discurso é consciencializar os estudantes da sua responsabilidade no sucesso ou insucesso escolar.

13. O discurso é de natureza política. Enumere três aspetos que configuram essa natureza.

            Em primeiro lugar, o orador é um político – é o presidente dos Estados Unidos da América; depois, o tema do discurso é a educação; em terceiro lugar, o lugar (uma escola) e a data (o início do ano letivo) em que é produzido; por último, possui grande destaque mediático, visto que foi transmitido para todas as escolas dos EUA.

14. Delimite uma Introdução, um Desenvolvimento e uma Conclusão.

. Introdução (l. 1 até “… pela sua própria educação.”) – Apresentação do tema do discurso.

. Desenvolvimento (“Todos vocês são bons (…)” até “… é do vosso país que estão a desistir.”) ‑ Argumentação e exemplificação.

. Conclusão (“Por isso hoje quero perguntar-vos…” até ao final) – Apelo e síntese final.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Questionário (Discurso de Obama)


Discurso do Presidente Obama aos Estudantes,
na Abertura do Ano Escolar

QUESTIONÁRIO


1. Atente no primeiro parágrafo.

1.1. Identifique o auditório do discurso.

2. No segundo parágrafo, o orador apresenta o seu exemplo pessoal.

2.1. Clarifique a forma como esse exemplo capta a adesão do auditório.

2.2. Mencione outra estratégia usada para criar cumplicidade com os ouvintes.

3. Leia o terceiro parágrafo e identifique o tema do discurso.

4. Sintetize o conteúdo do parágrafo seguinte.

5. De seguida, é definida a tese do discurso. Identifique-a.

6. A partir da linha 31, o orador introduz o primeiro argumento que sustenta a sua tese.

6.1. Explicite-o.

6.2. De seguida, é elencado um conjunto de diversas atividades. Explicite o significado dessa enumeração.

7. Segue-se o segundo argumento.

7.1. Clarifique-o.

7.2. A que corresponde a ausência de esforço, de trabalho e de estudo por parte dos alunos?

8. Após a apresentação dos argumentos iniciais, o orador contra-argumenta.

8.1. Explicite o primeiro contra-argumento.

8.1.1. Comente o exemplo apresentado para sustentar a contra-argumentação.

8.1.2. De que modo é refutado?

8.1.2.1. O orador socorre-se de novo exemplo para ilustrar a refutação do contra-argumento. Clarifique-o.

9. Posteriormente, é apresentado um outro argumento. Explicite-o.

9.1. De imediato, contra-argumenta novamente. De que forma?

9.1.1. De que modo é refutado este contra-argumento?

9.1.1.1. Aponte os exemplos de que Obama se socorre para fundamentar a refutação.

10. Prestes a concluir o discurso, o orador dirige uma exortação aos ouvintes. Especifique-a.

11. A conclusão de um discurso deve apresentar, por um lado, uma súmula impressiva dos melhores argumentos e, por outro, apelar à emoção do auditório e deixar neste uma forte impressão, de modo a persuadi-lo e a conquistá-lo em definitivo.

11.1. Analise a conclusão do discurso de Obama em função dos objetivos acima enunciados.

12. Lido o discurso, indique o objetivo que está na sua base.

13. O discurso é de natureza política. Enumere quatro aspetos que configuram essa natureza.

14. Delimite uma Introdução, um Desenvolvimento e uma Conclusão.
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